Grupo 14D Guilherme F. S. Silva 04/15065 Paula Bentes de Mello 04/35422

1. Universidade de Brasília - UnBDisciplina: Administração de Recursos Materiais – ARMTurma: C (Ter/Quin 14:00h - 15:50h)Data: 18.11.2008 • Grupo 14D • Guilherme F. S. Silva 04/15065 • Paula Bentes de Mello 04/35422 • Vanessa Paiva Dias 04/95255 • Pâmela Carrasco Costa 05/22309 • Hellen Costa Brito 05/33912 • Thiago Mendes Ferreira 05/94008

3. A empresa foco do projeto é a Serenata de Natal, que é uma organização que tem como objetivo distribuir alegria, através da música, e donativos, como alimentos, brinquedos, entre outros no final de ano. A Serenata de Natal é formada por voluntários que se reúnem semanalmente para ensaios do coral e para recolher os donativos que são distribuídos durante visitas a locais como asilo, creches, hospitais e etc. A organização possui um esquema de recolhimento, armazenagem e distribuição bastante similar aos de empresas com fins lucrativos, esse processo consiste basicamente em: recolher os alimentos que são doados, armazenar os alimentos em locais adequados e a distribuição adequada conforme a demanda de cada local visitado (por exemplo, em uma creche serão distribuídos brinquedos).

4. Os próprios voluntários do coral doam parte do que é arrecadado, mas a maior parte das doações é feita pela comunidade: prefeituras de quadras, empresas, ONGs, instituições. Esses donativos são encaminhados à Universidade de Brasília, onde são armazenados, separados e preparados para a distribuição. Entre Setembro e Dezembro, a Serenata de Natal se apresenta e realiza a entrega dos donativos arrecadados em entidades carentes do DF, e nos dias próximos ao Natal, agradece Brasília com apresentações nas instituições colaboradoras e quadras residenciais.

5. Os principais produtos arrecadados pela serenata de natal são roupas, brinquedos, alimentos, material de limpeza, material de higiene, fraldas geriátricas e agasalhos. Esse tipo de material foi escolhido em função dos diferentes tipos de clientes que são atendidos pela organização. Fraldas geriátricas são demandadas pelos asilos, brinquedos são demandados por creches e orfanatos. Os demais materiais, como, por exemplo, os alimentos, são demandados por todos os clientes. Os únicos clientes que não recebem donativos são os hospitais, no entanto, eles também possuem demandas, que são a alegria que a música de natal proporciona aos pacientes e o prazer de um animado bate-papo, principalmente na ala pediátrica.

6. A Serenata de Natal possui duas principais formas de arrecadar os donativos que serão entregues às comunidades carentes: pelos próprios coralistas e por outras instituições.

7. Os primeiros fornecedores, os coralistas, fazem a sua entrega de donativos em duas etapas: a inscrição e a preparação para as apresentações nas instituições.

8. Após algumas semanas de treino das primeiras músicas, iniciam-se as apresentações. Isso ocorre na semana do dia das crianças, em outubro. Tem-se a partir daí, o início do esvaziamento dos estoques, com a saída dos alimentos e dos brinquedos, já que o público a ser atendido são as crianças (em homenagem ao seu dia) de creches e orfanatos. Com a saída desse material, inicia-se o novo período de arrecadação. A partir de então, as apresentações serão freqüentes, o que causa um giro de estoque maior.

9. Nesse momento são solicitados todos os tipos de materiais, inclusive os alimentos, que começam a se esgotar dos estoques. Há um giro muito maior, pois há apresentações praticamente todos os finais de semana. Cabe lembrar que os fornecedores fazem as entregas durante os ensaios, normalmente no início do ensaio, no momento de responder colocar a presença na chamada. Nessa hora também é feito o controle dos fornecedores que já fizeram a sua doação.

10. Os segundos fornecedores são as instituições, como, por exemplo, as prefeituras das quadras de Brasília. A organização da serenata envia cartas pedindo colaboração para o projeto social. A contribuição é grande, no entanto, nem sempre as quadras fazem as entregas diretamente na UnB. Nesse caso, o procedimento para o recolhimento dos donativos, mais uma vez, depende da colaboração dos voluntários.

11. Dependendo da quantidade doada, junta-se um grupo com dois ou três carros, que vão em comboio ao local de recolhimento. O material é então acomodado nos carros e transportado à UnB para a estocagem.

12. A estocagem - este é um dos problemas que a Serenata de Natal enfrenta, pois não existe um lugar fixo para a acomodação dos donativos recebidos. Após recolhidos durante os ensaios, os donativos são levados de carro (normalmente o carro dos membros da organização e dos coralistas que ficam para ajudar) para a sala de estoque. Lá eles são armazenados e ficam aguardando até o dia de sua separação.

14. A distribuição - no dia das apresentações, o material já está devidamente separado e pronto para ser entregue. Para facilitar o transporte dos donativos da sala até o ônibus, é feita uma bela corrente, onde os voluntários unem as suas forças para acelerar o processo. O donativo é recolhido na sala por uma pessoa, que o entrega para a pessoa ao lado, que entrega para a outra e assim sucessivamente. Portanto, de mão em mão, o donativo se desloca da sala até chegar ao ônibus. Dessa forma o processo é rápido, animado, e nenhuma pessoa se cansa carregando pesos, pois cada coralista carrega os donativos por apenas alguns segundos.

17. Conclusão: Este trabalho procurou retratar o andamento das atividades desenvolvidas pelo grupo Serenata de Natal, grupo surgido em 1981, formado por amantes da música cujo objetivo era semear a alegria, cantando para os amigos que não podiam passar o Natal com seus familiares de outros estados. O coral se transformou em um dos eventos culturais mais tradicionais de Brasília e do Distrito Federal, fazendo parte desde então, do calendário natalino da cidade.

18. Demonstramos o modo em que os donativos arrecadados pela Serenata de Natal, desde o fornecedor primário, as pessoas que fazem as doações, ao consumidor final, os beneficiários, ou seja, o “gerenciamento” dos produtos realizado, a estocagem, a distribuição nos mais diversos locais carentes em que o grupo realiza suas apresentações. De modo que, até certo ponto, esse processo de gestão de suprimento realiza-se conforme a necessidade do “cliente”, os beneficiários, necessitados de ajuda, não só de alimentos não perecíveis, como também de vestimenta, materiais de limpeza, brinquedos, entre outros donativos arrecadados junto à comunidade.