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Agindo intencionalmente vs. conscientemente

Agindo intencionalmente vs. conscientemente. Fred Adams & Annie Steadman \. Ações podem ser: Intencionais (dizer seus votos de matrimonio, assinar seu nome) “ Unintentional ” (pisar no pé do passageiro do metro, se acidentar) Não-Intencional (tremer de nervoso).

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Agindo intencionalmente vs. conscientemente

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Presentation Transcript


  1. Agindo intencionalmente vs. conscientemente Fred Adams & Annie Steadman \\

  2. Ações podem ser: • Intencionais (dizer seus votos de matrimonio, assinar seu nome) • “Unintentional” (pisar no pé do passageiro do metro, se acidentar) • Não-Intencional (tremer de nervoso)

  3. Ações intencionais: se tornam intencionais por serem causadas (ou mantidas) por uma intenção. • Intenção de A causa --> A-ndo (Com a intenção de casar, S diz “sim” ao dizer os votos) • Unintentional (Não-intencional) A-ndos sem a intenção de A ou a intenção de A causa alguma coisa que não era pretendida (B-ndo). • Ex. S tem a intenção de fazer alguém rir, mas, ao invés disso, os ofende quando diz o que queria. • Ou, a tremedeira de S irrita Y, mas S não percebe a tremedeira.

  4. Chamemos o entendimento de que A-ndo se torna intencional quando causado (e/ou) mantido pela intenção de A de “Viés Simples” • Defendido por: (Adams, 1986, McCann 1986) • Rejeitado por: (Bratman, 1987; Harman, 1976; e Mele, 1992)

  5. Joshua Knobe (2004) • Afirma ter suporte empírico para defender que o “Viés Simples” é falso. • Examinaremos essa evidência, fornecendo uma alternativa para interpretá-la, e fornecendo também uma evidência empírica que sustente nossa interpretação.

  6. Dados experimentais de Knobe • No primeiro experimento de Knobe, ele entregou formulário para 78 pessoas que estavam passando um tempo em um parque público de Manhattan. Os participantes foram aleatoriamente designados para uma de duas condições: uma condição de “prejuízo” ou uma condição de “ajuda”. Os participantes liam mensagens sobre ações que diferiam apenas pelo fato de um ator ajudar ou prejudicar o meio ambiente. A mensagem de dano era como se segue:

  7. O vice-presidente de uma companhia foi até o presidente do conselho e disse: • “Estamos pensando em iniciar um novo programa. Ele nos ajudará a aumentar os lucros, mas será danoso ao meio ambiente” • O presidente do conselho respondeu: “Não me importo com o danos ao meio ambiente. Quero apenas fazer com que tenhamos mais lucro possível. Vamos começar o novo programa”. • Eles começaram o novo programa. Com certeza, o meio ambiente foi prejudicado. • Na mensagem de “ajuda”, Knobe deu o mesmo cenário, substituindo a palavra “dano” pela palavra “ajuda” (“ajudando”).

  8. Resumo dos resultados

  9. Primeiro: a assimetria é impressionante, mas por que ela existe? • Segundo: Knobe explica a assimetria “giving up” o Viés Simples.

  10. Knobe sugere que o indivíduo tenha um conceito central de ação intencional que inclua uma abertura para se as consequência de uma ação são moralmente boas ou má ao decidir se as ações foram moralmente desempenhadas. • Knobe sustenta que esse resultado mostrou que o conceito popular de ação intencional paira em face do Viés Simples…considerasse que CEO não tem a intenção de ajudar ou prejudicar o meio ambiente.

  11. Knobe replica os resultados com uma segunda mensagem: • Um tenente estava conversando com um sargento. O tenente deu a ordem: "Mande o seu batalhão para o topo da montanha Thompson.” • O sargento diz: “Mas se eu enviar meu batalhão para o topo da montanha Thompson, moveremos os homens direto pra linha de fogo inimiga. Alguns deles certamente irão morrer”. • O tenente respondeu: “Olha, eu sei que eles irão para linha de fogo e sei que alguns deles serão mortos. Mas não me importo com o que acontece com nossos soldados. Tudo que me importa é o controle da montanha Thompson”. • O batalhão foi enviado para o topo da montanha Thompson. Como esperado, os soldados foram levados à linha inimiga, e alguns deles foram mortos.

  12. A condição de ajuda foi substituída por “colocar os soldados em linha de fogo” com “retirá-los da linha de fogo” e “não serem assassinados”. • Novamente os resultados foram similares. Na condição de “prejuízo”, 77% disseram que o ator colocou intencionalmente os soldados na linha de fogo. Na condição de “ajuda”, 70% disseram que o ator não os colocou na linha de fogo intencionalmente.

  13. Explicação de Knobe: • Knobe declarou que os sujeitos, em geral, disseram que ”o agente era culpado (com uma indicação de 5.8, numa escala de 0-6) na condição de prejuízo, mas poucos elogiaram (indicador de 1.4) na condição de “ajuda”, e a quantidade de elogio ou culpa…foi relacionada com seus julgamentos sobre se, ou não, os efeitos foram produzidos intencionalmente” (7). • Em outras palavras, Knobe supôs que a assimetria no elogio e culpa estava relacionada com a assimetria nos julgamentos da intencionalidade das ações. “…eles parecem mais dispostos a considerar que o efeito foi produzido intencionalmente quando consideram o efeito “negativo” do que quando consideram o efeito “positivo””.

  14. Nossa explicação: • 1. Nenhum conceito popular de ação intencional está sendo acessado (contrário à Knobe) • (um conceito bem articulado é mais complexo do que a maioria das pessoas possuem ou precisam ter: considere os problemas que surgem dos desvios causais, ou na variação de habilidades) • 2. Algumas implicações pragmáticas do uso de falas intencionais e de sua função social no elogio ou culpa estão trabalhando na explicação da assimetria do julgamento popular • (pessoas já sabem que ações intencionais erradas são piores que as não intencionais… isso influencia seus julgamentos de culpa)

  15. Suspeitamos que o que ocorre na mente dos populares é que eles desaprovam a indiferença do presidente do conselho em relação ao prejuízo ao meio ambiente. Eles querem culpar a indiferença e sabem que sua indiferença é mais forte e efetiva para desencorajar tais atos se o presidente disser ter feito a ação intencionalmente. Eles associam a culpa à ação intencional (e “culpa” à “intenção”) Eles, provavelmente, não consideram se o presidente realmente tem (ou não) a intenção de prejudicar o meio ambiente.

  16. Denominamos isso de Pragmática da Fala Intencional • “Você fez isto intencionalmente” ou “Você fez isto de propósito” • Semanticamente implica: “Você teve a intenção da ação” • Pragmaticamente implica: “O que você fez estava errado”, “Você não deveria ter feito”

  17. O uso pragmático da linguagem intencional fornece ao falante a habilidade de sugerir ou implicar que o comportamento é errado e desencorajar este comportamento (sem que esteja explicitamente estabelecido ou semanticamente implicado). • Na condição “ajuda”: “S ajudou o meio ambiente intencionalmente” seria elogiada a ação (mas o sujeito não quer elogiar o CEO porque ele “não se importa com o meio ambiente”).

  18. Na condição de “prejuízo”: “S prejudicou o meio ambiente intencionalmente” seria culpada a ação do CEO porque ele “não se importava com o meio ambiente”. • Os indivíduos não tem qualquer teoria especifica de ação intencional, em mente, mas eles sabem que elogio ou culpa aumentam quando alguém age intencionalmente ou de propósito.

  19. Sugerimos (Adams & Steadman, 2004) que se apresentado com opções consistentes com o Viés Simples, as pessoas seriam propensos a escolher essas opções. Em particular, se forem dadas duas opções a elas: • (a) O presidente prejudicou o meio ambiente intencionalmente. • (b) O presidente conscientemente incorreu o risco de prejudicar o meio ambiente. • Entendemos que essas pessoas seriam, ao menos, propensas a escolher a declaração (b) como (a) .

  20. Nossos resultados empíricos • Nosso objetivo: desenvolver um experimento que… • possibilitasse a diferenciação entre o presidente prejudicando o meio ambiente “conscientemente” e o presidente fazendo isso “intencionalmente” • Pudesse testar a intuição dos indivíduos sobre a ação intencional num cenário moralmente neutro (assim, colocando questões sobre culpa ou elogio fora de cena)

  21. Nosso experimento • Os participantes foram 49 professores pesquisadores de verão da Universidade de Delaware • Eles foram aleatoriamente divididos em dois grupos.

  22. Mensagem – Grupo 1 • O vice-presidente de uma companhia se dirigiu ao presidente do conselho e disse: “Pensamos em começar um novo programa. Isso nos ajudará a aumentar nossos lucros, mas também ira prejudicar o meio ambiente” • O presidente do conselho respondeu: “Eu não me importo em prejudicar o meio ambiente. Quero, apenas, ter o máximo de lucro possível. Vamos começar o novo programa”. • Eles começaram o novo programa. Com certeza, o meio ambiente foi prejudicado.

  23. Questão – Grupo 1 • Por favor, selecione a melhorresposta: • A) O presidente do conselhoprejudicou o meioambienteintencional e conscientemente. • B) O presidente do conselhoprejudicou o meioambienteconscientemente (mas nãointencionalmente). • 80% A • 20% B

  24. Mensagem – Grupo 2 • O vice-presidente de uma companhia se dirige ao presidente do conselho e diz: “Estamos pensando em começar um novo programa. Ele nos ajudará a aumentar os lucros, mas também irá motivar a competição” (tip off the competition). • O presidente do conselho respondeu: “Não me importo com a competitividade. Quero apenas aumentar os lucros o máximo possível. Vamos começar o programa”. • Eles começaram o novo programa. Com certeza, a competitividade aumentou.

  25. Questão – Grupo 2 • Por favor, selecione a melhor resposta: • A) O presidente do conselho aumentou a competição intencional e conscientemente. • B) O presidente do conselho aumentou a competição conscientemente (mas não intencionalmente). • 29% A • 71% B

  26. Resumo dos resultados

  27. Conclusões • Quando a moralidade é removida da mensagem, a maior parte das respostas dos indivíduo está de acordo com nosso entendimento de Ação Intencional (eles pode facilmente distinguir ações consciente e ações intencionais) • Quando a moralidade está em jogo, implicações de elogio/culpa da linguagem intencional substitui julgamentos puros sobre intencionalidade em casos envolvendo questões morais (tal qual prejudicar o meio ambiente)

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