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O manuseio do desconforto respiratório no recém-nascido moderadamente pré-termo. Lawrence Miall, Sam Wallis published on February 28, 2011 Neonatal Intensive Care Unit, Leeds Teaching Hospitals NHS Trust, Leeds, UK Apresentação: André Gusmão-R3 –UTI Pediátrica
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O manuseio do desconforto respiratório no recém-nascido moderadamente pré-termo Lawrence Miall, Sam Wallis published on February 28, 2011 Neonatal Intensive Care Unit, Leeds Teaching Hospitals NHS Trust, Leeds, UK Apresentação: André Gusmão-R3 –UTI Pediátrica Coordenação: Carlos Albeto Zaconeta www.paulomargotto.com.br Brasília, 7 de junho de 2011 Unidade de Neonatologia do HRAS/SES/DF
A morbimortalidade nos recém-nascidos (RN) prematuros leves* (34-36) e moderados (32-33) é mais comum do que nos prematuros extremos (<28 semanas) • Os estudos com relação as bases fisiopatológicas dos distúrbios respiratórios são dependentes da população estudada ,da proporção de RN com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e os limites de ação de cada unidade cuidadora • O uso de esteróides pré-natal está associadocom a redução da SDRA (RR 0,66) e da necessidadede suporte respiratório (RR 0,80). • *também conhecidos como prematuros tardios
Grupo de pesquisa britânico publicou que num grupo de 19334 prematuros tardios , 24% apresentaram sinais de desconforto respiratório sendo: • 10,5% SDRA 8,6% VNI • 6,4% TTRN 6,6 % VM 2,8% VAF TTRN:taquipnéia transitória do recém-nascido VNI: ventilação não invasiva Vm: ventilação mecânica VAF: ventilação de alta frequência • O risco da SDRA aumenta aproximadamente o dobro por cada semana de gestação inferior a 37 semanas.
Causes of respiratory distress in moderately preterm infants • ▶ Respiratorydistresssyndrome • ▶ Transient tachypnoea of the newborn • ▶ Congenital pneumonia • ▶ Intrapartumasphyxia • ▶ Meconiumaspirationsyndrome • ▶ Pulmonaryhypoplasia • ▶ Pneumothoraxorpneumomediastinum • ▶ Pulmonaryhaemorrhage • ▶ Persistent pulmonary hypertension of the newborn • ▶ Congenitallungmalformation • ▶ Congenitaldiaphragmatichernia • ▶ Cysticadenomatousmalformation • ▶ Pleural effusion (isolated or with hydropsfetalis) • ▶ Congenitalheartdisease • ▶ Aspiration of secretions (oesophagealatresia), blood or milk • ▶ Neuromuscular disease (eg, congenitalmyotonicdystrophy) • ▶ Airwayobstruction • ▶ Inbornerrorofmetabolism • ▶ Thyrotoxicosis
Desenvolve dentro de 4 h do nascimento e piora ao longo das 24-36 h antes de melhorar ao longo dos próximos1-2 dias, muitas vezes coincidindo com diurese marcada. Falta da produção do surfactente alveolar. Imaturidade da arquitetura pulmonar. Instabilidade exagerada da caixa torácica
Atelectasias • Piora das trocas gasosas • V/Q (Efeito Shunt) • Insuficiência respiratória • Acidose respiratória
A produção de surfactante começa às 24-25 semanas e está maduro por 36-37 semanas. • Corticosteróides são recomendados em todas as ameaças de trabalho de parto prematuro entre 24 e 34 semanas e deve ser considerado em 35-36 semanas.
Distúrbio respiratório auto-limitado que ocorre nas primeiras horas do nascimento. • Aumento da concentração da epinefrina durante o trabalho de parto reduz a concentração de fluido pulmonar e ativa os canais de sódio para reabsorção.
Parto cesárea, principalmente se acontecer sem que o trabalho de parto tenha se iniciado. • Os sintomas são menos graves, quando comparados aos produzidos com a DMH. • Sexo masculino • Macrossomia • Mãe asmática
TTRN é essencialmente um diagnóstico de exclusão:SDRA ,Sepse e ICC devem ser descartados.
A incidência de pneumonia congênita e sepse aumenta com prematuridade, especialmente se houver ruptura prolongada de membranas hialinas • O Streptococo do Grupo B é o patógeno mais comum • Geralmente não é possível excluir a infecçãodesde a apresentação, pois pode mimetizar um quadro de SRDA e sepse, sendo em alguns casos necessário o tratamento empírico com antibióticos.
A relativa falta de surfactante entre 32-34 semanas rende ao pulmão imaturo diminuição da complacência , aumentando o risco de pneumotórax e pneumomediastino • Escape de ar pode acontecer espontaneamente ou ser secundário a ventilação com pressão positiva • Pequenos pneumotórax podem resolver espontaneamente
Oxigênio a 100% por vezes tem sido usado no tratamento de pneumotórax pequenos. No entanto a evidência de sua eficácia é pobre e dada a preocupação adicional de toxicidade do oxigênio nos RNs prematuros está contra-indicada. • Hipóxia, insuficiência respiratória e pneumotórax hipertensivo são indicações para inserir um dreno torácico. • No nosso centro usamos cateteres pigtailinserida pela técnica de Seldinger.
Observação: Diagnóstico do pneumotórax por Transiluminação
Hérnia diafragmática congênita , fistula traqueo-esofágica e MAC devem ser tratadas semelhantes em RN de termo, com administração precoce de surfactante se houver SDRA. • Estes diagnósticos devem ser suspeitados se verificar uma anomalia que tenha sido detectada. • Diagnóstico dever ser realizado perante a clínica e com Rx de tórax.
Patologias cardíacas devem serem suspeitadas quando há cardiomegalia persistente, pulsos anormais ou queda da saturação pós-ductal. • A pCO2elevada e alterações parenquimatosas no RX de Tórax sugerem mais provavelmente patologias pulmonares.
Síndrome de aspiração meconial é rara em prematuros e a presença de líquido esverdeado deve aumentar a suspeita de corioamnionite aguda, infecção por listeria ou atresia de duodeno. • O diagnóstico é feita por uma combinação de consolidação irregular no raio-x e aspiração de material anormal da traquéia após a intubação.
Doença neuromuscular como a distrofia congênita e miastenia gravis podem apresentar coincidentemente em prematuros tardios. Pistas de diagnóstico incluem exame neurológico anormal na mãe,polidrâmnio, movimentos fetais reduzidos e costelas osteopênicas no Rx de Tórax
Bebês prematuros exigem internação em uma uma unidade intensiva neonatal ou intermediária. • Anamnese completa; incluindo o pré-natal e suas intercorrências. O uso de esteróides e dados sobre infecção materna. • Exame físico; incluindo temperatura, pulso, freqüência respiratória e glicemia
Algorítmo para o manuseio do desconforto respiratório no recém-nascido moderadamente pré-termo
É comumente aceito como alvo de saturação de oxigênio em prematuros tardios a meta de 88-92% ( pH 7,25-7,35) • Cianose vsHipoxemia • Qualquer sinal de aumento do trabalho respiratório ou crescente necessidade de oxigênio sugere a necessidade para a instituição precoce de suporte de pressão positiva • Cuidados com hiperóxia:Retinopatia da prematuridade
A ventilação mecânica está fortemente associada com o desenvolvimento de displasia broncopulmonar (BPD) e também acarreta um risco de trauma local e infecção. • Utilizando da ventilação não invasiva sempre que possível há probabilidade de acarretar menos injúria ao pulmão desses RN prematuros.
CPAP oferece pressão expiratória final quereduz atelectasia, melhora capacidade funcional residual,e a função pulmonar e minimiza a carga de trabalho com melhorada relação (V / Q). • Reduz os quadros de apnéia obstrutiva e central e melhora a sincronização dos movimentos respiratórios. • CPAP é associado com diminuição da insuficiência respiratória e com menor mortalidade
Utiliza prongas nasais ou uma máscara para entregar respirações ciclados a tempo • As respirações são sincronizadas com esforços respiratórios da criança e promove(estimula) os reflexos respiratórios primários • Bipap alternativa a ventilação invasiva quando houver falência do Cpap? • Melhora a DBP?
Permite a entrega de ar aquecido e umidificado através de cânulas nasais de pequeno calibre com fluxo superior a 1l/min, sem causar o ressecamento das vias respiratórias, danos à mucosa, sangramento e aumento do risco de infecção que podem serem complicadores do alto fluxo oxigênio nasal • HHFNC parece ser bem tolerado, com menostrauma de vias aéreas relatado, a exposição ao ruído reduzido e cuidados de enfermagem muito mais fácil do que CPAP
Necessidades Peep >7 • FiO2 >40% • Insuf.Resp grave • pH<7,25 Intervenção precoce pode resultar num período VM menor
▶ Ventilação sincronizada ▶ Volume corrente satisfatório ▶ Tempo inspiratório adequado ▶ Peep ideal ▶ A hipercapnia permissiva
Muitos bebês prematuros precoces e tardios que receberam surfactante para SDRA grave, houve uma redução comprovada da mortalidade e da DBP. • Enquanto nos recém-nascidos prematuros extremos, é melhor prática para administrarsurfactante profilático logo após o nascimento. É mais difícil determinar quando ele é indicado em bebês mais maduros quando 60% dessas crianças irão se recuperar sem ventilação invasiva • O surfactante é contudo mais eficaz quando administrado precocemente e quando as exigências de oxigênio são menores que 40%.
Intubação • Surfactante • Extubação • Essa técnica permite surfactante precoce sem a necessidade de ventilação invasiva, evitando sedativos e uso de pré medicações. • Os bebês que recebem InSurE têm menos necessidade de ventilação mecânica,menos pneumotórax e menos DBP.
Antibióticos • Cafeína • Termoregulação • Fluidoterapia
OBRIGADO! Dr. Paulo R. Margotto e Dr. André Gusmão