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DOR NÃO ONCOLÓGICA EM PEDIATRIA 14 /08/2013. Sílvia Maria de Macedo Barbosa Unidade de Dor e Cuidados Paliativos Instituto da Criança – HCFMUSP silmmb@gmail.com. São Paulo- Fevereiro 2013. Definição Dor. Dor
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DOR NÃO ONCOLÓGICA EM PEDIATRIA14/08/2013 Sílvia Maria de Macedo Barbosa Unidade de Dor e Cuidados Paliativos Instituto da Criança – HCFMUSP silmmb@gmail.com São Paulo- Fevereiro 2013
Definição Dor • Dor • “Ë uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual atual ou potencial ou descrita em termos de tal lesão” • Dor Crônica • “Experiência de longo prazo que invade a vida do paciente, afetando seu comportamento , trabalho, atividades diárias, estado emocional, e interações sociais” Taxonomy Subcommittee for the IASP; Merskey H, et al. Pain. 1986(suppl 3):S1-226. MacFarlane BV, et al. Pharmacol Ther. 1997;75:1-19.
Como Classificar? • AAP (ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA): • Dor Aguda • Dor Crônica • Dores Recorrentes • Dores relacionadas a procedimentos • Dores relacionadas a doenças terminais
DORES MAIS PREVALENTES • CEFALEIA • DOR ABDOMINAL RECORRENTE • DOR TORÁCICA • DOR MÚSCULO ESQUELÉTICA • SÍNDROME DE DOR COMPLEXA REGIONAL
Queixa álgica mais frequente na população pediátrica; • A principal causa de cefaleia recorrente em crianças é a enxaqueca.
Anamnese • Início: quando e como • Caráter: pulsátil, emaperto, empressão, em peso, surda • Intensidade • Duração e frequencia • Fatoresdesencadeantes • Tratamentoutilizado • História familiar • Comorbidades ( depressão, epilepsia, distúrbios de sono) • Identificarpossívelabuso de analgésicos
Exame Físico • Pressão arterial • Palpação de crânio • Avaliaçãotemporomandibular • Percussão dos seios da face • Cavidade oral • Otoscopia • Fundo de olho • Movimentação ocular extrínseca • Sinais de irritaçãomeníngea
Anamnese sem sinais de alerta Exame físico geral normal Exame neurológico normal Cefaléia primária
Atenção: Cefaléia • de instalaçãosúbita • Alteração no padrão da dor • Progressivaoumuitofrequente de iníciorecente • Hemicranianafixa • Despertarnoturnoporcefaléiaousuaocorrenciaaodespertar • Distúrbiosagudos do comportamento • Associação com crises epilépticas • Após trauma de crânio • Ausência de respostaàterapeutica de rotina • Cefaléiaempacientes com doençassistêmicasquelevem a suspeita de complicaçõesintracranianas: • Síndromenefrótica • colagenoses Possívelcefaléiasecundária Solictarexame de imagem
CritérioDiagnósticoenxaquecasem aura The International Classification of Headache Disorders - 2004
É um problema comum em escolares e é definida na presença de pelo menos, três episódios de dor suficientemente fortes para interferir nas atividades habituais da criança por um período mínimo de três meses.
DOR RECORRENTE EM MEMBROS • Tambémconhecidacomodor de crescimentoé a principal causa de dormusculoesqueléticaidiopáticanafaixaetáriapediátrica, com prevalênciavariando de 6 a 44%. • Castellanos Al, Silva CA - 2010; • Lowe RM. Hashkes PJ - 2008
Manifestações Clínicas • Dormúsculo-esquelética bilateral • Habitualmentenão articular • Acometimentopreferencial de MMII • Horáriopreferencialvespertinoounoturno • A dorpodepodedeterminardespertarnoturno com total resoluçãomatutina • Examefísicogeral e osteoarticularnormais • Exameslaboratoriaisnormais • Peterson H, 1986 • Viswsnsthsn V, Khubchandani RP, 2008
Características • Dor localizada em MMII mas pode acometer MMSS. • Interfere: • Atividades de vida diária • Absenteísmo escolar • Dificuldades no aprendizado • Fatores de piora: • Frio • Atividade física • Distúrbios emocionais • Fatores de melhora • Calor • Massagem • repouso
Sintomas na Fibromialgia Juvenil Buskila – 2009
Sinaispoucosugestivos de doença grave Silva, CA -2012
Sinaisquepodem se relacionar com doenças graves Silva, CA -2012
Sinaissugestivos de doenças graves Silva, CA -2012
PROFISSIONAIS MÉDICOS AVALIAÇÃO TECNOLOGIA MÉDICA
PrincípiosGerais do ManuseiodaDor • Respeitar e aceitar a existência da dor como real • Tratar a dor • Tratar as alterações associadas • Identificar componentes psicosociais • Equipe multidisciplinar
TRATAMENTO DA DOR • Terapianãofarmacológica • Terapiafarmacológica • Terapiaadjuvante • Procedimentosinvasivos • Apresenta um papel limitado mas é importante
Terapeutica não farmacológica • Acupuntura • Tens • Termoterapia • Fisioterapia • Hipnose • Ludoterapia
TERAPÊUTICA NÃO FARMACOLÓGICA • Parte integral do manuseio da dor • Modificam os fatores que aumentam a dor; • Ativam os sistemas sensoriais para bloquear a dor; • Acionam os sistemas internos inibidores de dor; • Complementa, mas não substitui, o tratamento medicamentoso
OMS – Linhas de conduta e consensos sobre o tratamento farmacológico da dor persistente em crianças Sílvia Maria de Macedo Barbosa Instituto da Criança – HC FMUSP silvia.barbosa@hc.fm.usp.br
GUIDELINE OMS • Pela escada • abordagem passo a passo para o tratamento da dor • Pelo relógio • programação regular para a concentração no sangue de forma estável • Pela via apropriada • rota menos invasiva • Pela criança • individualizar o tratamento