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Pentecostes, a acção do Espírito Santo. Caríssimos Com a festa de Pentecostes termina o Tempo Pascal e voltamos ao Tempo Comum, que vai até ao Sábado que antecede o primeiro domingo do Advento.
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Pentecostes, a acção do Espírito Santo
Caríssimos Com a festa de Pentecostes termina o Tempo Pascal e voltamos ao Tempo Comum, que vai até ao Sábado que antecede o primeiro domingo do Advento. No Tempo Comum, além do domingo, celebram-se as festas do Senhor (Santíssima Trindade; Corpo e Sangue de Cristo;…), as festas dedicadas a Maria (Visitação, Assunção) e se faz memória de santos e santas. É um período propício às festas dos padroeiros e outras comemorações locais. Hoje, meditaremos sobre a Solenidade de Pentecostes e a acção do Espírito Santo: nascimento da Igreja e a sua apresentação ao mundo com o baptismo no Espírito.
“A água que eu lhe der se tornará nele fonte de água viva, que jorra para a vida eterna.” (Jo 4,14) “O Espírito Santo, sendo único, com uma única maneira de ser e indivisível, distribui a graça a cada um conforme lhe apraz.” São Cirilo de Jerusalém
“Branda e suave é a sua aproximação; benigna e agradável é a sua presença; levíssimo é o seu jugo! A sua chegada é precedida por esplêndidos raios de luz e ciência. Ele vem com o amor entranhado de um irmão mais velho: vem para salvar, curar, ensinar, aconselhar, fortalecer, consolar, iluminar a alma de quem o recebe, e, depois, por meio desse, a alma dos outros.” São Cirilo de Jerusalém
“Quem se encontra nas trevas, ao nascer do sol recebe nos olhos a sua luz, começando a enxergar claramente coisas que até então não via. Assim também, aquele que se tornou digno do Espírito Santo, recebe na alma a sua luz e, elevado acima da inteligência humana, começa a ver o que antes ignorava.” São Cirilo de Jerusalém
“ Volta-se para o Espírito Santo o olhar de todos os que buscam a santificação; para ele tende a aspiração de todos os que vivem segundo a virtude; é o seu sopro que os revigora e reanima para atingirem o fim natural e próprio para que foram feitos.” São Basílio Magno, bispo
“Ele é a fonte da santidade e luz da inteligência; é ele que dá, de si mesmo, uma certa iluminação à nossa razão natural para que encontre a verdade. Inacessível por sua natureza, torna-se acessível por sua bondade.” São Basílio Magno, bispo
“O Espírito Santo está presente em cada um dos que são capazes de recebê-lo, como se estivesse nele só, e, não obstante, dá a todos a totalidade da graça de que necessitam.” São Basílio Magno, bispo.
“Os que participam do Espírito recebem os seus dons na medida em que o permite a disposição de cada um, mas não na medida do poder do mesmo Espírito. Por ele, os corações são elevados ao alto, os fracos são conduzidos pela mão, os que progridem na virtude chegam à perfeição. Ele ilumina os que foram purificados de toda a mancha e torna-os espirituais pela comunhão consigo.” São Basílio Magno, bispo
“Nós vos pedimos, ó Deus, que venha a nós a força do Espírito Santo, para que realizemos fielmente a vossa vontade e a manifestemos por uma vida santa.”
“Veni, Sancte Spiritus! Uma invocação tão simples e imediata, mas ao mesmo tempo extraordinariamente profunda, que brota em primeiro lugar do Coração de Cristo. Com efeito, o Espírito é o dom que Jesus pediu e pede continuamente ao Pai pelos seus amigos; o primeiro e principal dom que nos obteve com a sua Ressurreição e Ascensão ao Céu.” Papa Bento XVI
“No Pentecostes, o Espírito Santo manifesta-se como fogo. A sua chama desceu sobre os discípulos reunidos, acendeu-se neles e infundiu-lhes o novo ardor de Deus. Realiza-se assim aquilo que o Senhor Jesus tinha predito: "Vim lançar fogo sobre a terra; e como gostaria que ele já tivesse sido ateado!" (Lc 12, 49). O fogo de Deus, o fogo do Espírito Santo, é aquele da sarça que ardia sem se consumir (cf. Êx 3, 2). É uma chama que arde, mas não destrói; aliás, ardendo faz emergir a parte melhor e mais verdadeira do homem, como numa fusão faz sobressair a sua forma interior, a sua vocação à verdade e ao amor.” Papa Bento XVI
“Os Padres da tradição oriental chamam a Mãe de Deus "a toda santa," celebram-na como "imune de toda mancha de pecado, tendo sido plasmada pelo Espírito Santo, e formada como uma nova criatura". Pela graça de Deus, Maria permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a sua vida. Maria, é a obra prima da missão do Filho e do Espírito na plenitude do tempo.”
"Se Me amardes, guardareis os meus mandamentos. E Eu suplicarei ao Pai e Ele dar-vos-á outro Consolador, a fim de permanecer convosco para sempre" (Jo 14, 15-16).