1 / 37

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS. RECUPERAÇÃO DE SOLOS Agentes de Degradação. Prof. Fernando Pires. Na aula passada. Diagnóstico Ambiental Zoneamento Ambiental Termo de Referência – Itens mínimos obrigatórios Itens para a formatação de um bom PRAD Importância do Enfoque Holístico

yanni
Download Presentation

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS RECUPERAÇÃO DE SOLOS Agentes de Degradação Prof. Fernando Pires

  2. Na aula passada... • Diagnóstico Ambiental • Zoneamento Ambiental • Termo de Referência – Itens mínimos obrigatórios • Itens para a formatação de um bom PRAD • Importância do Enfoque Holístico • Pensamento Sistêmico • Atividade Estratégias de recuperação com enfoque holístico

  3. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Conceito de Solo O que é Solo?

  4. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Conceito de Solo O QUE É SOLO? Conceito segundo a Pedologia: Camada viva que recobre a superfície da terra, em evolução permanente, por meio da alteração das rochas e de processos pedogenéticos comandados por agentes físicos, biológicos e químicos Conceito segundo a FAO: “Terra” é uma área delineável da superfície sólida do globo, cujas características incluem todos os atributos da biosfera, verticalmente acima ou abaixo dessa superfície, incluindo aquelas da atmosfera, solo e a geologia, a hidrologia, a população vegetal e animal, o modelo de assentamento humano e os resultados das atividade humanas do passado e do presente.

  5. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Conceito de Solo VISÃO GERAL DO SOLO - RECURSO

  6. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Conceito de Solo • FUNIVERSA - 2010 - MPE-GO - Engenheiro Ambiental • Acerca da relação entre pedologia e meio ambiente, assinale a alternativa correta. • Os materiais de origem do solo podem ser alóctones, quando resultam do intemperismo da rocha subjacente, ou autóctones, quando não estão relacionados com embasamento local. • A idade de um solo é avaliada pelo grau de desenvolvimento dos horizontes na decomposição da matéria orgânica. • Os solos formados em declives muito íngremes podem apresentar, localmente, condições de clima semiárido, mesmo que estejam em regiões úmidas. • Solos de várzea não podem apresentar características de encharcamento, mesmo que estejam localizadas em regiões semiáridas, devido à adição de água de partes mais elevadas. • O clima não influencia na distribuição, na translocação de materiais e na intensidade com que se processa a pedogênese do material de origem.

  7. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO Mais intenso em climas áridos e semiáridos Perda da fertilidade do solo; “Lavagem” de nutrientes Solo mais denso e fino Redução da capacidade de retenção de água Modificações estruturais (físicas); Ravinas Voçorocas Risco de Erosão = Condições climáticas + Uso inadequado

  8. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO Agentes e Tipos de Erosão

  9. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO Evolução da Erosão

  10. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO Classificação das Voçorocas • Profundidade: • voçoroca pequena – quando tiver menos de 2,5m de profundidade; • voçoroca média – quando tiver de 2,5 a 4,5m de profundidade; • voçoroca grande – quando tiver mais de 4,5m de profundidade. • Bacia de contribuição: • voçoroca pequena – quando a bacia de contribuição for menor que 10 ha • voçoroca média – quando a bacia de contribuição tiver entre 10 a 50 há; • voçoroca grande – quando a bacia de contribuição for maior que 50 ha.

  11. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO Frações granulométricas do solo (Sistema de Atterberg). Frações granulométricas Intervalo dimensional argila < 0,002 mm silte 0,002 - 0,050 mm areia 0,050 – 2,00 mm cascalho 2,00 mm – 2,00 cm calhau 2,00 cm – 20,00 cm matacão > 20,00 cm Fonte: OLIVEIRA et al., 1992.

  12. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO TENDÊNCIAS DE ERODIBILIDADE DO SOLO Baixa em materiais grosseiros Alta em siltes e areias finas Hierarquia de erodibilidade MENOR TEXTURA MAIOR TEXTURA Diminui com aumento da argila e matéria orgânica Diminui com o aumento da cobertura vegetal e teor de umidade Aumenta com aumento de taxa de adsorção do sódio Aumenta com a diminuição da força iônica da água

  13. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO PROGNÓSTICO DA PERDA DE SOLO Departamento de Agricultura Americano (USDA) Equação Universal de Perda do Solo (USLE) PS = R . K . LS . C . P Onde: PS = Perda de solo (t . ha-1 . ano -1) R = Erosividade da chuva K = Erodibilidade do solo L = Comprimento da encosta (m) S = Declividade da encosta (%) C = Fator de cobertura do solo P = Fator de práticas de controle de erosão

  14. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO • PROGNÓSTICO DA PERDA DE SOLO • USLE • Algumas Observações • R e K só variam dentro de uma ordem • de grandeza; • Há certa dificuldade em obter o fator LS; • Para um solo completamente desprotegido, o fator C é a unidade; • O fator P geralmente é empregado para descrever diferentes práticas de manejo e cultivo do solo

  15. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO PROGNÓSTICO DA PERDA DE SOLO USLE

  16. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO PROGNÓSTICO DA PERDA DE SOLO USLE

  17. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação EROSÃO PROGNÓSTICO DA PERDA DE SOLO USLE - Limitações - Empírica; - Necessário julgamento criterioso para que sejam determinados valores corretos para alguns fatores; -Prevê a perda média de solo anual; -Baseado em períodos de chuva de 6h, durante 2 anos; -Não prevê erosão por voçorocas; -Só prevê erosão laminar e por ravinamento; -Ela não prevê transferência de sedimentos; -Só prevê perdas e não deposição

  18. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação DETERIORAÇÃO FÍSICA Compactação Maquinário pesado Pisoteio Selamento e Encrostamento Elevação do Lençol Freático Excesso de irrigação Capacidade de drenagem Subsidência Drenagem indevida Depleção (uso) Construção Excesso de ‘peso’ Oxidação

  19. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação DETERIORAÇÃO FÍSICA

  20. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação DETERIORAÇÃO FÍSICA • Manifestações da Compactação • Solo: • Presença de crosta; • Aparecimento de trinca no sulcos de rodagem do trator; • Zonas endurecidas; • Empoçamento de água; • Erosão hídrica excessiva; • Presença de resíduos vegetais parcialmente decompostos muitos meses depois da incorporação. • Vegetação • Baixa emergência das plantas; • Variação no tamanho das plantas; • Folhas amarelecidas; • Sistema radicular raso e horizontal; • Raízes mal formadas e ou tortas.

  21. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação DETERIORAÇÃO FÍSICA • Manifestações da Compactação • Influência na água: • Quantidade de água retida disponível a absorção pelas plantas diminui; • Diminuição da condutividade hidráulica; • Aumento da erosão. • Influência na atmosfera do solo: • Diminuição da difusão de gases; • Diminuição de macroporos.

  22. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação DETERIORAÇÃO FÍSICA • Manifestações da Elevação do Lençol Freático • Vegetais: • Menor germinação e crescimento das plantas; • Acúmulo de etileno nas raízes e no caule ocasionando a degradação dos tecidos das raízes, epinastia e queda de folhas; • Alteração no metabolismo de obtenção de energia nos tecidos da raiz, que muda da respiração para a fermentação (transformando a glicose em etanol ao invés de ATP para ser utilizado pela planta); • Nível freático elevado pode restringir o desenvolvimento do sistema de raízes de espécies não adaptadas.

  23. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Físicos de Degradação DETERIORAÇÃO FÍSICA • Manifestações da Subsidência • “Acomodação do solo”

  24. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação DETERIORAÇÃO QUÍMICA Perda de nutrientes Erosão Esgotamento Salinização Manejo inadequado da irrigação Invasão de águas salinas / salobras em reservas aquíferas Acidificação Aplicação excessiva de fertilizantes ácidos Poluição Resíduos sólidos Chorume Óleos ...

  25. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação DETERIORAÇÃO QUÍMICA Perda de nutrientes Inibe crescimento Clorose Clorose marginal Necrose Crescimento reduzido Folhas verde -escuras Necrose caulinar Curvatura da planta

  26. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação DETERIORAÇÃO QUÍMICA Perda de nutrientes Folhas esbranquiçadas Folhas pequenas retorcidas Clorose nas nervuras foliares Clorose simultânea em todas as folhas

  27. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação DETERIORAÇÃO QUÍMICA Agricultura

  28. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação DETERIORAÇÃO QUÍMICA Processos de Salinização Solo com lençol freático muito alto, sem infiltração suficiente devido a uma crosta superficial e uma bioetrutura decaída, má drenagem, os sais ascendem junto com a água do solo e são depositados na camada cultivável do solo Solo com um processo de irrigação deficiente, são umedecidos somente uns 15 a 20 cm do superficiais. Falta de drenagem ocasiona o acúmulo de sais na superfície.

  29. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação DETERIORAÇÃO QUÍMICA Processos de Salinização lneg.pt

  30. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação DETERIORAÇÃO QUÍMICA Processos de Acidificação Ocorre naturalmente pela dissociação do gás carbônico presente na fase gasosa do solo: CO2 + H2O <–>  H+ + HCO3- Reação de fertilizantes amoniacais e a uréia que, durante sua transformação no solo pelos microorganismos libera H+:    Fertilizantes amoniacais: 2NH4+ + 3O2  — >  2NO2- + 2H2O + 4H+    Uréia: CO(NH2)2 + 2H2O — > (NH4)2CO3 Hidrólise do alumínio, que libera H+: Al3+ + 3H2O — > Al (OH)3 + 3H+

  31. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação DETERIORAÇÃO QUÍMICA • Tipos de Resíduos • Classe I – Perigosos NBR10.007 • Inflamabilidade Corrosividade Reatividade/ • Toxocidade

  32. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação DETERIORAÇÃO QUÍMICA • Tipos de Resíduos • Classe I – Perigosos • Patogenicidade • Contiver microorganismos ou suas toxinas capazes de produzir doenças. • Obs.: Não se incluem neste item resíduos sólidos domiciliares e aqueles gerados nas estações de tratamento de esgotos domésticos

  33. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação FCC - 2011 - INFRAERO - Engenheiro Ambiental A Norma NBR-10004 classifica os resíduos sólidos em duas classes: Perigosos e Não Perigosos. Os resíduos Não Perigosos são ainda classificados em Inertes e Não Inertes. Com base nessa norma ambiental, é correto afirmar: • Os resíduos provenientes da construção civil são sempre classificados como resíduos Inertes. • A patogenicidade e a toxicidade são duas características que classificam um resíduo como Não Inerte. • Um resíduo biodegradável pode ser considerado um resíduo Inerte. • A patogenicidade e a toxicidade são duas características que classificam um resíduo como Perigoso. • A presença de matéria orgânica distingue os resíduos Não Inertes dos Inertes.

  34. Aula 4 – Agentes de Degradação do Solo Agentes Químicos de Degradação DETERIORAÇÃO QUÍMICA • Tipos de Resíduos • Classe II – Não Inertes NBR10.007 • Aqueles que não se enquadram nem na categoria dos Resíduos Perigosos Classe I, nem na categoria dos Resíduos Inertes Classe III • Classe III – Inertes NBR10.007 • Aqueles que quando submersos em água deionisada, conforme especificado por norma, não tiverem nenhum dos seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade.

  35. Aula 3 - Metodologias Para Leitura O QUE TEMOS QUE LER DAQUI PRA FRENTE DO SISTEMA DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL À RESTAURAÇÃO AMBIENTAL SISTÊMICA: ORQUESTRANDO UMA CONVERSA SISTÊMICA SOBRE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL Em Perspectivas Sistêmicas para Conservação e Restauração Ambiental http://www.lras.ufsc.br/images/stories/livro_perspectivas_sistemicas.pdf http://area1rad.wordpress.com/

  36. Aula 3 - Metodologias Para Discussão DISCUSSÃO Avaliação e Recuperação de Área Degradada (Voçoroca) no Interior da Fazenda Experimental do Glóriano Município de Uberlândia – Mg http://area1rad.wordpress.com/

  37. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS ATIVIDADE Prof. Fernando Pires

More Related