1 / 11

Saúde comunitária em Moçambique: repensando os desafios

Saúde comunitária em Moçambique: repensando os desafios da distância e da coesão social nas áreas rurais. Albert Farré ISCTE-IUL, UNIVERSITY OF PRETORIA. Metodologia , contexto e fases da pesquisa. Revisão documental da problemática a nível internacional.

yaron
Download Presentation

Saúde comunitária em Moçambique: repensando os desafios

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Saúde comunitária em Moçambique: repensando os desafios da distância e da coesão social nas áreas rurais Albert Farré ISCTE-IUL, UNIVERSITY OF PRETORIA

  2. Metodologia, contextoefasesdapesquisa • Revisão documental da problemática a nível internacional. • Análise do contexto histórico e social do sul de Moçambique. • - Experiência de campo. - Revisão bibliográfica: antropología; políticas de saúde; história. • Trabalho de campo: entrevistas em Marrúcua. • - Colaboração com o ARPAC. • - Colaboração com Ernesto Nharivale em Marrucua (preparação das entrevistas e tradução durante o trabalho de campo). • 21 entrevistas, feitas em casa das pessoas que aceitaram a nossa visita. • Devolução de resultados.

  3. Os debates da saúde comunitária no mundo • Acesso a serviços de saúde. Distância. • Custos versus qualidade: • Número e formação dos agentes comunitários. • Seguimento dos agentes comunitários pelo sistema nacional de saúde. • Condições de trabalho dos agentes comunitários. • Comunicação. Contexto fora de unidade sanitária.

  4. Saúde comunitária no sul de Moçambique • Contexto institucional dos APE. • Sistema Nacional de Saúde (doadores). • Descentralização administrativa. • Relações com a Medicina Tradicional. • História social (Mobilidade): • Migrações • Comércio transfronteiriço (mukhero). • Guerras: crimes e deslocações. • Parentesco (o mais invisível).

  5. Saúde materno infantil e parentesco (1) • Importância de família materna. • Nos primeiros anos de vida. (Caso Onofre) • Na fase adulta. (Caso de Júlia Amanda) • Importância do grupo de siblings. • Relação entre irmas e irmãos aumenta enquanto estes atingen a vida adulta. (Caso de José Octávio e de Ximena Pinto) • São co-responsáveis da saúde dos seus descendentes.

  6. Saúde materno infantil e parentesco (2) • Causas sociais das doenças: • - Problemas com a fertilidade e gravidez associa-se a problemas com parentes. • - Condutas não aceitáveis podem provocar problemas de saúde a terceiros (parentes). • - As linhagen não mora no mesmo local, está espalhada pelo país/países (controlo social). • - Embora seja uma sociedade patrilineal, tanto homens como mulheres pertencem a duas linhagens.

  7. Exemplos (Marrúcua) • O caso do “Mazana”, agente de saúde: • - Técnico de farmácia reformado que de Maputo regressa a Marrucua. • - Trabalha numa farmácia privada e ouve, aconselha e trata (com medicamentos) a quem bate na sua porta. É muito respeitado. • - Comprende que a medicina tradicional tem uma esfera própria.

  8. Conclusões • Importância de conhecer não só a lingua, mas o contexto social e as “práticas invisíveis” do parentesco. • Atitude de saber escutar, e respeitar as hierarquias locais. Só assim é posivel conseguir “quebrar o silêncio”. • Saber que existem diferentes maneiras de diagnóstico e de tratamento, e muitas vezes não são incompatíveis (outras sim).

  9. Conclusões (cont.) • Saber localizar e contornar os conflitos. • Saber relativizar a comunidade como unidade geográfica. Muitas vezes os vizinhos, na prática, não pertencem a mesma comunidade. • Saber lidar com as burocracias em transformação, e com um nível de recursos (humanos e financeiros) inferior ao necessário.

  10. Conclusões (final) • Estas competências todas exigem agentes de saúde com grandes capacidades comunicativas, e uma formação cívica e de ciências sociais no mínimo equiparável à formação técnica em saúde.

  11. Obrigado

More Related