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CONFEDERAÇÃO DAS SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIAS HOSPITAIS E ENTIDADES FILANTRÓPICAS

CONFEDERAÇÃO DAS SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIAS HOSPITAIS E ENTIDADES FILANTRÓPICAS. FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR. OPERAÇÃO DO SETOR E SUA RELAÇÃO COM O SUS. JULCEMAR JOSÉ RAGNINI. ALGUNS INDICADORES DO SEGMENTO – Base 2.001. Responsável por 37,4% de todas as internações do SUS ;

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CONFEDERAÇÃO DAS SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIAS HOSPITAIS E ENTIDADES FILANTRÓPICAS

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Presentation Transcript


  1. CONFEDERAÇÃO DAS SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIAS HOSPITAIS E ENTIDADES FILANTRÓPICAS FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR OPERAÇÃO DO SETOR E SUA RELAÇÃO COM O SUS JULCEMAR JOSÉ RAGNINI

  2. ALGUNS INDICADORES DO SEGMENTO – Base 2.001 • Responsável por 37,4% de todas as internações do SUS ; • 4.396.329 internações; • R$ 1.927.414. 765 pagos pelo SUS; • R$ 438,41 por internação; • 767.339 partos e cesarianas ou 38,5% dos nascimentos no âmbito do SUS;

  3. ALGUNS INDICADORES DO SEGMENTO – Base 2.001 • 450.000 empregos diretos; • 140.000 médicos autônomos; • 9.500.000 atendimentos ambulatoriais / mês a procedimentos do SUS; Fonte : Balanço Social - CMB

  4. Evolução da Assistência Hospitalar com o SUS. Até Constituição de 1988: • Valores Próximos dos Custos; • Muitos Excluídos; • Conforme Art. 196 da Constituição;

  5. Após 1988 • Iniciou a Defasagem dos Valores e o sucateamento dos hospitais; • Atendendo Todos com Universalização e Praticamente o Mesmo Orçamento;

  6. Políticas Sociais (Filosoficamente muito boas); • Políticas Econômicas (Deixam Muito a Desejar);

  7. Década de 1990 • Esforço dos hospitais pela sobrevivência; • Inicio do processo de estruturação de Planos de Saúde junto às comunidades; • Com a regulamentação: devido as exigências de coberturas, um percentual considerável de entidades de pequeno e médio portes deixou de comercializar novos produtos ou atuar transferindo suas carteiras; • IMPORTANTE PERDA DE RECEITAS;

  8. Situação Atual (2003) dos Hospitais • Ex.: Hospital S/C : possui 187 Leitos; 358 funcionários; • Serviços: UTI adulto e pediátrica, tomografia, utra-som, RX, mamografia, densitometria, hemodiálise, quimioterapia Referência Regional; • UTIs com ocupação de 75% SUS gerando prejuízo de 25%;

  9. Ocupação e Receita do SUS • SUS representa 60 a 70% de ocupação. • SUS representa de 30 a 35% da receita.

  10. Reajustes • Reajuste de mat./med. 1999 à 2003..................70,69% • Reajuste da folha: 1999 à 2003........................69,87% • Energia elétrica 1999 a 2003..........................222,72% • Reajustes autorizados pela ANS: Em 2000..........................................................5,42% Em 2001..........................................................8,20% Em 2002....................................9,30% (planos com cobertura para consultas) e 7,6% (para os demais)

  11. Remuneração do SUS INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA • Serviços hospitalares em 1999 = R$312,56 • Serviços hospitalares em 2003 = R$273,95 • Média de permanência = 4 (quatro) dias • redução = 14,09%

  12. HERNIORRAFIA • Serviços hospitalares em 1999 = R$162,63 • Serviços hospitalares em 2003 = R$215,17 • Média de permanência = 2 (dois) dias • Aumento = 32,23%

  13. PARTO NORMAL • Serviços hospitalares em 1999 = R$82,20 • Serviços hospitalares em 2003 = R$90,00 • Média de permanência = 2 (dois) Dias • Aumento = 9,48%

  14. Custos hospital em S/C • Custo médio da diária = R$91,00; • Média de permanência SUS = 4,60 dias; • Custo médio de diárias na internação = R$ 418,60 não considerados neste valor mat & med e taxas;

  15. RISCOS DA ATIVIDADE HOSPITALAR • Aumento do número de processos devido as grandes exigências; • Receitas incompatíveis com as exigências > responsabilidade objetiva;

  16. Providências Urgentes • Reajuste dos valores do SUS por patologia; • Socorro financeiro aos hospitais para não ocorrer o desabastecimento. Ex.: Integrasus.

  17. A Saúde Suplementar como fonte de financiamento do sistema • Fontes de receita para suprir déficit do SUS e permitir reequipamento da entidade; • Os benefícios são disponibilizados a toda a comunidade; • Reduz a sobrecarga do SUS;

  18. Estudar a Mudança da Legislação Lei 9.656/98: • Permitir a sub – segmentação é alternativa importante para atender os anseios da população; • Contratos e declarações de saúde transparentes para que não haja dúvidas com relação à cobertura e os preços contratados;

  19. PONTOS POSITIVOS DA REGULAMENTAÇÃO • Regulação do mercado; • Possui registros e informações; • A ANS acompanhando a situação econômica e financeira das operadoras; • A Agência está aberta para dialogar; • Preocupada em solucionar litígios;

  20. PONTOS NEGATIVOS DA REGULAMENTAÇÃO • Elitização dos planos individuais e familiares com preços inacessíveis à grande maioria; • Doentes crônicos para fugir do SUS com sérios impactos sobre a sinistralidade ( direitos X deveres ) ; • Mercado previsto para 70 milhões de brasileiros; • Retrocedeu 42 Para 36 Milhões;

  21. “Que os interesses coletivos prevaleçam sobre os individuais e setoriais” “Não vamos deixar de fazer o Bom a pretexto de não podermos fazer o Ótimo”

  22. Muito Obrigado Pela Atenção! Julcemar José Ragnini

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