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CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA LUMEN GENTIUM SOBRE A IGREJA. Solenemente promulgado por sua Santidade Papa Paulo VI em 21 de novembro de 1964. Capítulo I O Mistério da Igreja. Objetivo da Constituição: a Igreja como Sacramento.
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CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA LUMEN GENTIUM SOBRE A IGREJA Solenemente promulgado por sua Santidade Papa Paulo VI em 21 de novembro de 1964.
Objetivo da Constituição: a Igreja como Sacramento. • 1. A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concilio deseja ardentemente iluminar com a sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a toda criatura ( Mc 16,15).
Porque a Igreja, em Cristo, é como que o sacramento, ou sinal, e o instrumento da íntima união com Deus e todo gênero humano, pretende ela manifestar com maior insistência e aos fiéis e a todo o mundo, a sua natureza e missão.
2. A Vontade Salvífica do Pai O Eterno Pai, pelo libérrimo e insondável desígnio de sua sabedoria e bondade, criou o universo decidiu ele- var os homens à participação da Vida Divina e não os abandonou uma vez caídos em Adão, antes em atenção a Cristo Redentor, sempre lhes concedeu os auxílios para lhe salvarem.
3. Missão e obra do Filho: Fundação da Igreja Cristo, afim de cumprir a vontade do Pai, deu começo na terra ao Reino dos Céus e revelou-nos o seu mistério realizando, com a própria obediên- cia, a redenção.
5. O Reino de Deus • O Reino de Deus manifesta-se na palavra, nas obras e na presença de Cristo. A Igreja, enriquecida com os dons do seu fundador e guardando fielmente os seus preceitos recebe a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos.
8. Igreja, sociedade visível e espiritual. • Cristo, mediador único continuamente sustenta sobre a terra a sua Igreja, por meio da qual difundi em todos a verdade e a graça. Porém a sociedade organizada hierarquicamente, e o Corpo Místico de Cristo, o agrupamento visível e comunidade espiritual a Igreja terrestre e a Igreja ornada com os Dons Celestes devem ser consideradas como uma única realidade complexa, formada pelo duplo elemento humano e Divino.
Capítulo II - O Povo de Deus 9.Aprouve a Deus salvar e santificar os homens, não individualmente, mas constituindo-os em um povo que O conhecesse na verdade e O servisse santa-mente.
Escolheu, por isso, a nação israelita. Com ele estabeleceu um aliança e santifican-do-o para Si. Mas essas coisas acontece- ram como preparação e figura na Nova e Perfeita Aliança que em Cristo havia de se estabelecer .
Capitulo III – Da Estrutura Hierárquica da Igreja e em particular no Episcopado. • Jesus Cristo, Pai Eterno, estabeleceu a Sua santa Igreja, tendo enviado os Apóstolos como Ele mesmo tinha sido enviado pelo Pai e Ele quis que os seus sucessores, ou seja, os bispos, deve ser pastores na Sua Igreja até a consumação do mundo.
São Pedro (o primeiro Pontífice Romano / Papa) • A fim de que o episcopado fosse uno e indivisível, Ele colocou Pedro sobre os outros apóstolos, e instituiu nele uma fonte permanente e visível fundamento da unidade da fé e da comunhão. Pedro, vigário de Cristo, a cabeça visível de toda a Igreja, governa a casa do Deus vivo.
Os Bispos, portanto, com seus ajudantes, os sacerdotes e diáconos, assumiram a serviço da comunidade, presidindo o rebanho no lugar de Deus, os quais são pastores, como mestres da doutrina, sacerdotes para o culto sagrado e ministros para governar.
Capítulo IV – Os Leigos Leigos Por vocação própria compete aos leigos procurar o Reino de Deus tratando das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus.
No. 31 Pelo Batismo feito com um só corpo com Cristo e são instituídos entre o povo de Deus. Participantes nas funções sacerdotais, proféticas e real de Cristo. Todos os fiéis , exceto aquelas ordens consagradas sagradas e os estados de vida religiosa especialmente aprovado pela Igreja. Leigos
33.Incumbe, portanto, a todos os leigos a magnífica tarefa de trabalhar para que o desígnio de salvação atinja cada vez mais os homens de todos os tempos e lugares(...) segundo as próprias forças e necessidades dos tempos, também eles participem com • ardor na ação • salvadora da Igreja.
32. Unidade na adversidade • Ainda que, na Igreja, nem todos sigam pelo mesmo caminho, todos são, contudo, chamados à santidade.
Capítulo V – A Chamada Universal à Santidade na Igreja. • Ele uniu a Si mesmo como seu próprio corpo e trouxe-a à perfeição pelo Dom do Espírito Santo para a glória de Deus. • Na Igreja, todos se pertencente à hierarquia, ou estão aos seus cuidados, são chamados à santidade, segundo a palavra do Apóstolo. “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa Santificação”.
Conselho Evangélico • Esta santidade da Igreja incessantemente se manifesta, e deve ser manifestado, nos frutos da graça que o Espírito produz nos fiéis, que se expressa de muitas maneiras em indivíduos, que em sua caminhada de vida, tendem á perfeição da caridade, possibilitando assim a edificação de outros.
Capítulo VI - Religiosos • Os conselhos são um dom Divino, que a Igreja recebeu do Senhor e sempre salvaguardada pela a ajuda de sua graça. A autoridade da Igreja tem o dever, sob a inspiração do Espírito Santo, de interpretar esse conselhos evangélicos, de regular a sua prática e , finalmente, construir sobre eles formas estáveis de vida.
Capítulo VII – A natureza escatológica da Igreja peregrina e a sua união com a Igreja . • A Igreja vai atingir a sua plena perfeição só na glória do céu, quando chegará o tempo da restauração de todas as coisas. Parousia
Ele enviou o Seu Espírito vivificador sobre seus discípulos e por ele estabeleceu o Seu Corpo que é a Igreja como sacramento universal de salvação. • Já era final do mundo, que descerá sobre nós e a renovação do mundo está irrevogavelmente decretada e já está previsto em algum tipo de um forma real, pois a Igreja já nesta é assinado com uma santidade que é real embora imperfeito. No entanto, até haverá novos céus e nova terra em que habita a justiça.
Capítulo VIII – A Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus no ministério de Cristo e a Igreja. • Quando a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de uma mulher..., para que recebêssemos a adoção de filho. • Ele por nós homens e para nossa salvação , desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo na Virgem Maria.
A Virgem Maria, que na anunciação do anjo recebeu o Verbo de Deus no seu coração e no seu corpo, e deu a vida ao mundo, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus e do Redentor. • Por esta razão é também saudada como membro supereminente e absolutamente singular da Igreja, e também como seu protótipo e modelo acabando da mesma , na fé e na caridade; e a Igreja católica, guiada pelo Espírito Santo, honra-a como mãe santíssima, dedicando-lhe afeto e piedade filial.