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A criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento dos micro e nano negócios: uma oportunidade para o setor financeiro. André Urani Apresentação preparada para o Seminário Itaú de Microfinanças São Paulo, 27 de agosto de 2007. Pobreza no Brasil.
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A criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento dos micro e nano negócios: uma oportunidade para o setor financeiro André Urani Apresentação preparada para o Seminário Itaú de Microfinanças São Paulo, 27 de agosto de 2007
Pobreza no Brasil • Embora a incidência seja maior no meio rural, tornou-se um fenômeno essencialmente urbano e, crescentemente, metropolitano • Maior parte dos pobres urbanos encontram-se em famílias chefiadas por pessoas que são nano - empreendedoras ou que trabalham em microempresas • Informal urbano não pode mais ser pensado como resíduo: não há crescimento econômico que seja capaz de fazer com que ele seja enxugado • Combate à pobreza passa pela melhora do ambiente de negócios para as micro e nano empresas nas grandes cidades
Ambiente de negócios • Carga tributária • Burocracia • Violência • Acesso a serviços empresariais • Financeiros • Crédito • Seguros • ... • Não-financeiros • Capacitação (técnica e em gestão) • Assistência técnica, jurídica e contábil • Infra-estrutura (energia elétrica, telecomunicações,...) • ...
Alcance limitado das iniciativas isoladas • Exemplo: simplificação dos trâmites burocráticos ou redução da carga tributária são necessárias, mas insuficientes para melhorar a capacidade de geração de renda do conjunto dos micro e nano empreendedores • Necessidade de atuar, também, na democratização dos serviços empresariais • Por sua vez, não existe um destes serviços que, por si só, possa ser visto como “determinante em última instância” da produtividade das micro e nano empresas • Impactos modestos dos programas de capacitação, de universalização do acesso às novas tecnologias e de microcrédito • Convergência
Razões para a busca da convergência • Demanda: aumento da produtividade das micro e nano empresas pressupõe acesso simultâneo a uma vasta e diversificada gama de serviços • Oferta: probabilidade de conquistar um novo cliente para um determinado tipo de serviços cresce na medida em que este novo cliente potencial aumenta o seu acesso a outros serviços
Sincronização das ações • Diferentes instâncias de governo • Concessionárias privadas de serviços públicos (eletricidade, telecomunicações...) • Universidades e escolas técnicas • Bancos (públicos e privados) e financeiras • Redes de varejo • Empresas de logística • ONGs • ... • Só pode se dar no âmbito “local”, seja por conta da diferenciação do perfil da demanda pelos serviços, seja por causa da heterogeneidade dos atores que podem ofertar estes serviços • Não é à toa que SCMs têm expandido buscado expandir seus mercados em APLs
Compatibilidade com as idéias de Prahalad • Base da pirâmide: combate à pobreza, para ser efetivo e sustentável, precisa ser compatível com as estratégias de maximização de lucros das empresas • No quadro brasileiro atual, combate à pobreza passa pela melhora do ambiente de negócios para as micro e nano empresas • Melhora deste ambiente de negócios passa pela democratização do acesso aos serviços empresariais • Democratizar acesso a estes serviços significa ampliar os mercados dos ofertantes destes serviços para a população de baixa renda
Mobilização do setor privado para o desenvolvimento do Rio de Janeiro • Parceria ACRJ/IETS • Diagnóstico: • Dificuldade do Rio se reinventar • Burocracia sufocante + carga tributária suicida + acesso precário a serviços empresariais • Longa estagnação econômica • Desperdício da capacidade empreendedora dos cariocas • Aumento do desemprego e da informalidade • Incapacidade de registrar mesmos avanços que no resto do Brasil em termos de desigualdade e pobreza • Imobilidade social • Violência • Interlocução com Conselhos Empresariais • Foco: melhora do ambiente de negócios para as micro e pequenas empresas da Região Metropolitana • Fórum Rio: Ambiente de negócios e a base de pirâmide
Fórum Rio • Objetivo: ampliar o acesso das micro e pequenas empresas da região metropolitana do Rio de Janeiro aos serviços produtivos, promovendo a convergência das ações dos ofertantes (de diferentes naturezas) de serviços empresariais • Composição: representantes (com capacidade de tomar decisões) de ofertantes (privados e públicos) destes serviços • Animação: IETS • Localização: ACRJ • Instalação: 5 de fevereiro de 2007 • Encerramento: setembro de 2007
Participantes • Concessionários privados de serviços públicos (Oi, Embratel, Light) • Correios • Redes de varejo (Ponto Frio) • Bancos comerciais (CEF, Unibanco) • Ponto de referência • OSCIPs de microcrédito (Vivacred) • SEBRAE-RJ
Linhas de atuação • Cartão Rio empreendedor • Agências de Futuro
Cartão Rio Empreendedor • POS no empreendimento • Cartão co-branded para o micro e pequeno empreendedor • Redes multicompartilhadas e multisserviços • Clientes de diferentes bandeiras • Diferentes serviços (água, luz e telefone; cartões de celular pré-pago; cartões de transporte; consulta SERASA; cartões de crédito e de débito; outros serviços financeiros) • Benefícios para os empreendedores (separação das contas do negócio das contas pessoais; redução dos custos com boletos; melhora do controle contábil-financeiro; crédito para comprar no atacadista e distribuidor; novas fontes de receita; expansão das vendas;...) • Benefícios para as empresas participantes (redução da inadimplência; ampliação das linhas de crédito para os credenciados POS; maior penetração das telecomunicações; ...)
Para tudo na vida, é preciso ter ciência, consciência e paciência Ditado popular de Mauriti (Ceará)
Obrigado! André Urani(aurani@iets.org.br)