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PRIMEIRA EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS. As duas epístolas são cartas ocasionais, ou seja, são cartas de verdade dirigidas a pessoas específicas e motivadas por temas concretos. CONTEÚDO. 1ª Coríntios Preâmbulo e saudação - 1:1-3
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As duas epístolas são cartas ocasionais, ou seja, são cartas de verdade dirigidas a pessoas específicas e motivadas por temas concretos. CONTEÚDO
1ª Coríntios Preâmbulo e saudação - 1:1-3 Ação de graças pela obra de Deus nos crentes da igreja em Corinto – 1:4-9 Primeira divisão principal da epístola – 1:10-4:21
Conteúdo de 1:10 – 4:21 Paulo trata das divisões internas da igreja e dos mal-entendidos fundamentais sobre a natureza da liderança cristã. Paulo ficou sabendo da situação, do espírito divisionista, por pessoas da família de Cloé (1:11).
Setores da igreja se identificavam com líderes específicos, sendo que, segundo parece, cada grupo se jactava da sabedoria superior de seu escolhido (1:10-17).
Paulo rejeita essa suposta sabedoria: os ensinos dessa sabedoria chocam-se com tudo o que Paulo preza – tanto que, caso esses ensinos prevalecessem, o próprio evangelho poderia ser rejeitado como loucura de Deus (1:18-25). Tornar-se cristão significaria tornar-se louco (1:26-31)
A sabedoria de Deus é revelada pelo Espírito (2:6-16) IMATURIDADE Paulo não pôde tratar os crentes de corinto como se fossem de fato espirituais, porque não estavam vivendo à altura do seu chamado. Ainda estavam divididos em partidos, associados a líderes bem conhecidos (3:1-4)
PAULO EXPLICA A NATUREZA DA LIDERANÇA CRISTÃ Ele usa metáforas: • Tirada da lavoura – 3:5-9ª) • Construção civil (3:9b-15) Ressalta o trabalho, relevância e importância de cada obreiro no reino de Deus.
Advertência contra todos que destroem a igreja: 3:16,17 Destruir a igreja é auto-destruição. Quando atento contra a Igreja, atento contra mim mesmo!
Os Corintios estavam enganando a si mesmos ao acharem que seu espírito partidarista é um sinal de sabedoria, enquanto as Escrituras promovem a humildade, e a maturidade cristã autêntica.
A conclusão de Paulo sobre o assunto diz que aqueles que o seguem devem igualmente reconhecer que somente Deus é quem faz distinções e que somente ele avalia corretamente o desempenho (4:1-7).
Os corintios deviam aprender essa lição mediante o simples contraste entre as pretensões com que eles próprios se vangloriavam e a maneira como os apóstolos são tratados como a ralé da terra (4:8-11).
Os corintios deviam alinhar seus pensamentos e conduta cristã com o que é normativo em outras igrejas (4:14-17). Ou seja, que vissem a Paulo como aquele que os gerou (v.15).
A perspectiva de uma visita de Paulo soa tanto como um apelo final quanto como uma ameaça quase direta (4:18-21).
Não sabemos se a família de Cloé informou a Paulo somente sobre o problema das divisões, ou se os demais problemas (5-6) também foram informados a Paulo por eles. Pode ter sido por Estefanas, Fortunato e Acaico (5:1-13)
PROBLEMAS NA IGREJA DE CORINTO • Divisões; • Imoralidades – (5:1-13) Três temas dominam os cap. 5 e 6:
Um caso de incesto – 5:1-13 o que leva Paulo a esclarecer o que ele quis dizer numa carta anterior enviada aos Corintios (5:9-13);
2) Problema de litígio entre crentes (6:1-11); 3) Homens na igreja que tinham uma idéia errônea de sua suposta espiritualidade que achavam que estavam livres para se relacionarem com prostitutas, presumivelmente com base no raciocínio de que isso envolvia apenas o corpo. (6:13-20).
OS CORINTIOS QUESTIONAM A PAULO SOBRE ALGUNS ASSUNTOS. Quem trouxe esses questionamentos, provavelmente tenha sido Estéfanas, Fortunato e Acaico (16:17)
ASSUNTOS • Casamento e temas correlatos – 7:1-40 • COMIDA SACRIFICADA A ÍDOLOS – 8:1-11:1 • O capítulo 9 parece fazer ligação com os caps. 1-4, onde trata da imaturidade dos corintios por terem preferência por líderes.
Paulo mostra no cap.9 o seu compromisso com o apostolado, através da marca de abnegação que é evidente em seu ministério. • Ainda que reconheça seus direitos como apostolo, ele os coloca de lado para ganhar mais pessoas.
AS REUNIÕES PÚBLICAS DOS CRENTES DE CORINTO Suas reuniões apresentavam três problemas, os quais Paulo aborda.
O relacionamento entre homens e mulheres - Sobre as mulheres cobrirem a cabeça (11:2-16) • Abuso na Ceia do Senhor – 11:17-34 • Distribuição e exercício dos dons do Espírito – 12:1-14:40 – principalmente o valor relativo de profecias e línguas (14:1-25)
A epístola termina com algumas exortações (16:13-18) e saudações finais (16:19-24).
2ª Epístola aos Corintios • (1:1-2) – Saudação • (1:3-11) –Ações de graças • 1:12-2:13 – Paulo se defende de seus planos de viagem. • 1:12-14 – Ele nega que tenha agido por mundanismo ou por capricho.
1:15-22 - Paulo explica os seus planos, porque os alterou. (1:23-2:4) • Como perdoar e consolar alguém que já tenha sido castigado - (2:5-11; • O que levou Paulo a escrever a presente carta – 2:12,13.
Não importa como eu sou recebido. O tesouro é Cristo! (4:1-6). • Paulo pede aos Corintios que tenham um coração aberto para Deus - 6:1-13.
AUTORIA Nas duas epístolas Paulo é identificado como o autor.
Apenas (2 Cor. 6:14-7:1) é sugerida por alguns estudiosos, que tenha sido escrita mais tarde, por alguém da escola paulina.
Apenas (2 Cor. 6:14-7:1) é sugerida por alguns estudiosos, que tenha sido escrita mais tarde, por alguém da escola paulina.
DESTINO Corinto foi uma das mais florescentes cidades gregas da antiguidade clássica, tendo sido autônoma e soberana durante o período arcaico da história da Grécia. Desde aqueles tempos, Corinto experimentou um notável desenvolvimento comercial devido à sua localização, o que trouxe benefícios sobre as artes (os seus famosos vasos de cerâmica – “temos porém este tesouro em vaso de barro....”) e a cultura de um modo geral, bem como a acumulação de riquezas pela aristocracia local.
O Peloponeso (em grego, Πελοπόννησος, transl.Pelopónissos) constitui uma larga península no sul da Grécia, separada do continente pelo Istmo de Corinto. o seu nome deriva do antigo herói grego Pélope
Corinto Torna-se Florescente Cidade: A antiga Corinto estava localizada no estreito istmo que liga o Peloponeso com a Grécia continental. Para o leste situava-se o Golfo Sarônico e o Mar Egeu, e para o oeste, o Golfo de Corinto e o Mar Jônio. A cidade se localizava estrategicamente na base norte da Acrocorinto, uma colina íngreme e rochosa de 566 metros acima do nível do mar.
Possuia dois teatros, sendo um deles com capacidade para 18.000 pessoas. A rica cidade de Corinto foi totalmente destruída pelos romanos em 146 a.C. e seus cidadãos foram mortos ou vendidos como escravos.
O poder romano proibiu sua reconstrução, mas Julio Cesar fundou a cidade novamente um séc. mais tarde, sendo que dessa vez como colônia romana. A partir de 29 a.C ela se tornou sede consular e capital da província da Acaia.
Na reconstrução, a cidade passou a ser habitada por gente de diversas partes do império, havendo, sem dúvida não poucos soldados aposentados e escravos libertos por Roma, com posição social um pouco acima dos escravos. Certamente havia judeus entre a população.
Não associar o caráter da antiga Corinto com a nova Corinto. A antiga tinha uma reputação tão notória que “acorintiar” podia ter o sentido de “fornicar” e “moça corintia” era uma maneira de se referir a uma prostituta.
Nos escombros da cidade antiga foram encontrados objetos votivos feitos de barro representando os órgãos genitais humanos. Eram oferecidos a Asclépio, o deus da cura, na esperança de que essa parte do corpo, acometida de doença venérea fosse curada.
Asclépio era o deus da medicina. Era filho de Apolo e da virgem Coronis, da Tessália. Zangado porque Coronis era infiel a ele, Apolo matou-a e arrancou o nascituro Asclépio de seu ventre. Mais tarde ele enviou Asclépio ao centauro Quíron para ser educado. Asclépio aprendeu com Quíron a arte da cura e uma serpente ensinou-lhe como usar uma certa planta para dar vida aos mortos e logo se tornou um grande médico. Acontece que com isso ele diminuiu o número de mortos, então Zeus o matou com um trovão, pois ele alterou a ordem natural das coisas.
Centauro (Matador de touros)
O culto à Asclépio centralizou-se em Epidauro, mas era popular por todo o mundo Greco-Romano. Os santuários de Asclépio funcionavam como refúgios para restabelecer a saúde, onde regimes terapêuticos tais como exercícios e dietas eram prescritos. A prática mais importante associada com as curas era o ritual da incubação, em que as pessoas aflitas eram adormecidas dentro de um templo ou cerco sagrado na esperança de que o deus viesse ter com eles em seus sonhos e prescrevesse a cura para suas doenças.
1 Cor.11:1-16 A história da prostituição femina na Grécia antiga As prostitutas feminina na Grécia antiga estavam separadas em várias categorias: • Pornai • Prostitutas independentes • As hetairas • Prostituição sagrada
1. PORNAI 1. πόρναι/pornai- palavra derivada de πέρνημι/pérnêmi- que significa “vender”. Eram geralmente escravas, propriedade dos πορνοϐοσκός / pornoboskós. Esse tipo de . prostituição fazia parte da economia. Era perfeitamente natural um homem possuir um prostíbulo ou algumas prostitutas e delas adquirir lucro. Funcionavam abertamente.
2. PROSTITUTAS INDEPENDENTES Estavam um pouco acima das pornai. Trabalhavam nas ruas. Dizem que essas prostitutas faziam um marketing extraordinário para a sua época. Usavam sandálias com as seguintes inscrições na sola: ΑΚΟΛΟΥΘΙ / AKOLOUTHI = “siga-me”