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Breve história do Planejamento. O advento do pensamento racional A revolução científica e o iluminismo Revolução industrial e urbanização A crise do Estado liberal e o keynesianismo Planejamento indicativo e planificação A crise do planejamento e o esgotamento da planificação socialista.
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Breve história do Planejamento O advento do pensamento racional A revolução científica e o iluminismo Revolução industrial e urbanização A crise do Estado liberal e o keynesianismo Planejamento indicativo e planificação A crise do planejamento e o esgotamento da planificação socialista
BIBLIOGRAFIA • BAHRO, Rudolf. A alternativa. Para uma crítica do socialismo real. RJ, Paz e Terra, 1980. • BETTELHEIM, Charles. Planificação e crescimento acelerado. RJ, Zahar, 1968. • COULANGES. Fustel de. A cidade antiga. SP, Ed.dos Tribunais, 2003. • ELLMAN, Michael. Planejamento socialista. RJ, Zahar, 1980. • FINLEY. M. Y. Os gregos antigos. Lisboa, Edições 70, 1963. • MUNFORD, Lewis. A cidade na história. SP, Martins Fontes/UNB, 1982. • NOVE, Alec. A economia do socialismo possível. SP, Ática, 1989. • SHONFIELD, Andrew. Capitalismo moderno. RJ, Zahar, 1968. • SHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. RJ, Zahar, 1984.
Breve história do Planejamento 1. O advento do pensamento racional, da geodésia e da arquitetura/urbanismo : Egípcios, gregos e romanos
Desenho representando a cidade antiga da Babilônia, na Mesopotânea, em 600 a.C.
1. Aqueduto construído pelos romanos em 19 a.C. no sul da França 2. Via Appia estrada que liga Roma ao sul da Itália.
Uma cidade medieval: Carcassone, na França, em lugar algo e cercada por muralhas e torres
2. A revolução científica dos séculos XVII e XVIII, o iluminismo e a renovada crença na racionalidade • Capitalismo e (re)construção do espaço • A idéia de racionalizar as ações humanas (e as suas obras) • As doenças (lepra) e o isolamento espacial; os médicos como os “especialistas do espaço”
3. A revolução Industrial e a urbanização nos séculos XIX e XX • Divisão internacional do trabalho e o papel das economias nacionais • Advento do planejamento urbano: veja-se Paris com o Barão de Hausmann • Planejamento = razão + interesses estratégicos
4. A crise do capitalismo liberal (anos 1930) e o keynesianismo com o Estado planejador • O mercado sozinho conduz a crises periódicas: uma intervenção do Estado [planejamento e fiscalização] é necessária para racionalizar a economia • Essa idéia [o intervencionismo estatal, o planejamento] é levada até as desigualdades regionais, até o espaço urbano (a questão da moradia, dos transportes, da saúde, das áreas verdes ou de lazer...)
Uma oposição de grande parte do século XX: • O planejamento indicativo ou capitalista, na economia de mercado; • versus • O planejamento imperativo ou planificação, no socialismo real (economia planificada).
A crise do planejamento e da planificação 1. As críticas ao pensamento tecnocrático, a crise econômica (anos 70) e as duas conseqüências: a) o neoliberalismo; b) o advento da idéia de um planejamento democrático ou participativo 2. O esgotamento da planificação no socialismo real (final dos anos 80)
Por que o planejamento tecnocrático e o Estado keynesiano entrou em crise a partir dos anos 70? • A crise econômica global, com estagflação (estagnação + inflação elevada) o excesso de poder estatal (impostos, burocracia...) passou a ser culpabilizado, com reclames para maior liberdade do mercado (isto pelo lado da “direita”) • Os objetivos e os métodos do planejamento passam a ser criticados pela sua pouca transparência, pela falta de participação (pelo lado da “esquerda”)
Por que a economia planificada fracassou? Questões 1. Uma empresa estatal é de fato pública? 2. Deixam de existir os interesses políticos ou de classes (de grupos, indivíduos) numa economia totalmente estatizada e dominada por um partido único que em tese representa os trabalhadores? 3. O estado patrão pode mediar os conflitos entre empregados e administradores?
Por que a economia planificada fracassou? (II) Questões 4. A ausência de concorrência entre as empresas é benéfica? 5. O plano (quinquenal, anual, decenal) pode de fato prever tudo e transformar os diretores de empresas em meros burocratas que o cumprem?