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Compacta

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Presentation Transcript


    1. Compactação Prof. Waldyr Lopes de Oliveira Filho

    3. 1. Introdução Diferença com Adensamento quanto ao meio adensamento --> expulsão de água compactação --> expulsão de ar quanto ao tempo adensamento --> lento compactação --> rápido

    4. 1. Introdução Efeito da compactação melhoria das propriedades mecânicas e hidráulicas do solo ef = f(tipo de solo, energia aplicada, estado do solo)

    5. 1. Introdução Tipos de compactação estática compressão (rolo liso) amassamento (rolo pé de carneiro) dinâmica impacto vibratória

    6. 1. Introdução Principais usos (evolução histórica) Aterros de barragens (estanqueidade e estabilidade) Pavimento rodoviários (estabilidade, ausência de recalques) Melhoria da capacidade de suporte de solos superficiais

    7. 2. Teoria da Compactação Proctor, 1933 Compactação, uma função de 4 variáveis: densidade seca, rd teor de umidade, w energia (incluído método de compactação, no. de passadas) tipo de solo (gradação, presença de argilo-minerais)

    8. 2. Teoria da Compactação Relação rd x w explicação água livre absorção de energia substituição de partícula por água (deslocamento) poro pressão positivas --> diminuindo resistência

    9. 2. Teoria da Compactação Influência da energia de compactação

    10. 2. Teoria da Compactação Influência do tipo de solo

    11. 2. Teoria da Compactação Propriedades do solo compactado permeabilidade k? --> w? kmín ? wót compressibilidade função do nível de tensões baixas tensões solos compactados no ramo úmido são mais compressíveis que os compactados no ramo seco tensões mais elevadas vale o oposto

    12. Propriedades do solo compactado Inchamento e contração Solos compactados no ramo seco são mais sensíveis às mudanças ambientais (absorção de água --> expansão) Resistência mais complexo de se avaliar

    13. Propriedades do solo compactado Resistência regra geral: as amostras compactadas no ramo seco têm resistências superiores àquelas compactadas no ramo úmido a resistência no ramo úmido sofre influência do método de compactação devido às diferenças de estrutura induzidas por esses métodos.

    14. 2. Teoria da Compactação Estrutura dos solos compactados ramo seco pouca água, predominância de forças de atração --> estrutura floculada ramo úmido muita água, predominância de forças de repulsão --> estrutura dispersa (orientada) aumento de energia --> aumenta a tendência à dispersão influência do método de compactação

    15. Estrutura dos solo compactados Influência do método de compactação no ramo seco não é observada qualquer influência do método de compactação na resistência (estrutura é floculada) no ramo úmido a pequena deformação

    16. Estrutura dos solos compactados Influência do método de compactação no ramo úmido a pequena deformação a grandes deformações não se observa influência marcante.

    17. 3. Ensaio de Compactação Proctor Normalização: ensaio de Proctor normal AASHO Standard (EUA) T99 DNER M47, ABNT 7182 (6457 <-- prep. de amostra)

    18. 3. Ensaio de Compactação Princípio O ensaio consiste em se compactar uma porção de solo em um cilindro de 1000 cm3 de volume, com um soquete de 2,5 kg, caindo em queda livre de uma altura de 30 cm.

    19. 3. Ensaio de Compactação Solo para ensaio com reuso mesma porção de solo é destorroada e homogeneizada após cada operação de compactação sem reuso amostras iguais com mesmo teor de umidade inicial comentário diferença principal nos resultados ocorre para solos argilosos.

    20. 3. Ensaio de Compactação Procedimento de ensaio 3 camadas (espessuras finais iguais) 25 golpes por camada (distribuídas) escarificação após compactação de cada camada arrasamento da 3a. camada tendo as bordas do cilindro com guia (sem colar)

    21. 3. Ensaio de Compactação Procedimento de ensaio (cont) após a compactação anotação da massa de solo compactado que preenche o cilindro retirada de 3 cápsulas de solo para determinação de umidade novos pontos adicionar água ao solo suficiente para elevar de 2% em relação ao ponto anterior repetir o procedimento de compactação executar 4 a 5 pontos: 2 abaixo, 2 acima da ótima.

    22. 3. Ensaio de Compactação Cálculos onde: w1 = umidade do ponto 1 w2 = umidade do ponto 2 (sendo w2 > w1) M = massa total do ponto 1 ?Mw = acréscimo de água

    23. 3. Ensaio de Compactação Representação com os pares (rd, w), traça-se a curva rd x w e determina-se rdmáx e wót é costume traçar-se curvas de saturação

    24. 3. Ensaio de Compactação Energia onde: E = energia aplicada ao solo por unidade de volume P = peso do soquete L = altura de queda do soquete n = no. de camadas N = no. de golpes a cada camada V = volume do cilindro Proctor normal --> E = 5,72 kgf·cm/cm3

    25. 3. Ensaio de Compactação Proctor Modificado AASHO T180, DNER M48 E = 27,46 kgf·cm/cm3 5 camadas altura de queda 45 cm (18”) peso do soquete 4,5 kgf (10 lb)

    26. 4. Índice de Suporte Califórnia (ISC ou CBR) Generalidades ensaio base de método de dimensionamento de pavimentos rodoviários origem: EUA, 1939, Engo. Porter Brasil, década de 60, Engo. Murilo Lopes

    27. 4. Índice de Suporte Califórnia (ISC ou CBR) Ensaio princípio Procura-se obter um número (CBR) que expressa uma relação entre o solo em estudo e um solo padrão. A resistência é expressa pela pressão necessária para se fazer penetrar um pistão cilíndrico de certo diâmetro dentro do solo (em estudo) previamente compactado.

    28. Ensaio Procedimento O ensaio é executado sobre um solo compactado nas condições de umidade ótima e peso específico seco máximo do Proctor Modificado, moldado num cilindro especial (CBR)

    29. Ensaio 1a. Etapa: compactação 2a. Etapa: saturação e medida da expansão, 4 dias com sobrecarga limites 1% --> base 2% --> subbase 3% --> subleito 3a. Etapa: determinação do CBR prensa; disco vazado; velocidade 1,25 mm/min

    30. Ensaio Medidas penetração pressão pressões padrão 0,1” -- 70 kgf/cm2 0,2” -- 105 kgf/cm2 Cálculo do CBR

    31. Ensaio Curva de penetração x resistência Critério para CBR 1o. Se CBR1 > CBR2 ==> adota-se CBR1 2o. Se CBR1 < CBR2 ==> repete-se o ensaio. Confirmado adota-se CBR2

    32. 5. Execução de Aterros Compactados e Controle de Compactação Objetivos condições do aterro ?d w propriedades do solo compactado resistência compressibilidade permeabilidade inchamento / contração

    33. 5. Execução ... e Controle ... Especificações intervalo de umidade wót - Dw1 < w < wót + Dw2 grau de compactação GC ? GCmín GCmín < GC < GCmáx espessura da camada compactada ou lançada tratamento da superfície acabada para recebimento de nova camada equipamento --> o projetista sugere, mas quem tem a palavra final é o construtor

    34. 5. Execução ... e controle ... Equipamentos Rolo pé de carneiro patas longas compactação de baixo para cima desnecessário preparar superfície para nova camada ocos com lastros de areia ou água (regular pressão) baixa velocidade --> baixa produtividade sempre que possível são substituídos por outros equipamentos de maior produção adequados para solos coesivos

    35. Equipamentos Rolos tipo “tamping”e de pneus são os mais utilizados atualmente patas curtas tronco cônicas (“tamping”) compactação de cima para baixo pressões mais elevadas camadas de pequena espessura (20 a 30 cm) tratamento de superfície (umidecimento e gradeamento)

    36. Equipamentos Rolos lisos vibratórios principal uso em solos muito arenosos

    37. 5. Execução... e controle ... Problemas na compactação solos muito argilosos dificuldades de secagem dificuldades de homogeneização compactação de solos muito úmidos “borrachudos” equipamento afunda empolamento lateral volta parcialmente à situação inicial (elástico)

    38. Problemas na compactação Solos muito úmidos, argilos ... (cont.) soluções aeração nas áreas de empréstimo (escarificação e gradeamento) drenagem (NA alto) com valetas e trincheiras proteção de superfície (lonas, camada asfáltica, compactação) secamento artificial (secagem em usina)

    39. Problemas na compactação Solos muito secos esborroam-se com facilidade correção de umidade irrigação (aspersão) na praça (gradeamento) irrigação (aspersão) na área de empréstimo irrigação por submersão selamento da superfície rolo liso ou de pneus inclinação da praça laminações

    40. 5. Execução ... e Controle ... Controle de Compactação qualidade do produto comparada com um padrão verificação dos parâmetros GC e Dw avaliação num curto espaço de tempo (liberação da camada)

    41. Controle de Compactação Determinações densidade natural (camada compactada do aterro) método da cravação do cilindro biselado método do frasco de areia método da balança hidrostática (laboratório) teor de umidade (camada compactada do aterro) “speed test” frigideira infravermelho (40 a 50’) método Hilf

    42. 5. Execução ... e Controle ... Liberação da Camada várias amostras e tratamento estatístico freqüência do controle depende: volume total do maciço dimensões da camada (área da praça, equipamentos, ritmo construtivo) homogeneidade dos solos

    43. 5. Execução ... e Controle ... Controle de Compactação de Materiais Granulares controle menos intenso devido a: boa compactação é fácil de ser obtida sem controle rigoroso de umidade resistência é pouco afetada com a variação de g dificuldade (exceto p/ areais) de realização de controle

    44. Controle de Compactação de Materiais Granulares Controle de compactação de areias determinação da densidade (compacidade) relativa onde emáx, emín obtidos em ensaios de densidades limites (ASTM D2049/69) especificações comuns para areias DR = 65 ou 70 %

    45. Controle de Compactação de Materiais Granulares Controle de outros materiais granulares peso específico (método do plástico) comparação com valores previamente obtidos (aterro experimental) controle de granulometria

    46. 5. Execução ... e Controle ... Método de Hilf (1957) objetivo desvio de umidade grau de compactação procedimento determina-se a densidade natural (cravação do cilindro) obtém-se ? 15 kg de amostra executam-se 4 cp’s com energia do Proctor normal, um com umidade natural do aterro e outros acrescentando ou tirando quantidades conhecidas de água cálculos e determinações: ábacos ou fórmulas

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