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Metodologia Científica

Metodologia Científica. Andréa Roloff Lopes. Avaliação da Disciplina. Nota. Exercício da ABNT. 2,0. Exercício do Texto. 3,0. Projeto de Pesquisa. 5,0. Bibliografia Recomendada. BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica . Florianópolis: Fundação Boiteux, 2003.

Gabriel
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Presentation Transcript


  1. MetodologiaCientífica Andréa Roloff Lopes

  2. Avaliação da Disciplina Nota Exercício da ABNT 2,0 Exercício do Texto 3,0 Projeto de Pesquisa 5,0

  3. Bibliografia Recomendada BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2003. BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G.; WILLIANS, Joseph M. A Arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2000. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas 1996. KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Claúdia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no Direito. 2. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2004. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2000. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas para a apresentação de trabalhos. Curitiba: UFPR, 2000. 10 v.

  4. O Estudo

  5. Leitura: o bom leitor Lê com objetivo determinado; Lê unidades de pensamento; Avalia o que lê; Possui bom vocabulário; Sabe quando ler um livro até o fim ou quando interromper a leitura definitiva ou periodicamente; Discute freqüentemente o que lê com os colegas; Adquire livro com freqüência e cuida de sua biblioteca particular; Lê vários assuntos. (SALOMON, 1999, p. 52-53.)

  6. Ambiente ideal para estudo Silêncio Interior (RUIZ, 1996, p. 52-53.) Ambiente de Estudo Ambiente Arejado Amplo Iluminado Mat. Apoio Bloco de notas Lápis e borracha Dicionário

  7. Para um estudo produtivo do texto: Faça uma leitura exploratória do texto; Não sublinhe na primeira leitura; Durante a leitura reflexiva sublinhar o que é realmente importante para o texto. (RUIZ, 1996. p. 39-44.)

  8. Para esquematizar: O esquema é a distribuição gráfica do assunto, mediante divisões e subdivisões hierárquicas; Pode ser feito por chaves de separação, listagem ou classificação numérica; O esquema deve ser fiel ao texto original; A estrutura do esquema deve ser lógica e compreensível. (RUIZ, 1996, p. 39-44.)

  9. Fases da Leitura Análise Textual Análise Temática Análise Interpretativa Problematização Síntese Pessoal

  10. Análise Textual Preparação do texto: estabelecer unidade de leitura; ler rapidamente o texto completo (marcando palavras desconhecidas e pontos que necessitam ser esclarecidos); esclarecer as suas dúvidas; (vocabulário, doutrinas, fatos e autores). A partir da visão de conjunto do texto é possível fazer o ESQUEMA. (SEVERINO, 2000, p. 51-53.)

  11. Análise Temática Compreensão da mensagem do autor: Tema; Problema; Tese; Raciocínio; Idéias secundárias. (SEVERINO, 2000, p. 53-56.)

  12. Análise Interpretativa Interpretação da mensagem do autor: Situação filosófica e influências; Pressupostos; Associação de idéias; Crítica: coerência interna da argumentação; validade dos argumentos empregados; originalidade do tratamento dado ao problema; profundidade de análise ao tema; alcance de suas conclusões e conseqüências; apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas. É importante discutir o resultado obtido no estudo. (SEVERINO, 2000, p. 56-58.)

  13. Problematização Levantamento e discussão de problemas relacionados com a mensagem do autor. (SEVERINO, 2000, p. 58.)

  14. Síntese Pessoal Reelaboração da mensagem com base na reflexão pessoal. (SEVERINO, 2000, p. 58.)

  15. As Formas Básicas de Texto Científico SinopseResumo Resenha Crítica

  16. Sinopse É um pequeno texto (25 a 50 linhas) geralmente redigido pelo autor ou editor de uma obra. É uma apresentação concisa dos traços gerais da obra. Geralmente vem inserido no início de textos e é essencial para o levantamento bibliográfico.

  17. Resumo É mais longo, (10 a 25% do texto original), levanta idéias essenciais do texto base, é feito por um terceiro mas deve manter o espírito do autor; o resumo deve se observar absoluta fidelidade ao texto original, sem juízo de valor.

  18. Para um bom resumo: Levante o esquema e as anotações de leitura; Redija o resumo em frases curtas, diretas, objetivas; Não esqueça as referências bibliográficas; Acrescente, se desejar, suas opiniões pessoais. (RUIZ, 1996, p. 39-44.)

  19. Resenha Crítica Exame e apresentação de obras prontas, acompanhado de avaliação crítica. É um exercício de autonomia intelectual, de compreensão e crítica. Constitui um passo importante para a produção científica. Pode ser resenha bibliográfica ou revisão de literatura, quando procura demonstrar o estágio de desenvolvimento de um tema.

  20. Itens de uma Resenha Identificação da obra (notas bibliográficas) Credenciais do autor (formação, publicações, atividades) Conteúdo (idéias principais, pormenores, pressupostos para o entendimento do assunto) Conclusões (localização e explicação das conclusões do autor) Crítica (determinação histórica e metodológica, contribuições, estilo, forma, méritos, considerações éticas)

  21. Trabalhos de Divulgação Científica

  22. Nota Traz novidades mas não permite que o leitor verifique tal informação. Informam o momento que o pesquisador esta no trabalho, são curtas.

  23. Artigo Científico Visa publicar os resultados de um estudo. O artigo tem formato reduzido mas deve ser sempre um trabalho completo e integral (notas, revisões, citações). São publicados em revistas especializadas para divulgar conhecimentos, comunicar resultados e novidades, contestar, refutar ou apresentar soluções para uma situação controvertida.

  24. Itens de um Artigo Título (subtítulo) Autor(es) Crédito dos autores (formação, atividades relacionadas com o assunto) Sinopse ou resumo Introdução Corpo de relatório (com subtítulos, não com capítulos) Conclusão Referências bibliográficas (normas de ABNT)

  25. Itens de Artigo-relatório Título (subtítulo) Autor(es) Crédito dos autores Sinopse ou resumo Introdução Corpo do relatório (referencial teórico, metodologia e materiais, apresentação dos resultados, análise e interpretação dos resultados, recomendações e sugestões) Conclusões Referências bibliográficas

  26. Paper ou Comunicação Científica Destina-se a comunicação oral em cursos, simpósios, etc. Contém de 2 a 10 páginas, estruturadas no modelo do artigo científico ou artigo-relatório, para posterior publicação em atas e anais dos eventos. Podem ser publicados na íntegra ou nos resumos e sinopses. Não apresenta subdivisões, é um texto unitário

  27. Itens de um Paper Título (subtítulo) Autor (es) Sinopse Texto (sem subdivisões, embora tenha como conteúdo uma introdução, um corpo e uma conclusão) Referências bibliográficas

  28. Ensaio É um texto científico que desenvolve uma proposta pessoal do autor a respeito de um assunto. É a expressão da visão do autor, que pode ser independente com relação ao pensamento científico comum a respeito do assunto. Por ser um conjunto de impressões de um especialista, seu valor depende do respeito que a comunidade científica tem por seu autor.

  29. Monografia Relatório escrito de uma questão bem determinada e limitada, realizado com profundidade. É um trabalho sistemático e completo sobre um assunto particular, pormenorizado no tratamento e extenso no alcance. Exposição exaustiva de um problema ou assunto específico.

  30. Itens de uma Monografia Introdução (relevância, menção de outros trabalhos, exposição dos objetivos); Corpo (capítulos, planejados e ordenados no projeto); Conclusão (síntese das idéias desenvolvidas nos capítulos, parágrafo conclusivo).

  31. Tipos de Monografia Monografia de Compilação Monografia de Pesquisa de Campo

  32. Monografia de Compilação Exposição do pensamento de vários autores sobre o assunto. É necessário examinar um número significativo de obras, organizar opiniões, apresentar um panorama de várias posições de maneira clara e didática. O autor deve opinar sobre os pontos relevantes e apresentar uma conclusão pessoal

  33. Monografia de Pesquisa de Campo Pesquisa empírica, investigação não restrita apenas aos aspectos teóricos. A ênfase dar-se-á na análise de dados concretos, extraídos de observações de fatos ou indagações das pessoas envolvidas. Não é possível ir ao campo buscando premissas aleatórias, mas elas podem ser mudadas com a realização da pesquisa concreta. Entrevista, questionário e formulário

  34. Dissertação É necessária para obtenção do grau de mestre. Apresenta-se na forma de relatório científico ou de monografia. Sua principal característica é o aprofundamento. O texto deve identificar, situar, tratar e fechar uma questão científica de maneira competente e profunda. Pode ser expositiva ou argumentativa.

  35. Características da Dissertação Deve estar veiculada a um programa de pós-graduação stricto senso; situar-se numa área específica do conhecimento; Desenvolver-se com a orientação de um doutor; Revelar domínio e capacidade de síntese de conhecimentos específicos e aprofundados (dentro de sua área); Ser apresentada e defendida publicamente (três doutores).

  36. Tese Condição para o doutoramento, título de catedrático ou livre-docência. A tese assume o formato de uma monografia ou de um relatório; Uma boa tese identifica, situa, trata e fecha uma questão científica de maneira competente, profunda e inédita. O inédito pode ser algo totalmente novo ou aspectos novos de algo já conhecido.

  37. Características da Tese Ser elaborada por pós-graduandos de doutorado; Restringir-se a uma área específica de concentração, definida pela instituição; Ser produzida sob a tutela de um doutor; Revelar o domínio e síntese de conhecimentos específicos e originais dentro da área de conhecimento/atuação em que é desenvolvida; Ter texto apresentado e defendido publicamente, avaliado por uma banca de doutores (seis).

  38. Ciência e conhecimento • Existem diferentes formas de conhecer e interpretar o mundo. São exemplos destas diferentes formas de conhecimento o senso comum, o conhecimento mítico, religioso, filosófico e científico;

  39. Ciência e conhecimento Conhecimento científico (base real) # ficção (sem base real) Conhecimento científico (verificação/demonstração) # teologia (dogma/fé) Conhecimento científico (organiza a informação) # informação

  40. O conhecimento mítico O mito é uma história sagrada, ocorrida num tempo primordial, que explica como uma realidade, total ou parcial, passou a existir. Ele nasce do desejo de entender o mundo, para afugentar o medo e a insegurança. O mito situa o ser humano no mundo, na natureza. É uma verdade intuída, que não precisa de comprovação, onde a afetividade e a imaginação exercem um importante papel. O mito é sempre coletivo e dogmático.

  41. Conhecimento teológico • É o conjunto de verdades que os homens chegaram mediante a aceitação de dados da revelação divina, da fé. Não demonstra, nem experimenta, é absoluta. Explica tudo pela fé e pela ação divina. • O principal argumento é o da autoridade, encontrada nos livros sagrados. • Características: 1. É inspiracional 2. É infalível 3.É sistemático 4.Não é verificável

  42. O senso comum • Também chamado de conhecimento popular, empírico ou vulgar. É o conhecimento obtido ao acaso, na vivência do homem na sociedade (Tradicional). Ele esta veiculado a percepção e a ação. • Características: 1. Superficial (alheio quanto a causa dos fenômenos) 2. Sensitivo 3. Subjetivo (experiência/Tradição) 4. Assistemático/fragmentário 5. Não se preocupa com a validade da informação

  43. Conhecimento técnico • Grau médio de sistematização • Pragmatismo/preocupação imediata em resolver problemas; • Caráter pouco crítico; • Geralmente preocupado com a capacitação profissional;

  44. Conhecimento Filosófico • A filosofia atualmente está ligada a uma postura crítica, de questionamento de si e da realidade. Busca-se constantemente o sentido, a justificação, as possibilidades de interpretação a respeito do homem. Na filosofia as perguntas importam mais do que as respostas. • Características: 1. Radicalismo; 2. Rigor no método; 3. Visão de Conjunto

  45. Conhecimento científico • Além do fenômeno, o conhecimento científico permite conhecer as causas e as leis que o regem. • O método que garante a veracidade do conhecimento. Só saber do fenômeno, sem explicá-lo não é ciência.

  46. Características do conhecimento científico (Welber Barral) a) Sistematização de produção e transmissão - deve ser utilizado um método aceito pela comunidade científica; b) Possibilidade de verificação - o enunciado afirmado deve se confirmar quando proposto para circunstâncias iguais; c) Contingência - é passível de mudanças - possui limitações espaciais e temporais

  47. d) Antidogmatismo - questionamento contínuo; e) Racionalidade - coerência interna entre proposições e conclusões; f) Base fática - nem sempre será empírico ou será um estudo de caso; - todavia, deve poder ser demonstrável a partir da realidade (ainda que seja somente uma análise bibliográfica)

  48. Projeto de Pesquisa

  49. Caracterização das Pesquisas Segundo os seus objetivos: Exploratórias; Descritivas; Explicativas.

  50. Segundo os procedimentos de coleta Experimento; Levantamento; Estudo de caso; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa documental;

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