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Organização da apresentação: Luiz Celso Tarnowski Coordenadoria do Patrimônio Cultural - CPC/ SEEC

Com esse sinal avançar para o próximo slide. texto: MARIA THEREZA B. LACERDA ilustração: CESAR ANTONIO MARCHESINI. Organização da apresentação: Luiz Celso Tarnowski Coordenadoria do Patrimônio Cultural - CPC/ SEEC maio/2005 Deborah Noordegraaf.

Jimmy
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Organização da apresentação: Luiz Celso Tarnowski Coordenadoria do Patrimônio Cultural - CPC/ SEEC

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Presentation Transcript


  1. Com esse sinal avançar para o próximo slide texto: MARIA THEREZA B. LACERDA ilustração: CESAR ANTONIO MARCHESINI Organização da apresentação: Luiz Celso Tarnowski Coordenadoria do Patrimônio Cultural - CPC/ SEEC maio/2005Deborah Noordegraaf

  2. Na velha cidade, em cima do pico Morava o boticário Chico

  3. Na velha cidade, em cima do pico Morava o boticário Chico Bom cidadão, crença, filhos, mulher Trabalho honesto, vida de colher

  4. No fim da tarde, acabada a lida Lá ia o bom Chico, feliz da vida

  5. Cadeiras na calçada colocar Alma lavada, a fresca tomar

  6. Um por um, os amigos se chegando Nas cadeiras iam se acomodando Eram irmãos procurando outro irmão Cuia e bomba, prosa, chimarrão

  7. Riam, brincavam, contavam piadas De política e de papagaiadas Mas para eles melhor assunto Eram suas lembranças, em conjunto

  8. Serenatas e baile da Primavera Alegres piqueniques e paqueras Lembravam a procissão do Divino Pinhão, rojões, os fogos do Jovino

  9. A sinuca no bar do Baiano A banda, no coreto, todo ano A praça, a avenida principal Mil outras coisas etcétera e tal

  10. Um dia chegou o compadre Edu Muito triste e mais que jururu Anunciando o fim do Grupo Escolar Que para eles fora um segundo lar

  11. O velho prédio estava abandonado E deveria ser, assim, tombado Era a velha Lei que isto mandava Conforme o Prefeito anunciava

  12. Enquanto uma grande indignação Tomava conta da reunião

  13. TOMBADO ????? Chico, calado, ouvia e pensava Uma resolução ele tomava

  14. Ao amigo Prefeito perguntou Por que acabar o que o homem criou E, ainda mais, tudo o que o bom Deus fez Que do índio tomou o português ? ? ? ?

  15. ? ? ? ? Chico, comovido, se emocionava A medida que o Prefeito explicava: “Tombar é num grande livro inscrever O monumento que se quer manter”

  16. A Lei existia pra garantir Que os bens do povo não podem ruir A escola seria restaurada Mantida, pintada e conservada

  17. Em vez do Grupo a casa abrigaria Clube para reunião com muita alegria Festas e leilões, teatro amador Palco, cenários e muito esplendor

  18. Quando o velho teatro caiu

  19. Foi porque ninguém tombou, ninguém viu Se a igreja era conservada Assim estava só por ser tombada

  20. Tombamento !!!

  21. Chico entendeu quanto estava enganado Soube que tombar !!! nada tem de errado A boa nova foi participar Pr’aqueles que seu chão sabiam amar

  22. A partir daquela revelação Chico vibrou e abriu seu coração E de tanto e tanto defendeu a História Que o povo o chamou de CHICO MEMÓRIA

  23. Fotografias, livros, contratos Escrituras, papéis, artesanatos Quadros, coreto, música, dança Receitas de comida que enche a pança Montões de cacos, arqueologia Sambaquis, da História os vigias Ruínas, cavernas com pinturas Restos de vilas e outras loucuras

  24. SAMBAQUIS

  25. RUÍNAS RESTOS DE VILAS

  26. E Chico, vigiando, sempre de graça Percorreu beco, alameda e praça Defendeu pássaro, peixe e mata Fauna, árvore, flor e cascata

  27. Chico levou a família passear Outras belas cidades visitar

  28. ANTONINA

  29. MORRETES

  30. Em PARANAGUÁ, igrejas e museus

  31. Prédios, monumentos e lembranças De TROPEIROS, de lutas e andanças

  32. Visitou CASTRO

  33. LAPA

  34. Irati, Guaratubae PARQUE MARUMBI

  35. Rio Negro, capela do Tamanduá Pitangui, Bom Jesus do Saivá VILA VELHA

  36. e o Museu do Tropeiro Obras de Rebouças, o engenheiro

  37. Garaqueçaba e mais a Ilha do Mel

  38. TEATRO SÃO JOÃO, museus a granel

  39. FOZ DO IGUAÇU, Casa da Memória E tudo mais que conta a nossa História

  40. Moinhos de mate, caminhos, pontes cadeias velhas, chafarizes, fontes Sobrados antigos, barbaquá Fazendas do Norte do Paraná

  41. Comeu Barreado, filmou congada Dançou fandango, viu cavalgada Comprou polvilho para o bolinho Provou polenta com frango e vinho

  42. ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? Quando os viajantes por Cambé passaram Entre eles mesmos se perguntaram Quando os viajantes por Cambé passaram Entre eles mesmos se perguntaram E cidade nova não tem História Não tem passado, nem feitos, nem glória?

  43. E Chico aos filhos esclareceu Que a cidade nasceu e cresceu Ao longo da vida, como pessoas Criou e guardou coisas ruins e boas E formando seus bens culturais Lembranças de pioneiros e cafezais Novas igrejas que velhas serão Casas e prédios de muita expressão

  44. Assim que Londrina se avistou O bom Chico Memória até chorou De muitas perobas o chão deserto Mostrava apenas o campo aberto Colégio e velha Catedral Câmara, Associação Comercial Os mais belos e caros exemplares Postos abaixo. Foram pelos ares

  45. Chico e família, voltando aos seus pagos Tudo protegem contra os estragos Acreditando que os bens da cultura Se mantidos, contam História pura

  46. E assim, o nosso CHICO MEMÓRIA Que tanto amava sua história Passou toda a vida a proteger O Patrimônio que queria manter

  47. Quando, um dia, o bom Chico morreu Toda a cidade lhe agradeceu Guardando também de Chico a Memória Contando para todos sua bela estória O epitáfio que o povo lhe ofereceu Foi o mais belo que já se escreveu “NOSSO CHICO MEMÓRIA AQUI JAZ AMOU SUA TERRA, AÍ ESTEJA EM PAZ”

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