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. Teste tubercul?nico. Koch (1890): ?agente curativo" com a finalidade de tratar tuberculoseRomer (1908): resist?ncia adquirida ? tuberculose hipersensibilidade tardia3. Rea??o tubercul?nica ?in vivo": resposta local e sist?mica4. Rea??o tubercul?nica ? fator importante na patog?nese
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1. Teste Tuberculínico significado e abordagem
2. Teste tuberculínico Koch (1890): “agente curativo” com a finalidade de tratar tuberculose
Romer (1908): resistência adquirida à tuberculose hipersensibilidade tardia
3. Reação tuberculínica “in vivo”: resposta local e sistêmica
4. Reação tuberculínica é fator importante na patogênese da doença
3. Teste tuberculínico TT utiliza PPD Rt 23 (0,1 ml = 2 UT) aplicado intradérmico no antebraço esquerdo (método de Mantoux)
Resultado lido 48-72 horas após (em mm):
0 a 4 mm: não reator
5 a 9 mm: reator fraco
> 10mm: reator forte
5. PPD: “Derivado Proteico Purificado”
Aplicação e interpretação difíceis
Fatores que interferem na resposta ao TT: desnutrição, HIV, gravidez, doenças ou tratamento imunossupressor, erro técnico de aplicação, etc.
Teste tuberculínico: dificuldades
6. Teste tuberculínico O desenvolvimento da hipersensibilidade cutânea tardia manifestação do hospedeiro à infecção tuberculosa
Relação entre hipersensibilidade cutânea e imunidade ou resistência à TB não é bem estabelecida
Alergia tuberculínica não é sinônimo de
imunidade à TB
7. Teste Tuberculínico: útil no diagnóstico de TB na infância? Diagnóstico da Tuberculose é difícil na infância
Freqüentemente é o resultado do conjunto de achados clínicos, radiológicos, epidemiológicos e da resposta ao TT
Em pacientes que não receberam vacina BCG o TT é método simples, de baixo custo, com boa especificidade e especificidade
8. Teste tuberculínico: útil para avaliar resposta à vacinação? Após vacinação BCG (cepa Moreau RJ): 70% a 100% dos vacinados desenvolvem alergia tuberculínica (Ruffino-Netto et al, 1973)
TT positivo foi utilizado como sinal de resposta adequada à vacina BCG
Reação tuberculínica após vacinação é de intensidade ligeiramente menor do que a induzida pelo bacilo virulento (diferença não é suficiente para diferenciar as duas situações).
9. Teste tuberculínico Reações > 10mm são sugestivas de infecção pelo M tuberculosis em crianças não vacinadas ou que receberam a vacina há > 2 anos
Reações > 15 mm sugerem infecção pelo M tuberculosis independente do tempo decorrido da vacinação BCG
Crianças imunodeprimidas, em corticoterapia e HIV+ apresentam resposta menos intensa
Reações > 5 mm em crianças HIV+ são sugestivas de infecção e devem receber quimioprofilaxia
11. Triagem com TT de rotina em pré-escolares diminui a morbi-mortalidade por TB?Banks JB: American Family Physician 2004; 69 (6): 1479-80 TT de rotina para população de baixo risco não é necessária (evidência 5 / recomendação C);
TT de rotina para população de alto risco é recomendada, mas não diminui morbimortalidade (evidência 5 / recomendação C)
Crianças de alto risco: expostas a TB ou com TB latente
12. Teste tuberculínico e vacina BCG em contatos domiciliares de TBMilitão Albuquerque MF et al, J Trop Pediatrics 2004; 50 (1): 32-6 324 crianças com < 15 anos vacinadas ao nascimento e contatos domiciliares de TB
TT > 10 mm se relacionou com idade > 5 anos, caso índice com BK+, cavidades
TT > 10 mm não se relacionou com vacina BCG
13. Teste tuberculínico e vacina BCGSarinho ESC, et al. J Pediatria 1994: 70: 91-4 371 crianças eutróficas < 14 anos, vacinadas com BCG: 16,4% > 10 mm
239 crianças < 6 anos: 24,4% reatoras ao TT entre vacinadas e 15,26% entre as não vacinadas
55 crianças < 2 anos vacinadas: 36,3% reatoras
74 crianças entre 2 e 4 anos vacinadas: 17,5% reatoras
14. Teste tuberculínico e revacinação BCGBierrenbach AL, et al. Rev Panam Salud Publica 2003; 13(5):285-93 1148 crianças com 7 a 14 anos em Salvador (BA)
14,2% sem cicatriz do BCG
TT > 10 mm 21,3% com uma cicatriz BCG
45% com duas cicatrizes
Revacinação BCG aumenta a reatividade ao TT
15. Teste tuberculínico e TuberculoseOliveira HMV & Sant’Anna CC. J Pediatria 2000; 76: 115-8 57 crianças com TB e 101 crianças sadias (idade - 2 a 12 anos; média: 35 meses). Todas receberam vacina BCG
49/57 (86%) crianças com TB: fortes reatoras ao TT
14/101 (13,9%) crianças sadias: fortes reatoras ao TT
16. Teste Tuberculínico em crianças expostas ao HIVBarros A & Succi RCM, 2003 39 lactentes expostos perinatalmente ao HIV e não infectados
Todos vacinados com BCG nos primeiros 30 dias de vida (média: 11 dias)
TT (PPD Rt-23 – 2 U) feito 6 a 15 meses após vacinação (média: 8 meses)
23/39 (59%) com TT= 0mm
8/39 (20,5%) com TT > 5mm e 4/39 (10%) > 10mm
17. Teste Tuberculínico em 39 crianças expostas ao HIV Barros A & Succi RCM, 2003 Idade gestac. TT< 5mm TT > 5mm p (Fischer)
T 34 26 8 0,56
PT 5 5 0
BCG – idade
< 7 dias 19 13 6 0,12
> 7 dias 20 18 2
TT – idade
< 9 meses 27 20 7 0,39
> 9 meses 10 11 1
Intervalo BCG-TT
< 9 meses 29 22 7 0,42
> 9 meses 10 9 1
19. Teste tuberculínico em crianças HIV+ Barros A & Succi RCM, 2003
21. Teste tuberculínico: significado e abordagem O TT deve ser utilizado para identificar pessoas com alto risco para desenvolver a doença: infecção recente ou com risco de progressão para doença;
Não há indicação de fazer o TT para “verificar” eficácia ou “pega vacinal”
TT repetidos podem originar resposta booster e dificultar a análise do caso