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ABORDAGEM INTERACIONISTA E SOCIOINTERACIONISTA

ABORDAGEM INTERACIONISTA E SOCIOINTERACIONISTA. Licenciatura em Biologia modalidade EAD. A. Interacionismo: definição e abrangência. B. Epistemologia Genética de Piaget. C. Sociointeracionismo de Vygotsky. Conteúdo. O que é Interacionismo?

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ABORDAGEM INTERACIONISTA E SOCIOINTERACIONISTA

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Presentation Transcript


  1. ABORDAGEM INTERACIONISTA E SOCIOINTERACIONISTA Licenciatura em Biologia modalidade EAD

  2. A. Interacionismo: definição e abrangência. B. Epistemologia Genética de Piaget. C. Sociointeracionismo de Vygotsky. Conteúdo

  3. O que é Interacionismo? Representa uma postura epistemológica, ou seja, um conjunto de idéias construídas por diversos autores ao longo de um determinado período de tempo, que entende a origem do conhecimento por meio da interação do sujeito com o objeto ou com o meio em que vive.

  4. O que é Interacionismo? Os dois principais teoricos do Interacionismo são Jean Piaget e Lev Vygotsky. Vale ressaltar que, o pressuposto de que ambos são interacionistas não pode mascarar o fato de que há divergência centrais entre os dois autores que precisam ser explicitadas para que não se corra o risco de tornar igual, o que, por essência, é diferente.

  5. A Epistemologia Genética de Jean Piaget Epistemologia é o que chamamos de teoria do conhecimento na qual buscamos entender a natureza, as etapas e os limites do conhecimento humano. A epistemologia busca responder às perguntas: o que é conhecer? O que podemos conhecer? Como podemos conhecer? O que nos motiva a conhecer?

  6. A Epistemologia Genética de Jean Piaget Para Piaget, além de estudar o conhecimento, como sugere a epistemologia, devemos estudar as origens do conhecimento, sua gênese. Daí o termo epistemologia genética. Piaget considera o homem como um ser ativo na construção do conhecimento. O homém é construtor do seu próprio conhecimento.

  7. A Epistemologia Genética de Jean Piaget Segundo ele o individuo passa por quatro estágios/períodos de desenvolvimento. Cada um destes estágios/períodos é importante para o outro, havendo um processo contínuo. Tais estágios não são portanto independentes e não se concluem em idades exatas mas, aproximadamente. Estes períodos se dividem em:

  8. A Epistemologia Genética de Jean Piaget 1. Período sensório motor: Nesta fase ocorre os exercícios de reflexos como a sucção. Cada reflexo configura-se em um esquema. Engolir, tossir, agarrar são exercícios de reflexos. Cada descoberta (um novo objeto, por exemplo) gera uma nova sensação e constrói um novo esquema. Este novo esquema, que é adequadamente assimilado à estrutura mental da criança, adquire um conjunto de significações no processo de reação circular primária.

  9. A Epistemologia Genética de Jean Piaget 2. Período pré-operatório: Dura dos 18° mês aos 8 anos aproximadamente. A criança busca adquirir a habilidade verbal nomeando objetos e raciocinando intuitivamente. Através da função simbólica o indivíduo substitui um objeto por uma representação. Um objeto pode existir independente de seu campo de visão. Neste estágio, o indivíduo é egocêntrico e não consegue se colocar no lugar do outro. Os desejos, as motivações e todas as características conscientes morais e afetivas são atribuídas às coisas.

  10. A Epistemologia Genética de Jean Piaget 3. Período operatório ou das operações concretas: Começa a formar-se o pensamento lógico. O indivíduo já interioriza suas ações e pode construir o conceito de reversibilidade que é a capacidade de planejar e executar uma ação e avaliar seu caminho e resultado. Surge a linguagem escrita e o mundo dos números e da lógica.

  11. A Epistemologia Genética de Jean Piaget 4. Período das operações formais: Inicia-se por volta dos 12 anos. O raciocínio torna-se abstrato. O indivíduo torna-se capaz de raciocinar corretamente sobre proposições hipotéticas. As estruturas cognitivas alcaçam seu nível mais elevado de desenvolvimento. Pode haver a abstração total. A representação agora permite ao indivíduo pensar logicamente, formular hipóteses e buscar soluções, sem depender só da observação da realidade.

  12. A Epistemologia Genética de Jean Piaget O que viabiliza todos estes estágios de desenvolvimento? Como se dá a aprendizagem considerando estes estágios? Para Piagetn há dois processos que viabilizam o desenvolvimento destas etapas: a assimilação e a acomodação.

  13. A Epistemologia Genética de Jean Piaget A Assimilação é o processo cognitivo pelo qual um indivíduo integra um novo dado de percepção, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias que podem permanecer invariáveis ou sofrer modificações.

  14. A Epistemologia Genética de Jean Piaget A Acomodação é o processo cognitivo pelo qual o indivíduo, depois de equilibrar um novo dado à sua estrutura cognitiva prévia, seja por meio de modificação deste esquema ou por construção de um novo esquema, ajusta o novo dado acomodando-o.

  15. A Epistemologia Genética de Jean Piaget O processo de ensino e aprendizagem quando observa e estimula os estágios do desenvolvimento da criança, facilita a internalização dos conceitos e cria condições para que os educandos aprefeiçoem seus saberes em conjunto com a comunidade, seja a escola, a família ou outras.

  16. O Sociointeracionismo de Lev Vygotsky A ênfase na compreensão da aprendizagem como resultado do contato do homem com seus semelhantes num espaço construído socio-historicamente é um dos aspectos centrais na identificação da proposta teórica designada como sociointeracionismo. A questão central é a aquisição de conhecimentos pela INTERAÇÃO do sujeito com o meio, em termos sociais, culturais e históricos.

  17. O Sociointeracionismo de Lev Vygotsky A criança nasce dotada de funções psicológicas elementares, como o reflexo ou a atenção involuntária. Com o aprendizado cultural, parte destas funções básicas trabsformam-se em funções psicológicas superiores, como a consciência e o planejamento. Assim, a cultura fornece ao indivíduo os sistemas simbólicos de representação da realidade. O universo de significações que permite construir a interpretação do mundo real.

  18. O Sociointeracionismo de Lev Vygotsky As funções psicológicas superiores são de natureza cultural. Esses complexos mecanismos diferenciam o homem dos animais e o torna capaz de pensar, planejar, tomar decisões e resolver problemas. Estas funções não se desenvolvem umas ao lado das outras mas, constituem um sistema hierárquico cuja função central é o desenvolvimento do pensamento e a formação de conceitos.

  19. O Sociointeracionismo de Lev Vygotsky A aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio é sempre mediada. A mediação é o processo de intervenção de um elemento intermediário em uma relação. O homem não tem acesso direto ao objeto de conhecimento, mas, acesso mediado, através de recortes do real. Existem dois tipos de mediadores: os instrumentos e os sígnos

  20. O Sociointeracionismo de Lev Vygotsky A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) Para Vygotsky existem dois níveis de desenvolvimento: o desenvolvimento real – aquilo que a criança é capaz de fazer por sí própria por já ter um conhecimento consolidado; o desenvolvimento potencial – aquelas tarefas mais complexas, orientadas por instrução e com a ajuda de um adulto ou por resultado da interação com seus pares. A ZDP é, portanto, a distância entre um nível e outro. O caminho que o indivíduo percorre para o desenvolvimento de funções.

  21. Vygotsky e Piaget: diferenças Ambos são construtivistas em suas concepções de desenvolvimento intelectual. Destacam a importância do organismo ativo. Vygotsky teve contato com a obra de Piaget e considera que Piaget não deu a devida importância à situação social e ao meio. Vygotsky destaca o papel do constexto histórico e cultural nos processos de desenvolvimento, sendo chamado de sociointeracionista e não apenas de interacionista como Piaget.

  22. Vygotsky e Piaget: diferenças Piaget coloca ênfase nos aspectos estruturais e nas leis de caráter universal. Vygotsky destaca, por sua vez, a dimnsão histórica do desenvolvimento mental. A despeito de terem chegado a visões distintas, ambos os autores podem dialogar, uma vez que partem do mesmo pressuposto: o desenvolvimento humano se dá em razão do sujeito e do objeto, nos meios físicos e sociais, mantendo entre sí relações recíprocas e contínuas de modo que constitui o outro continuamente.

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