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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT. Ensino Religioso 2 º TRIMESTRE 2012/02 Prof. Francisco Freitas. Budismo.
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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT Ensino Religioso 2º TRIMESTRE 2012/02 Prof. Francisco Freitas
Budismo Budismo (páli/sânscrito: बौद्ध धर्म Buddha Dharma) é uma religião e filosofia não-teísta, abrangendo uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda (páli/sânscrito: "O Iluminado"). Buda viveu e desenvolveu seus ensinamentos no nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos VI e IV a. C. Ele é reconhecido pelos adeptos como um mestre iluminado que compartilhou suas ideias para ajudar os seres sencientes a alcançar o fim do sofrimento (ou Dukkha), alcançando o Nirvana (páli: Nibbana) e escapando do que é visto como um ciclo de sofrimento do renascimento.
O budismo pode ser dividido em dois grandes ramos: Theravada ("Doutrina dos Anciões") e Mahayana ("O Grande Veículo"). A tradição Theravada, que descende da escola Vibhajyavada do tronco Sthaviravada, é o mais antigo ramo do budismo. É bastante difundido nas regiões do Sri Lanka e sudeste da Ásia, já a segunda, Mahayana, é encontrada em toda a Ásia Oriental e inclui, dentro de si, as tradições e escolas Terra Pura, Zen, Budismo de Nitiren, Budismo Tibetano, Tendai e Shingon. Em algumas classificações, a Vajrayana aparece como subcategoria de Mahayana, entretanto é reconhecida como um terceiro ramo. Mesmo o budismo sendo uma prática muito popular na Ásia, os dois ramos são encontrados em todo o mundo. Várias fontes colocam o número de budistas no mundo entre 230 milhões e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo.
A vida de Buda Buda nasceu em Lumbini, hoje patrimônio mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, por volta do ano 536 a. C. e cresceu em Kapilavatsu, ambos localizados onde hoje está a região do Nepal. Logo após o nascimento de Siddhartha, um astrólogo visitou o pai do jovem príncipe, Suddhodana, e profetizou que Siddhartha iria se tornar um grande rei e que renunciaria ao mundo material para se tornar um homem santo, se ele, por ventura, visse a vida fora das paredes do palácio. O rei Suddhodana estava determinado a ver o seu filho se tornar um rei, impedindo assim que ele saísse do palácio. Mas, aos 29 anos, apesar dos esforços de seu pai, Siddhartha se aventurou por além do palácio diversas vezes. Em uma série de encontros (em locais conhecidos pela cultura budista como "quatro pontos"), ele soube do sofrimento das pessoas comuns, encontrando um homem velho, um outro doente, um cadáver e, finalmente, um ascético sadhu, aparentemente contente e em paz com o mundo. Essas experiências levaram Gautama, eventualmente, a abandonar a vida material e ir em busca de uma vida espiritual.
Ascética A Ascética consiste no esforço metódico e continuado, com a ajuda da graça, para favorecer o pleno desenvolvimento da vida espiritual, aplicando meios e superando obstáculos. Aqui atuam e organizam-se os grandes meios e práticas da vida espiritual: oração, penitência, retiro, exame de consciência, direção espiritual, sacramentos. Como também uso de métodos, projetos, disciplina interior, para um maior aproveitamento da graça e dos meios. Este sentido amplo é o que normalmente tem a palavra, quando se encontra em títulos de manuais, ou se contrapõe a Mística. Ascese, em sentido mais restrito, é o conjunto dos exercícios mortificantes, aplicados diretamente a eliminar vícios, dominar e reorientar tendências desordenadas, robustecer a liberdade. É o que normalmente se expressa em termos como abnegação, mortificação, penitência, renúncia.
Quando tinha 35 anos de idade, Siddhartha sentou-se embaixo de uma figueira-dos-pagodes (Ficus religiosa) hoje conhecida como árvore de Bodhi, localizada em Bodh Gaya, na Índia e prometeu não sair dali até conseguir atingir a iluminação espiritual .A lenda diz que Siddhartha conheceu a dúvida sobre o sucesso de seus objetivos ao ser confrontado por um demônio chamado Mara, que simboliza o mundo das aparências e muitas vezes é representado por uma cobra naja. Ainda segundo a lenda, Mara teria oferecido o nirvana à Sidarta, contudo ele teria percebido que isso o levaria a se distanciar do mundo e o impediria de transmitir seus ensinamentos adiante.Assim, por volta dos quarenta anos, Sidarta se transformou no Buda, o Iluminado, atraindo um grupo de seguidores e instituiu uma ordem monástica. A partir de então, passaria seus dias ensinando o darma, viajando por toda a parte nordeste do subcontinente indiano. Ele sempre enfatizou que não era um deus e que a capacidade de se tornar um buda pertencia ao ser humano. Faleceu aos oitenta anos de idade, em 483 a. C., em Kushinagar, na Índia.
A vida e o mundo Carma (do sânscrito कर्म, transl. karmam, e em pali, kamma, "ação"). No budismo é a força de samsara sobre alguém. Boas ações (páli: kusala), e/ou ações ruins (páli: akisala) geram "sementes" na mente, que virão a aflorar nesta vida ou em um renascimento subsequente[24]. Com o objetivo de cultivar as ações positivas, o sila é um conceito importante do budismo, geralmente, traduzido como "virtude", "boa conduta", "moral" e "preceito". No budismo, o carma se refere especificamente a essas ações (do corpo, fala e mente) que brotam da intenção mental (páli:cetana) e que geram consequências (frutos) e/ou resultados (vipaka). Cada vez que uma pessoa age, há alguma qualidade de intenção em sua mente e essa intenção muitas vezes não é demonstrada pelo seu exterior, mas está em seu interior e este determinará os efeitos dela decorrentes.
Renascimento Renascimento se refere a um processo pelo qual os seres passam por uma sucessão de vidas como uma das muitas formas possíveis de senciência. Entretanto, o budismo, natural da Índia, rejeita conceitos de "autoestima" permanente ou "mente imutável", eterna, como é chamada no cristianismo e até mesmo no hinduísmo, pois, no budismo, existe a doutrina do anatta, sobre a inexistência de um "eu" permanente e imutável. De acordo com o budismo, o renascimento em existências subsequentes deve antes ser entendido como uma continuação dinâmica, um constante processo de mudança - "originação dependente" (sânscrito: pratītya-samutpāda) - determinado pelas leis de causa e efeito (carma), em vez da noção de um ser encarnado ou transmigrado de uma existência para outra.
Cada renascimento ocorre dentro de um dos seis reinos, de acordo com os nossos reinos de desejos, podendo variar de acordo com as escolas:1) seres dos infernos: aqueles que vivem em um dos muitos infernos;2) preta: o reino de seres que padecem de necessidades sem alívio, sofrimento, remorsos, fome, sede, nudez, miséria, sintomas de doenças, entre outros; 3) animais: um espaço de divisão com os humanos, mas considerado como outra vida;4) deva: comparado ao paraíso;5) semideuses: variavelmente traduzido como "divindades humildes", demônios, titãs e antideuses; 6) seres humanos: um dos reinos de renascimento, em que é possível atingir o nirvana.
NirvanaÉ a meta do budismo.É o apagar do fogo das paixões e a extinção do ego.É não necessitar mais reencarnar.É o que todo budista procura por toda vida, a paz absoluta.É o que faz do homem comum um Buda.É a iluminação.É a extrema paz.
Sofrimento: causas e soluçõesAs Quatro Nobres Verdades De acordo com o Cânone Páli, As Quatro Nobres Verdades foram os primeiros ensinamentos deixados pelo Buda depois de atingir o nirvana. Algumas vezes, são consideradas como a essência dos ensinamentos do Buda e são apresentadas na forma de um diagnóstico médico: a vida como a conhecemos é finalmente levada ao sofrimento e/ou mal-estar (dukkha), de uma forma ou outra; o sofrimento é causado pelo desejo (trishna). Isso é, muitas vezes, expressado como um engano agarrado a um certo sentimento de existência, a individualidade, ou para coisas ou fenômenos que consideramos causadores da felicidade e infelicidade. O desejo também tem seu aspecto negativo; o sofrimento acaba quando termina o desejo. Isso é conseguido através da eliminação da ilusão (maya), assim alcançamos um estado de libertação do iluminado (bodhi); esse estado é conquistado através dos caminhos ensinados pelo Buda. Esse método é descrito por alguns acadêmicos ocidentais e ensinado como uma introdução ao budismo por alguns professores contemporâneos do Maaiana, como por exemplo o Dalai Lama.
Caminho do Meio Um importante princípio orientador da prática budista é o Caminho do Meio, que se diz ter sido descoberto pelo Buda, antes de sua iluminação. O Caminho do Meio tem várias definições: a prática de não-extremismo: um caminho de moderação e distância entre a autoindulgência e a morte; o meio-termo entre determinadas visões metafísicas; uma explicação do nirvana (perfeita iluminação), um estado no qual fica claro que todas as dualidades aparentes no mundo são ilusórias;
Referências Bibliográficas http://pt.wikipedia.org http://www.google.com.br/images