Sistema Agrosilvipastoril Manejo

1. Escola Municipal de Formação Técnica “José Inácio Ferreira” Prefeitura Municipal de Araporã-MG. OVINOCAPRINOCULTURA Sistema Agrosilvipastoril Manejo MÓDULO – II (VESPERTINO E NOTURNO) • Prof.: Eng. Agrônomo – THALES C. ALVES

2. Sistemas Agrosilvipastoris • Sistemas onde espécies lenhosas perenes crescem em associação com plantas herbáceas e/ou animais domésticos em arranjo espacial nos quais ocorrem interações econômicas e ecológicas entre árvores e os componentes não arbóreos.

3. Árvores no ecossistema • Formação do solo; • Ciclagem de nutrientes; • Ciclo hidrológico; • Formação de um micro clima; • Abrigo e alimentação para a fauna.

4. ERA GEOLÓCICA...=/= ERA CRONOLÓGICA... FORMAÇÃO DO SOLO...

6. Vantagens dos sistemas silvipastoris • Redução do impacto ambiental; • Diversificação da produção; • Redução da necessidade de insumos; • Conservação do potencial produtivo do solo.

7. Temperatura e umidade do solo

8. Classificação do SSP • Árvores dispersas na pastagem; • Árvores em faixas nas pastagens; • Plantio florestal madeireiro ou de frutíferas; consorciado com animais; • Cerca viva; • Banco forrageiro; • Quebra – vento. (FRANKE & FURTADO, 2001)

9. Árvores dispersas na pastagem • Regeneração natural de espécies lenhosas; • Plantio pelo agricultor; • Objetivo principal de proporcionar conforto ao rebanho.

11. Árvores em faixas na pastagem • Faixas de árvores em curva de nível.

12. Florestal madeireiro e frutíferas • Maximizar a produção da área; • Minimizar custos de manutenção; • Reduzir riscos de incêndios.

15. Cerca viva

16. Banco forrageiro • Introdução de leguminosas arbóreas e arbustivas em consórcio com culturas anuais para utilização no período crítico de oferta de forragem.

18. Quebra vento

19. Interação entre árvores e os demais componentes do sistema.

20. CLIMA ÁRVORES ANIMAL PASTO SOLO

21. Interação árvore-animal • Abrigo para os animais; • Fornecimento de forragem; • Controle da vegetação herbácea; • Os animais aceleram o processo de ciclagem de nutrientes; • Algumas plantas podem ser tóxicas; • Os animais podem causar danos as árvores.

25. Interação árvore-solo • Proteção física do solo; • Ajudam a manter a umidade do solo; • Deposição de matéria orgânica; • As árvores exploram as partes mais profundas do solo; • Translocação de nutrientes de camadas mais profundas do solo para as superficiais.

26. Efeito do sombreamento sobre a macrofauna do solo

27. Características do solo sob a sobra de árvores

28. Características da serapilheira

29. Interação árvore-pasto • Competição por recursos disponíveis; • Efeito da Sombra; • Disponibilidade de nutrientes.

30. Competição entre árvores e gramíneas Por luz Por água No sub-bosque a perca por evaporação é menor Nas épocas críticas os solos apresentam maior umidade • Sombreamento aumenta ao longo do tempo • Plantas resistentes ao sombreamento • Plantas invasoras podem ter sua capacidade de competição com as gramíneas aumentada com o sombreamento

31. Produtividade e valor nutritivo do capim Marandu em um sistema silvipastoril

32. Produtividade e valor nutritivo do capim Marandu em um sistema silvipastoril

33. Crescimento de plantas forrageiras sob sombreamento

34. Crescimento de plantas forrageiras sob sombreamento

35. Resistência ao sombreamento

36. Valor nutritivo da pastagem • Teor de PB; • Digestibilidade: • Efeito variável • Minerais.

37. Ataque de pragas e doenças • Aumenta da população de predadores de pragas; • Microclima favorável a proliferação de microorganismos: • Plantas bem nutridas são mais resistentes.

38. Implantação e manejo de SSP • Diagnóstico e seleção do sistema; • Aspectos relacionados às árvores, às pastagens e aos animais devem ser levadas em consideração.

39. Aspectos relacionados às árvores • Altura das árvores; • Espaçamento; • Árvores mais indicadas de acordo com os objetivos do sistema; • Competição com as espécies forrageiras por luz, água e nutrientes do solo.

40. Aspectos relacionadas às pastagens • Tolerância ao sombreamento; • Alto rendimento e valor nutritivo; • Finalidade da pastagem.

41. Sistema de criação de caprinos no semi-árido desenvolvido pela Embrapa Caprinos

42. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DA EMBRAPA CAPRINOS • DESENVOLVIDO PELA EMBRAPA CAPRINOS, COM INÍCIO NA DÉCADA DE 1980, HOJE IMPLANTADO EM 14 UNIDADES PRODUTIVAS. DIVISÃO DA ÁREA 20% AGRICULTURA – 60% PECUÁRIA – 20% RESERVA TAMANHO DA ÁREA MODELO PADRÃO = 8 HA ( INCRA 70% PROPRIEDADES)

43. OBJETIVOS: • PROMOVER ESTABILIDADE E PRODUTIVIDADE DA TERRA; • DIVERSIFICAR A PRODUÇÃO ; • MELHORAR A FERTILIDADE DO SOLO; • AUMENTAR A OFERTA DE FORRAGEM DE BOA QUALIDADE;

44. CONTINUAÇÃO... • SUSTAR A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL ; • FIXAR A AGRICULTURA ITINERANTE • MELHORAR A RENDA E A QUALIDADE DE VIDA DOS PRODUTORES.

45. ÁREA AGRÍCOLA • PRESERVAR 20% COBERTURA (150 - 200 ÁRVORES / HECTARE) ; • APORTE DE MATÉRIA ORGÂNICA – QUE ÁRVORES DEIXAR ? • RETIRAR MADEIRA ÚTIL ($ IMPLANTAÇÃO) ; • ENLEIRAR GARRANCHOS EM CORDÕES ESPAÇADAS DE 3 M;

46. CONTINUAÇÃO... • PLANTAR LEGUMINOSA PERENE DOS DOIS LADOS DO CORDÃO (0,50 M ENTRE PLANTAS); • CULTURAS ALIMENTARES NAS FAIXAS ENTRE OS CORDÕES; • OPÇÕES DE USO DA PALHADA (SOLO OU FORRAGEM – PASTEJO, ENFARDAR OU AMONIFICAR) ; • USAR A ÁREA COMO BANCO DE PROTEÍNA NO PERÍODO SECO.

47. ÁREA PECUÁRIA • INCLUI : • BANCO DE PROTEÍNA; • CAATINGA MANIPULADA; • LOTE FLORESTAL.

48. BANCO DE PROTEÍNA • ÁREA CULTIVADA COM FORRAGEIRAS DE ALTO VALOR NUTRITIVO ; • PARA FORNECIMENTO AOS ANIMAIS, ESPECIALMENTE DURANTE ; • O PERÍODO SECO ; • QUE ESPÉCIES PODEM SER USADAS?

49. BANCO DE PROTEÍNA - PROCEDIMENTOS: • PLANTIO DE LEGUMINOSA FEITO POR SEMENTES OU MUDAS ; • ESPAÇAMENTOS : • 0,5 M POR 1,5 M (CAPRINOS E OVINOS); • 0,5 M POR 2,5 M (PARA BOVINOS);

50. CONTINUAÇÃO... BANCO DE PROTEÍNA - PROCEDIMENTOS: • TRATAR AS SEMENTES DE TEGUMENTO DURO; • SEMEAR ATÉ 3 SEMENTES POR COVA. DESNECESSÁRIO DESBASTAR; • TER MUDAS PARA REPLANTIO (10% DO NÚMERO DE COVAS); • NECESSÁRIOS CAPINAS E CONTROLE DE PRAGAS;