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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2007. FRATERNIDADE E AMAZÔNIA “Vida e missão neste chão” Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. CARTAZ CF 2007 - Explicação.
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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2007 FRATERNIDADE E AMAZÔNIA “Vida e missão neste chão” Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
CARTAZ CF 2007 - Explicação Na parte superior do Cartaz, a terra seca e rachada representa a realidade de algumas partes da Amazônia durante a estiagem e adverte que, sem o devido cuidado, toda a região pode ser destruída. A abundante presença da água lembra que a Amazônia é uma importante reserva de água doce no planeta, além de transmitir uma sensação de transparência, força e vitalidade. O elemento principal do Cartaz é a vitória-régia, conhecida pelos índios como “panela de espíritos”. Considerada um dos símbolos da Amazônia, essa planta é forte e tem raízes profundas que tocam o leito do rio; ao mesmo tempo, é sensível, assim como o povo nativo da região, que sobrevive com muita garra, mas precisa do apoio fraterno de toda a sociedade brasileira. As três flores brancas e amarelas têm extrema relevância no Cartaz, uma vez que representam a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Essas flores lembram que a Amazônia é obra de Deus Criador e Providente entregue aos nossos cuidados. A criança representa os índios e toda a comunidade da região, suas crenças, sonhos e esperanças. Seu olhar inocente e o sorriso sutil são um convite à superação das dificuldades e à construção de um futuro melhor para a Amazônia. Ao mostrar o contraste entre a terra seca e a exuberância da água, o Cartaz chama a atenção para a devastação da Amazônia e o descaso com a vida. Representa a esperança de encontrar uma solução para os conflitos da região com base na solidariedade e no respeito às diferenças.
OBJETIVO GERAL “Conhecer a realidade em que vivem os povos da Amazônia, sua cultura, seus valores e as agressões que sofrem por causa do atual modelo econômico e cultural, e lançar um chamado à conversão, à solidariedade, a um novo estilo de vida e a um projeto de desenvolvimento à luz dos valores humanos e evangélicos, seguindo a prática de Jesus no cuidado com a vida humana, especialmente a dos mais pobres, e com toda a natureza. ”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1.PROMOVER UM CONHECIMENTO ATUALIZADO E CRÍTICO DA REALIDADE DA AMAZÔNIA BRASILEIRA, DOS SEUS POVOS TRADICIONAIS E DAS FORMAÇÕES URBANAS, NO QUE DIZ RESPEITO À DIVERSIDADE DE SUA HISTÓRIA, ECONOMIA E CULTURA, SUPERANDO A DESINFORMAÇÃO, OS PRECONCEITOS E AS FALSAS INTERPRETAÇÕES; 2.DENUNCIAR SITUAÇÕES E AÇÕES QUE AGRIDEM A VIDA, OS POVOS E O AMBIENTE DA AMAZÔNIA, COMO OS PROJETOS DE DOMINAÇÃO POLÍTICO-ECONÔMICA QUE PERPETUAM MODELOS ECONÔMICOS COLONIALISTAS; 3. APOIAR E FORTALECER INICIATIVAS CORAJOSAS DE DENÚNCIA DAS CAUSAS DA VIOLÊNCIA E DE SEUS RESPONSÁVEIS, QUE JÁ FIZERAM CORRER TANTO SANGUE NO CHÃO DA AMAZÔNIA; 4.PROMOVER A SOLIDARIEDADE E A PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS, SABERES, VALORES E BENS, NA CONSTRUÇÃO E DIFUSÃO DE ALTERNATIVAS DE CONVIVÊNCIA DIANTE DO MODELO CONSUMISTA NEOLIBERAL, CONTRIBUINDO PARA O FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE, DA AUTONOMIA E DA SOBERANIA DOS POVOS E DAS COMUNIDADES DA AMAZÔNIA;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5.ESTIMULAR A MUDANÇA DE MENTALIDADE QUE SE EXPRESSE NUM ESTILO DE VIDA SIMPLES E AUSTERO, RESPEITOSO DO AMBIENTE E DO PRÓXIMO; 6.APOIAR E FORTALECER A PRESENÇA E A AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NA AMAZÔNIA, BEM COMO SUAS INICIATIVAS MISSIONÁRIAS E DE SOLIDARIEDADE SOCIAL; 7.INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO E O CONTROLE DA SOCIEDADE CIVIL, COM CRITÉRIOS DE GESTÃO SOCIOAMBIENTAL, NA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E PROJETOS LOCAIS, REGIONAIS, NACIONAIS E INTERNACIONAIS, PARA O DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1.PROMOVER UM CONHECIMENTO ATUALIZADO E CRÍTICO DA REALIDADE DA AMAZÔNIA BRASILEIRA, DOS SEUS POVOS TRADICIONAIS E DAS FORMAÇÕES URBANAS, NO QUE DIZ RESPEITO À DIVERSIDADE DE SUA HISTÓRIA, ECONOMIA E CULTURA, SUPERANDO A DESINFORMAÇÃO, OS PRECONCEITOS E AS FALSAS INTERPRETAÇÕES; 2.DENUNCIAR SITUAÇÕES E AÇÕES QUE AGRIDEM A VIDA, OS POVOS E O AMBIENTE DA AMAZÔNIA, COMO OS PROJETOS DE DOMINAÇÃO POLÍTICO-ECONÔMICA QUE PERPETUAM MODELOS ECONÔMICOS COLONIALISTAS; 3. APOIAR E FORTALECER INICIATIVAS CORAJOSAS DE DENÚNCIA DAS CAUSAS DA VIOLÊNCIA E DE SEUS RESPONSÁVEIS, QUE JÁ FIZERAM CORRER TANTO SANGUE NO CHÃO DA AMAZÔNIA; 4.PROMOVER A SOLIDARIEDADE E A PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS, SABERES, VALORES E BENS, NA CONSTRUÇÃO E DIFUSÃO DE ALTERNATIVAS DE CONVIVÊNCIA DIANTE DO MODELO CONSUMISTA NEOLIBERAL, CONTRIBUINDO PARA O FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE, DA AUTONOMIA E DA SOBERANIA DOS POVOS E DAS COMUNIDADES DA AMAZÔNIA; 5.ESTIMULAR A MUDANÇA DE MENTALIDADE QUE SE EXPRESSE NUM ESTILO DE VIDA SIMPLES E AUSTERO, RESPEITOSO DO AMBIENTE E DO PRÓXIMO; 6. APOIAR E FORTALECER A PRESENÇA E A AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NA AMAZÔNIA, BEM COMO SUAS INICIATIVAS MISSIONÁRIAS E DE SOLIDARIEDADE SOCIAL; 7.INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO E O CONTROLE DA SOCIEDADE CIVIL, COM CRITÉRIOS DE GESTÃO SOCIOAMBIENTAL, NA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E PROJETOS LOCAIS, REGIONAIS, NACIONAIS E INTERNACIONAIS, PARA O DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA.
PRIMEIRA PARTE VER
INTRODUÇÃO • Diferentes formas de leitura • A Amazônia como patrimônio • Alguns números: • 7,01 milhões de Km2 • 20% da reserva mundial de água não congelada • 34% da reserva florestal mundial • 1.100 rios • Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso – 59% do território nacional
I – AMAZÔNIA, SEUS POVOS E SEUS VALORES • POVOS DA AMAZÔNIA • POVOS INDÍGENAS • ORGANIZAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS E PRESENÇA INDÍGENA NOS ESTADOS • POVOS AFRO-DESCENDENTES • MIGRANTES NOS CICLOS DA BORRACHA • RIBEIRINHOS • POSSEIROS • COLONOS E MIGRANTES • POPULAÇÃO URBANA
II – DESAFIOS DA REALIDADE AMAZÔNICA • OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA • DISPUTA PELO TERRITÓRIO
II – DESAFIOS DA REALIDADE AMAZÔNICA • CONTROLE DO TERRITÓRIO E MODELO DE DESENVOLVIMENTO • DESMATAMENTO PARA O AGRONEGÓCIO • QUEIMADAS • MINERAÇÃO • SIDERÚRGICAS E O CARVÃO VEGETAL • PROGRAMA ENERGÉTICO E O USO DA ÁGUA • CONTROLE DA BIODIVERSIDADE • MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA • PRESERVAÇÃO NÃO PODE SER SOMENTE UM ÔNUS
II – DESAFIOS DA REALIDADE AMAZÔNICA • INTERNACIONALIZAÇÃO • MILITARIZAÇÃO • NARCOTRÁFICO • INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL
III – DESAFIOS SOCIAIS • A NATUREZA RICA É A CASA DE POPULAÇÕES POBRES • REALIDADE URBANA E CONCENTRAÇÃO DA POBREZA • UMA REGIÃO QUE SE MOVE
IV – AMAZÔNIA POPULAR E SOLIDÁRIA • EM DEFESA DO DIREITO À TERRA • RESERVAS EXTRATIVISTAS • PROJETOS DE ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTAS (PAEs) E DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL SUSTENTÁVEL (PDS) • COMUNIDADES QUILOMBOLAS • RESISTÊNCIA DOS POSSEIROS • ATINGIDOS POR BARRAGENS • NOVA CARTOGRAFIA SOCIAL DA AMAZÔNIA
IV – AMAZÔNIA POPULAR E SOLIDÁRIA • AÇÕES EM DEFESA DO DIREITO AO USO SUSTENTÁVEL • PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LAGOS E RIOS • QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU, PRODUTORAS DE PERFUMES • REDE AGROECOLÓGICA DA AMAZÔNIA • ARTESANATO • APICULTURA E CULTURA DO MEL • UTILIZAÇÃO LEGAL DA DEVASTAÇÃO
IV – AMAZÔNIA POPULAR E SOLIDÁRIA • EM DEFESA DO DIREITO A TER DIREITOS • FÓRUNS E CONSELHOS DE ARTICULAÇÃO • PROCESSOS DE FORMAÇÃO INTEGRAL E PERMANENTE • PRESENÇA E PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES • ESCOLAS QUE EDUCAM NO CAMPO E PARA O CAMPO • COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA • PROMOÇÃO DA SAÚDE POPULAR • ECONOMIA SOLIDÁRIA NAS CIDADES
V – A IGREJA CATÓLICA NA AMAZÔNIA • PRESENÇA NA HISTÓRIA DA AMAZÔNIA • PROCESSOS DE COLONIZAÇÃO E EVANGELIZAÇÃO • PERÍODO MONÁRQUICO E REPÚBLICA • UMA IGREJA COM ROSTO AMAZÔNICO
V – A IGREJA CATÓLICA NA AMAZÔNIA • SITUAÇÃO ATUAL DA IGREJA NA AMAZÔNIA: DESAFIOS • DESAFIOS • NECESSIDADES • ALGUNS DADOS DA PRESENÇA DA IGREJA NA AMAZÔNIA • PRESENÇA DA IGREJA CATÓLICA NA AMAZÔNIA LEGAL
SEGUNDA PARTE JULGAR
INTRODUÇÃO • MOTIVAÇÕES PARA AGIR E PENSAR • NOS DEIXAR QUESTIONAR • NOVAS RELAÇÕES • ABRIR-SE AO PROJETO DE DEUS PARA O MUNDO
I – DEUS VIU QUE A AMAZÔNIA ERA BOA • A CRIAÇÃO É UM POEMA DE AMOR • O CUIDADO DA CRIAÇÃO • RELAÇÃO SADIA ENTRE O SER HUMANO E A TERRA • SE OS PEQUENOS ESTÃO BEM, TUDO ESTÁ COMO DEVE SER • RESPEITAR A OBRA DE DEUS É RESPEITAR A DEUS
I – DEUS VIU QUE A AMAZÔNIA ERA BOA • TRABALHO DEVE SER CRIAÇÃO, NÃO ESCRAVIDÃO • ESCOLHER DEUS, EM VEZ DA IDOLATRIA DO DINHEIRO • COLABORAR COM A OBRA DE DEUS SUSTENTA A ESPERANÇA • RESPEITO AOS POVOS E SUAS CULTURAS
II – VIDA E MISSÃO NESTE CHÃO • BOA NOTÍCIA AOS POBRES (CF. Lc 4, 18) • UM JEITO NOVO DE SER IGREJA • A CULTURA COMO CAMINHO E ESPAÇO PARA A EVANGELIZAÇÃO • RESPONSABILIDADE ECLESIAL
III – PENSAR A AMAZÔNIA A PARTIR DA AMAZÔNIA • UM JEITO DIFERENTE DE VER A AMAZÔNIA • UM DIFERENTE CONCEITO DE TERRITÓRIO E DE AMBIENTE • UM DIFERENTE CONCEITO DE NATUREZA • UM DIFERENTE CONCEITO DE RELAÇÕES • UM DIFERENTE CONCEITO DE PROPRIEDADE • UM DIFERENTE CONCEITO DE PRODUÇÃO
TERCEIRA PARTE AGIR
INTRODUÇÃO • Decidir agir para apoiar o que deve ser apoiado, para denunciar o que impede ou cria dificuldades para a vida e para criar novas iniciativas em favor de uma Amazônia e de um Brasil para todos os brasileiros e brasileiras.
INTRODUÇÃO • A prática da solidariedade pode expressar-se em duas direções nesta CF: • em iniciativas solidárias em favor dos povos da Amazônia, apoiando e reforçando suas lutas e suas propostas de convivência com o seu bioma; • em iniciativas realizadas em outras regiões do País, em cada localidade e comunidade, que nascem inspiradas pelo que se descobriu na reflexão sobre a Amazônia, e que são necessárias para melhorar as condições de vida em todas elas e para que a Amazônia possa seguir um caminho alternativo de desenvolvimento econômico, social, político e cultural.
INTRODUÇÃO • A defesa da Amazônia e a promoção de seu desenvolvimento sustentável e não predatório virá em benefício não só da população amazônica, mas de todos os brasileiros e brasileiras e dos habitantes de todo mundo. Não podemos assistir impassíveis à destruição desse patrimônio natural e cultural, do qual tanto depende o futuro bem-estar do Brasil, do continente americano e da humanidade.
1) CONHECER PARA AMAR • Criar espaços de divulgação • Estimular seminários, simpósios e fóruns de debates e estudos • Amazônia como eixo transversal curricular • Preocupação com a formação do povo amazônico
2) DENUNCIAR AS AGRESSÕES À VIDA E AOS POVOS DA AMAZÔNIA • A questão do modelo de crescimento • Proteção amazônica e devastação do país • Explicitar os valores evangélicos que fundamentam o agir profético
3) PROMOVER A SOLIDARIEDADE E DIFUNDIR ALTERNATIVAS • Conhecer, apoiar e criticar o trabalho solidário de ONGs e Pastorais Sociais • Viabilizar a formulação de um projeto específico para a Amazônia • Realizar parcerias • Produção alternativa de energia • Iniciativas missionárias
4) ESTIMULAR AÇÕES QUE LEVEM A UMA MUDANÇA DE MENTALIDADE • Questionamentos pertinentes • Articular forças • Valorização da sabedoria popular • Audiências públicas sobre problemas • Discussão ecológica • Discussão sobre direitos • Intercâmbio de conhecimentos
5) APROFUNDAR A FRATERNIDADE MISSIONÁRIA ENTRE AS IGREJAS • Opções pastorais claras • CEBs fortes e articuladas • Maior participação do laicato • Independência institucional • Projeto Igrejas Irmãs • Custeio de iniciativas populares • Motivar mobilizações
6) PARTICIPAR DO CONTROLE SOCIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS • Aprovação de Projetos de Lei • Módulo máximo agrário • Trabalho escravo • Aumento da pena para grilagem • Morosidade do Judiciário • Parceria com Procuradoria Geral da República, Ministério Público, OAB, SDDH, etc.
7) UMA AÇÃO CONCRETA • Mobilização nacional para a proibição de emissão de liminares nos conflitos com o latifúndio antes que seja julgado o mérito da ação e seja, eventualmente, comprovada a posse legítima e a regularidade do domínio do imóvel
COLETA DA SOLIDARIEDADE GESTO CONCRETO • É A COLETA DA SOLIDARIEDADE EM ÂMBITO NACIONAL REALIZADO EM TODAS AS COMUNIDADES CRISTÃS, PARÓQUIAS E DIOCESES. • AS AÇÕES SÃO DIRECIONADAS AOS SEGMENTOS EXCLUÍDOS DA SOCIEDADE QUE ESTÃO EM SITUAÇÃO DE RISCO. • É REALIZADA NO DOMINGO DE RAMOS. • 40% FUNDO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE (FNS) • 60% FUNDO DIOCESANO DE SOLIDARIEDADE (FDS)
GESTO CONCRETO DA CAMPANHA FUNDO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE FNS FUNDO DIOCESANO DE SOLIDARIEDADE FDS
GESTO CONCRETO DA CAMPANHA 40% arrecadado constituirá o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) 60% arrecadado constituirá o Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS)
DIA NACIONAL DA COLETA DA SOLIDARIEDADE DOMINGO DE RAMOS 1º de abril de 2007 Mas as doações podem ser feitas durante toda a quaresma e mesmo durante todo o ano.
FINALIDADE DO GESTO A Campanha da Fraternidade se expressa concretamente pelo gesto fraterno da coleta da solidariedade. É um gesto concreto em âmbito nacional, realizado em todas as comunidades cristãs, colégios católicos, paróquias e dioceses. As ações são direcionadas aos segmentos excluídos da sociedade que estão em situação de risco.
DESTINAÇÃO DOS RECURSOS CF 2007 – AMAZÔNIA Os recursos serão destinados prioritariamente a projetos de: 1)iniciativas de formação para enfrentar os problemas sociais e econômicos na região da Amazônia; 2) iniciativas para construir alternativas diante dos problemas sociais da Amazônia; 3)iniciativas de articulação entre Pastorais Sociais e Movimentos Sociais, especialmente os que reforçam a capacidade de luta dos amazônidas pelo seu projeto de desenvolvimento social;
DESTINAÇÃO DOS RECURSOS CF 2007 – AMAZÔNIA Os recursos serão destinados prioritariamente a projetos de: • 4)iniciativas com categorias de pessoas, especialmente com educação de base: • ribeirinhos – preservação de “lagos-santuário” para a reprodução de peixes – como já acontece em vários municípios • povos indígenas • migrantes • quilombolas • agricultores/as camponeses/as • pescadores • mulheres indígenas, da área rural, quebradeiras de coco, mulheres que trabalham com pequenas iniciativas de saúde, economia solidária e geração de renda no interior e na área urbana.
DESTINAÇÃO DOS RECURSOS CF 2007 – AMAZÔNIA Os recursos serão destinados prioritariamente a projetos de: 5)reforço e ampliação de projetos alternativos de produção, geração de renda, em andamento, e que estão dando certo; 6) apoio a novas iniciativas de geração de renda; 7) apoio a projetos populares de plantio ou reflorestamento de plantas da Amazônia que produzam: frutas; cocos; castanhas; plantas medicinais; 8) apoio a iniciativas de pequena industrialização (polpa de frutas, doces...), conservação de peixes;
DESTINAÇÃO DOS RECURSOS CF 2007 – AMAZÔNIA Os recursos serão destinados prioritariamente a projetos de: 9)combate à exploração sexual infanto-juvenil, muito comum na região, especialmente com índios que saem da aldeia e vão para a cidade; 10)formação de lideranças e agentes de pastoral, que poderão contribuir muito para despertar a cidadania e a organização comunitária; 11)divulgação dos direitos já assegurados em lei, mas desconhecidos, para informar a população e ajudá-la a ter acesso àquilo que lhe assiste.
COMO ORGANIZAR A COLETA Todas as pessoas das comunidades eclesiais serão convidadas a colaborar com o gesto concreto de solidariedade, durante todo o tempo da Campanha, que vai do inicio da Quaresma até o Domingo de Ramos que antecede a Páscoa. É importante que bispos, padres, religiosos(as), lideranças leigas, agentes de pastoral, colégios católicos e movimentos eclesiais motivem e animem todos os fiéis e alunos a participarem, oferecendo a alegria de sua solidariedade - que é a melhor forma de sacrifício quaresmal - em favor de projetos relacionados com o tema do ano. O ENVELOPE É UMA DAS FORMAS DE REALIZAR A COLETA.
QUEM ADMINISTRA O FUNDO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE A Cáritas Brasileira é o organismo da CNBB responsável pela administração do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS). A gestão e aprovação dos projetos estarão a cargo do Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade, nomeado pela Presidência e Conselho Episcopal de Pastoral da CNBB, com aprovação do Conselho Permanente.
CONSELHO GESTOR DO FUNDO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE MEMBROS • Membros natos: • Dom Odilo Pedro Scherer - Secretário Geral da CNBB - Presidente • Dom Aldo Di Cillo Pagotto – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. • Sr. Francisco Julho de Souza - membro do Conselho Econômico da CNBB. • Côn. José Carlos Dias Toffoli - Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade. • Sr. José Magalhães de Sousa - Diretor Executivo da Cáritas Brasileira. • Indicados pelos Organismos abaixo relacionados e aprovados pela CNBB. • Pe. Matias Martinho Lenz – da Comissão do Mutirão para a Superação da Miséria e a Fome; • Ir. Delci Maria Franzen - das Pastorais Sociais ligadas à CNBB; • Pe. Carlos Alberto Chiquim - dos Secretários Executivos Regionais da CNBB.