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Balanço Contábil das Nações. Núcleo de Estudos em Contabilidade e Meio Ambiente (FEA/USP). José Roberto Kassai (FEA/USP) Rafael Feltran-Barbieri (Procam/USP) Francisco Carlos B. Santos (Ipen/USP) L. Nelson Carvalho (FEA/USP) Luis Eduardo Afonso (FEA/USP)
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Núcleo de Estudos em Contabilidade e Meio Ambiente (FEA/USP) • José Roberto Kassai (FEA/USP) • Rafael Feltran-Barbieri (Procam/USP) • Francisco Carlos B. Santos (Ipen/USP) • L. Nelson Carvalho (FEA/USP) • Luis Eduardo Afonso (FEA/USP) • Luiz Jurandir Simões de Araújo (FEA/USP) • Yara Cintra (FEA/USP) • Alexandre Foschine (IPCY) • Juan Miguel Bacic (IE/Unicamp)
Essa população terá que comer, vestir-se, morar, locomover-se, aquecer-se, consumir...
Cenários da pesquisa: • Mudanças Climáticas Globais • Balanço das Nações • Monster-Countries
Mudanças Climáticas Globais “O século XX foi distorcido pelo terrorismo, o Irã e Iraque, a proliferação de armas, o conflito israelense-palestino, lobbies petrolíferos, mas esses problemas reais passam despercebidos para a imensa maioria da humanidade pobre e sofredora na África, na Ásia e na América Latina. Já as mudanças climáticas afeta a todos, é a mãe de todas as ameaças.” (RICÚPERO, 2007)
BALANÇO DAS NAÇÕES Balanço de Radiações Balanço Contábil Ativo - Passivo = PL BCN – Balanço Contábil das Nações Compêndio de Sustentabilidade das Nações – (LOUETTE, 2009)
Amostra do Estudo • 7 países (BRIC + EUA + Alemanha + Japão) • 32% área emersa do planeta, • 48% do consumo energético mundial, • 50% da população mundial, • 68% do PIB Mundial, • principais blocos econômicos (EU, Mercosul, APEC, NAFTA, ALCA), • Contém os 5 “monster country” (KENNAN,1994).
Monster-Countries • 5 países (BRIC + EUA) (7 países) • 31.5% área emersa do planeta(32%) • 40.5% consumo energético mundial (48%) • 47% da população mundial (50%) • 42.9% do PIB Mundial (68%)
Monster-Countries GEORGE FROST KENNAN (1904-2005) Em seus 101 anos de vida, diplomata americano, cientista político e historiador, foi considerado uma figura central da Guerra Fria (1945-1991), inspirador da Doutrina Truman e do Plano Marshall e, tendo testemunhado a história do século XX, cunhou a expressão “Monster-Countries” ou “Países Monstros”, assim denominados os países que possuem vantagens comparativas necessárias à manutenção de economias avançadas, típicas de grandes potências: populações gigantescas e territórios continentais.
Consumo de Energia per capita Lenha, carvão vegetal, carvão mineral, petróleo,SecXXI? Consumo médio mundial 1,69 TEP Corresponde = 46.300 Kcal / dia Brasil = ?EUA = ?Bangladesh = ?
BALANÇO PATRIMONIAL AMBIENTALConversão do PIB PPP em Equivalente de Energia
BALANÇO PATRIMONIAL AMBIENTALConversão do PIB PPP em Equivalente de Energia (TEP)
Quanto representa esse Déficit? Menos de ¼ do PIB mundo
Constatações: REDUÇÃO DE CARBONO: Envolver não apenas a diminuição por parte das nações ricas, mas aumento nos países pobres, que apresentam altas taxas de analfabetismo, mortalidade infantil e fertilidade, enquanto a expectativa de vida e o IDH são baixos REDUÇÃO DE POPULAÇÃO: A redução de população, caso não seja tomada nenhuma outra ação contemplada nos cenários do IPCC (2008) e do Balanço das Nações (2008), situa-se na faixa de 73% a 99%
PORTANTO: É preferível tomar ações para reduzir e melhorar a distribuição das emissões de carbono. A população mundial deste século não poderá se espelhar no perfil médio dos EUA e nem da ÍNDIA. O Brasil deverá ter cuidado especial com a sua biodiversidade ameaçada (MYERS, 2000). E os filhos e netos da atual geração terão que ter uma consciência ambiental, social, cultural e econômica mais correta.
Constatações: Novo Desafio da Contabilidade: Max Weber (1864-1920) em sua obra “A Ética protestante e o espírito capitalista” (WEBER, 2004) destaca a importância da contabilidade como mola propulsora do crescimento capitalista, a partir do momento em que os comerciantes da época separaram os seus negócios das moradias de suas famílias e dedicaram-se mais racionalmente a ENTIDADE pessoa jurídica. Neste início de século, o esforço para reconhecer o meio ambiente como uma ENTIDADE distinta e relevante norteia um novo papel para a contabilidade (ambiental): O de reconhecer e contabilizar o meio ambiente (seus serviços ambientais e as externalidades) como ENTIDADE distinta das pessoas físicas, das jurídicas e dos governos. Com isso, poderá cooperar com os demais importantes atores na transição para uma sociedade pós-capitalista.
Finalmente: • Compartilha-se da opinião de RICÚPERO (2008): • de que a sigla BRIC refere-se a um plágio recente (2001) dos Monster-Countries, expressão criada por KENNAN (1993). • e de que o Brasil é o único dentre eles que não têm armas atômicas, não tem o prestígio decorrente da fulminante expansão da China e da Índia e não se compara ao passado histórico e bélico da Rússia ou aos EUA; mas é abençoado com a maior floresta tropical do planeta, com amplas reservas de biodiversidade e água doce, conforme trecho do hino: “nossos bosques têm mais vida”. • e, de acordo com as evidências do BN, “o destino do planeta vai depender de uma agenda ambiental na qual o Brasil faz a diferença e, como uma potência ambiental, pode mostrar que é possível salvar a Terra respeitando a santidade da vida” (2007)
Apêndice GFAL2008 (Rodrigo Loures):“Se por um lado as empresas têm manifestado um crescente interesse em busca da sustentabilidade, por outro, as instituições de ensino superior ainda formam um egresso cujas competências e habilidades não contribuem para a sustentabilidade das empresas em que este profissional irá atuar.”
Data e hora: 12/05/10 das 14h30 às 17h30 Local: FEA/USP (Sala da Congregação e Anfiteatro) GRI: diretrizes para elaboração de relatórios de sustentabilidade enfocando aspectos sociais, ambientais e econômicos. IFRS: normais internacionais de contabilidade que vêm sendo adotadas de maneira inédita e arrojada na reformulação da contabilidade brasileira. Objetivo: diálogo sobre caminhos e possibilidades de convergência esses dois padrões mundiais, visando aprimiorar a forma de reportar os resultados de uma empresa junto aos seus diversos stakeholders e perante o meio ambiente. Palestrantes: Roberto Henry Srou (Ética), Nelson Carvalho (IFRS), Eliseu Martins (BR Gaap), Carlos Eduardo Lessa Brandão (GRI). Inscrição: pelo site da Fipecafi, valor de uma cesta básica a ser doada integralmente para uma entidade que acolhe ex-moradores de rua. Convite“Diálogo GRI x IFRS”