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TOTG. Avaliação da atividade hipoglicemiante de extrato hidroalcoólico da Rumex crispus por via oral em ratos. Ciências da Saúde . Ratos normoglicêmicos, após jejum não hídrico de 12 horas. Grupo experimental = 24 ratos. Grupo controle = 08 ratos.
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TOTG Avaliação da atividade hipoglicemiante de extrato hidroalcoólico da Rumex crispus por via oral em ratos.Ciências da Saúde. Ratos normoglicêmicos, após jejum não hídrico de 12 horas Grupo experimental = 24 ratos Grupo controle = 08 ratos To = coleta de amostras de sangue por punção da parte distal da calda do animal) Administração por gavagem Extrato da R. crispus: grupo experimental Doses = 3; 30 e 300 mg/Kg Solução salina: grupo controle Gabriela Elias Medeiros1, Cíntia Silveira da Silva2, Karina Valerim Teixeira Remor3. 1Aluna do Curso de Graduação em Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) – Bolsista PUIC. 2Aluna do Curso de Graduação em Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) – Colaboradora. 3Professora do Curso de Farmácia da UNISUL e orientadora do projeto PUIC. Farmácia - UNISUL Campus Tubarão. Administração de glicose = 1g/Kg Determinação da glicose no TO e T1, através de fitas reagentes acopladas a um glicosímetro digital T1 = 120 min. = coleta de nova amostra sanguínea Alteração da glicose = possível efeito farmacológico RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados de glicemia encontrados, no tempo zero (To) e no tempo um (T1), 2 horas após a administração do extrato de R. crispus e glicose no grupo experimental ou administração de R. crispus e solução salina no grupo controle encontram-se na Tabela 1. INTRODUÇÃO No Brasil o uso de plantas medicinais é uma prática muito comum. Esta prática deveria ser fundamentada e ter sua segurança comprovada através de estudos científicos, já que a utilização de plantas medicinais nos programas de atenção primária à saúde pode se constituir numa alternativa terapêutica muito útil devido a sua eficácia aliada a um baixo custo1. O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica e endócrina caracterizado por hiperglicemia, decorrente da falta total, relativa ou parcial de insulina2;3. Tabela 1: Resultados de glicemia, em mg/dL, antes (To) e após (T1) a administração do extrato, nos diferentes grupos experimentais. A Rumexcrispus (R. crispus) da família Polygonaceae, conhecida popularmente como língua-de-vaca é uma planta com caráter medicinal utilizada pela população da região da AMUREL-SC, empregada como analgésico, antiinflamatório, cicatrizante, diurética e hipnótica. Outras indicações clínicas carecem de estudos experimentais e algumas propriedades precisam ser mais amplamente estudadas, como por exemplo, sua ação antidiabética, principalmente em função da sua semelhança com a Elephantopusscaber(também conhecida como Língua-de-vaca)4, utilizada no Diabetes Mellitus (DM). Figura 1: Planta adulta Rumex crispus. Com base na carência de estudos farmacotoxicológicos documentados na literatura, o estudo experimental de plantas de uso característico de nossa região torna-se alvo de interesse crescente e deste modo a R. crispustorna-se uma planta viável para tais estudos. Todas as doses de R. crispus, administradas neste estudo, apresentaram uma tendência a reduzir a glicemia, sendo este efeito mais pronunciado e significativo para a dose de 300 mg/Kg, a qual apresentou uma diferença significativa (p<0,05) entre o To e o T1, mostrando um valor médio de 74,3 mg/dL e de 68,5 mg/dL respectivamente, como pode ser observado no gráfico a seguir: OBJETIVO Avaliar a atividade hipoglicemiante do extrato hidroalcoólico da R. crispus, visando contribuir para a validação e segurança do uso popular desta planta. METODOLOGIA A avaliação da glicemia foi desenvolvida segundo o fluxograma apresentado na figura 2, sendo que as análises foram feitas comparando as respostas do grupo controle com as do grupo experimental e considerando-se nível de significância de 0,05%. Gráfico 1: Avaliação do efeito da RUMEX no Teste de Tolerância a Glicose. CONCLUSÕES Os resultados encontrados neste estudo, mostram uma tendência significativa de efeito hipoglicemiante dependente da dose, sendo este efeito significativo para a dose de 300 mg/Kg. Este é um achado importante que determina a necessidade de mais estudos visando contribuir para o melhor entendimento das ações da R. crispus. • REFERÊNCIAS • TÔRRES, A. R. et. al. Estudo sobre o uso de plantas medicinais em crianças hospitalizadas da cidade de João Pessoa: riscos e benefícios. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 15, n. 4, p. 373-380, out./dez. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v15n4/a18v15n4.pdf. Acesso em: 23 jun. 2010. • ANDREOLI, Thomas E.; CECIL, Russell L.. Cecil medicina interna básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 1224 p. • RANG, H. P.; RITTER, J. M.; DALE, M. Maureen. Farmacologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. • FORTES, A. T.; FREITAS, J. S.; PIOVEZAN, A. P. Avaliação do efeito antinociceptivo da fração diclorometano de Elephantopusaff. scaber em camundongos. PôsterJunic, 2009. Figura 2: Fluxograma representando a metodologia utilizada na realização do estudo. Apoio Finaceiro: UNISUL.