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O Livro de Urântia

O Livro de Urântia. Adão e Eva mito, símbolo ou realidade histórica?. Explanação de recentes descobertas científicas que corroboram informações contidas em O Livro de Urântia que não eram conhecidas à data de sua publicação. 2. 1. Introdução. O Jardim do Éden. O Gene Adâmico. 1. 3.

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O Livro de Urântia

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  1. O Livro deUrântia

  2. Adão e Evamito,símbolo ourealidade histórica? Explanação de recentes descobertas científicas que corroboram informações contidas em O Livro de Urântia que não eram conhecidas à data de sua publicação.

  3. 2 1. Introdução O Jardim do Éden O Gene Adâmico 1 3 GobekliTepe Um centro andita

  4. 2. Mitos, símbolos e fatos [Bíblia – Gênesis] • 2:7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. • 2.8 E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. [LU – Documento 74: Tópico 8] • “O relato do Antigo Testamento sobre a criação data de uma época muito posterior a Moisés; ele nunca ensinou aos hebreus uma história tão distorcida. Ele apresentou, contudo, uma narrativa simples e condensada da criação aos israelitas [...].”

  5. [LU – Documento 74: Tópico 8] • “Quando os sacerdotes judeus retornaram [do cativeiro da Babilônia] a Jerusalém eles já haviam terminado de escrever a sua narrativa do começo das coisas. Logo eles reivindicaram que essa narrativa era uma história recentemente descoberta da criação, escrita por Moisés. Contudo, os hebreus contemporâneos, da época de 500 a.C., não consideraram esses escritos como sendo revelações divinas, eles os consideraram como sendo o que os povos mais recentes chamam de narrativas mitológicas.”

  6. [LU – Documento 74: Tópico 8] • “Esse documento espúrio, com a reputação de ser um ensinamento de Moisés, foi trazido à consideração de Ptolomeu, o rei grego do Egito, que fez com que uma comissão de setenta eruditos o traduzisse para o grego, para a sua biblioteca em Alexandria. E, assim, essa narrativa encontrou seu lugar entre aqueles escritos que posteriormente se tornaram uma parte das coleções ulteriores das ‘sagradas escrituras’ dos hebreus e das religiões cristãs. E, por identificação com esses sistemas teológicos, durante um longo tempo, esses conceitos influenciaram profundamente a filosofia de muitos povos ocidentais.”

  7. [LU – Documento 74: Tópico 8] • “Os instrutores cristãos perpetuaram a crença de um ‘fiat’ momentâneo para a criação da raça humana, e tudo isso levou diretamente à formação da hipótese de que tenha havido uma idade de ouro, de bênção utópica, e de teoria da queda do homem ou do super-homem, o que explica a condição não utópica da sociedade. Essas perspectivas da vida e do lugar do homem no universo eram, no mínimo, desencorajantes, pois se baseavam na crença da regressão mais do que na progressão, bem como implicavam uma Deidade vingativa, que fez a sua cólera desabar sobre a raça humana, em retaliação pelos erros de certos administradores planetários de outrora.”

  8. [LU – Documento 74: Tópico 8] • “A ‘idade de ouro’ é um mito, mas o Éden foi um fato; e a civilização do Jardim foi de fato arruinada. Durante cento e dezessete anos, Adão e Eva persistiam no Jardim, quando, por causa da impaciência de Eva e dos erros de julgamento de Adão, eles cometeram a presunção de desviar-se do caminho ordenado, trazendo rapidamente o desastre sobre si próprios e retardando, de um modo desastroso, o progresso do desenvolvimento em toda a Urântia.”

  9. 3. A Ordem dos Filhos Materiais O Livro de Urântia descreve com muitos detalhes diversos aspectos dos indivíduos da Ordem dos Filhos Materiais: • suas origens • suas vidas nas capitais dos sistemas • suas descrições físicas • seus atributos espirituais • suas funções cósmicas • suas descidas às humanidades planetárias • etc. No que respeita ao casal adâmico que foi designado para o nosso planeta, O Livro de Urântia relata com bastante profundidade o que eles viveram aqui na Terra.

  10. [LU – Documento 51: Tópico 1] • “Esses seres únicos e maravilhosamente úteis são elos de conexão entre o mundo espiritual e o mundo físico. Eles concentram-se nas sedes centrais dos sistemas, onde se reproduzem e conduzem a vida como cidadãos materiais do reino, e de onde são despachados para os mundos evolucionários.”

  11. [LU – Documento 51: Tópico 1] • “Diferentemente de outras ordens de Filhos criados para o serviço planetário, a ordem material de filiação não é, por natureza, invisível para as criaturas materiais como os habitantes de Urântia. Esses Filhos de Deus podem ser vistos, compreendidos e, por sua vez, podem se entremesclar de fato com as criaturas do tempo; poderiam até mesmo procriar junto com eles, embora esse papel de elevação biológica fique em geral entregue à progênie dos Adãos Planetários.”

  12. As 9 raças de Urântia (4 momentos basilares da evolução biológica da humanidade): • Raça Andônica (1 milhão de anos); • Raça Vermelha (500 mil anos); • Raça Laranja (500 mil anos)... extinta há cerca de 100 mil anos; • Raça Amarela (500 mil anos); • Raça Verde (500 mil anos)... assimilada por outras, principalmente a Índigo (Negra); • Raça Azul (500 mil anos)... assimilada por outras, principalmente a Branca; • Raça Índigo, ou Negra (500 mil anos); • Raça Nodita (200 mil anos)... posteriormente, misturados com os Adamitas, deram origem aos povos sumérios. • Raça Violeta, ou Adamitas (40 mil anos)

  13. [LU – Documento 37: Tópico 9] • “O Filho Criador [...] cria os belos e magníficos Filhos e Filhas da ordem material de filiação do universo. Essa é a origem dos Adãos e Evas originais de cada sistema local de Nébadon. Eles são uma ordem reprodutora de filiação, sendo criados masculinos e femininos. Os da sua progênie funcionam como cidadãos relativamente permanentes da capital de um sistema, embora alguns deles recebam a missão de servir como Adãos Planetários.”

  14. [LU – Documento 37: Tópico 9] • “Numa missão planetária, o Filho e a Filha Materiais ficam incumbidos com a missão de fundar a raça Adâmica de tal mundo, uma raça destinada finalmente a miscigenar-se com os habitantes mortais dessa esfera. Os Adãos Planetários são Filhos tanto descendentes quanto ascendentes, mas ordinariamente nós os classificamos como ascendentes.”

  15. [LU – Documento 51: Tópico 3] • “Um Adão e uma Eva Planetários são, em potencial, a dádiva plena da graça física às raças mortais. A principal ocupação desse casal importado é multiplicar-se e elevar os filhos do tempo. Mas não deve haver mesclagem imediata entre o povo do jardim e os do mundo; por muitas gerações, Adão e Eva permanecem biologicamente segregados dos mortais evolucionários, enquanto constroem uma raça forte da sua ordem. Assim é a origem da raça violeta nos mundos habitados.

  16. [LU – Documento 51: Tópico 1] • “Em Jerusém, os filhos leais de qualquer Adão e Eva são imortais, mas a progênie de um Filho e de uma Filha Material, procriada depois da sua chegada em um planeta evolucionário, não é assim imune à morte natural. Ocorre uma mudança no mecanismo de transmissão da vida, quando esses Filhos são rematerializados para as funções reprodutivas em um mundo evolucionário.

  17. [LU – Documento 51: Tópico 1] • “Os Adãos e as Evas Planetários [são privados] do poder de conceberem filhos e filhas imortais. Se não caírem em falta, um Adão e uma Eva, em uma missão planetária, podem viver indefinidamente, mas, dentro de certos limites, os filhos deles experienciam uma longevidade que decresce, de geração para geração.”

  18. Chegada de Adão e Eva a Urântia (planeta Terra) [LU – Documento 50: Tópico 5] • “O progresso da civilização nunca é semelhante em dois planetas distintos. Os detalhes do desenrolar da evolução mortal são muito diferentes em inúmeros mundos dessemelhantes. Apesar das muitas diferenças, nos desenvolvimentos planetários, nos domínios do físico, do intelectual e do social, todas as esferas evolucionárias progridem em certas direções bem definidas.” [Em todos os mundos se estará] “sob o governo benigno de um Príncipe Planetário, intensificado pela presença dos Filhos Materiais e marcado pelas missões periódicas dos Filhos do Paraíso...”

  19. [LU – Documento 73: Tópico 0] • “A decadência cultural e a pobreza espiritual, resultantes da desgraça de Caligástia e da confusão social conseqüente, pouco efeito tiveram sobre o status físico ou biológico dos povos de Urântia. A evolução orgânica continuou a passos largos, a despeito do retrocesso cultural e moral que, tão aceleradamente, se seguiu à deslealdade de Caligástia e de Daligástia.”

  20. [LU – Documento 73: Tópico 0] • “E veio um tempo, na história planetária, há quase quarenta mil anos, no qual os Portadores da Vida em serviço anotaram que, de um ponto de vista puramente biológico, o progresso do desenvolvimento das raças de Urântia estava aproximando-se do seu apogeu.”

  21. [LU – Documento 73: Tópico 0] • “Pouco menos de cem anos depois [...], Adão e Eva, um Filho e uma Filha Materiais do sistema local, chegaram e começaram a difícil tarefa de intentar desembaraçar os assuntos confusos de um planeta atrasado pela rebelião e colocado sob a excomunhão do isolamento espiritual.”

  22. [LU – Documento 73: Tópico 1] • “Num planeta normal, a chegada do Filho Material, via de regra, prenunciaria a aproximação de uma grande idade de invenções, de progresso material e de esclarecimento intelectual. A era pós-Adâmica é a grande idade científica da maioria dos mundos, mas isso não se deu em Urântia. Embora o planeta tenha sido povoado por raças fisicamente qualificadas, as tribos definhavam em profunda selvageria e na estagnação moral.”

  23. [LU – Documento 74: Tópico 0] • “Adão e Eva chegaram a Urântia 37.848 anos antes do ano 1934 d.C. Era meia estação, e o Jardim estava em um pico de florescimento quando eles chegaram. E foi ao meio-dia, sem prévio anúncio, que dois transportes seráficos, acompanhados pelo pessoal de Jerusém, os encarregados do transporte dos elevadores biológicos até Urântia, aterrissaram suavemente na superfície do planeta em rotação, na vizinhança do templo do Pai Universal. Todo o trabalho de rematerialização dos corpos de Adão e Eva foi feito dentro dos recintos daquele santuário, recentemente criado.

  24. [LU – Documento 74: Tópico 0] • “E, desde o momento da chegada, passaram-se dez dias até que eles fossem recriados na forma humana dual, para serem apresentados como os novos governantes do mundo. Eles recuperaram a consciência simultaneamente. Os Filhos e Filhas Materiais sempre servem juntos. É parte da essência do serviço deles, em todos os tempos e todos os lugares, não se separarem jamais. Eles estão destinados a trabalhar aos pares; é raro funcionarem separadamente.”

  25. A ciência se aproximando de Adão e Eva 2 O Gene Adâmico 1 O Jardim do Éden 3 GobekliTepe Um centro andita

  26. 5.1. O Gene Adâmico Um estudo, realizado por 9 cientistas da Universidade de Chicago (Evans et al.), publicado na revista Science em 2005, declara:  • “O microcephalin, um gene regulador do tamanho do cérebro, continua a evoluir de forma adaptativa em humanos. O gene microcephalin (MCPH1) regula o tamanho do cérebro e evoluiu sob forte seleção positiva na linhagem evolutiva humana. Demonstramos que uma variante genética do microcephalin em seres humanos modernos, que surgiu há cerca de 37 mil anos, aumentou numa frequência rápida demais para ser compatível com a dispersão neutra.

  27. “Isso indica que ela se espalhou sob forte seleção positiva, embora a natureza exata da seleção seja desconhecida. A constatação de que um gene importante do cérebro continuou a evoluir de forma adaptativa em humanos anatomicamente modernos sugere que a plasticidade evolutiva do cérebro humano continua. Também faz com que o microcephalin seja um locus candidato atrativo para o estudo da genética da variação humana em fenótipos relacionados ao cérebro.”

  28. 5.2. O Jardim do Éden [LU, Documento 80: Tópico 0] “Durante os primeiros tempos da raça violeta, a bacia do Mediterrâneo era protegida pelo istmo de Gibraltar e pela ponte siciliana de terra.” [LU, Documento 80: Tópico 2] “A expansão inicial da raça violeta para a Europa foi interrompida por certas mudanças climáticas e geológicas bastante súbitas [...].”

  29. [LU, Documento 80: Tópico 2] “Por volta da época dessas alterações climáticas [...] o istmo de Gibraltar, protegendo a bacia oeste do Mediterrâneo, deu caminho, em conseqüência de um terremoto, ao levantamento rápido desse lago interior, até o nível do oceano Atlântico. “Em breve, a ponte de terra da Sicília submergiu, fazendo do Mediterrâneo um mar e ligando-o com o oceano Atlântico. Esse cataclismo da natureza alagou muitas colônias de humanos e ocasionou a maior perda de vida pela enchente em toda a história do mundo.”

  30. Inundação do Mar Mediterrâneo

  31. De acordo com O Livro de Urântia, “Adão e Eva chegaram a Urântia [o planeta Terra] 37.848 anos antes do ano de 1934 d.C.” [LU 74:0] Eles viveram em “uma longa e estreita península – quase uma ilha – que se projetava para oeste, na costa oriental do mar Mediterrâneo”. [LU 73:3.1] 31

  32. “A península, após Adão haver deixado o Jardim, esteve invadida […] durante quase quatro mil anos, quando, em consequência da atividade violenta dos vulcões da vizinhança e da submersão da ponte terrestre que ligava a Sicília à África, o fundo do mar Mediterrâneo a leste afundou, levando para baixo das águas toda a península Edênica. Concomitantemente com essa imensa submersão, a linha da costa oriental do Mediterrâneo foi grandemente elevada [...] O afundamento não foi súbito, várias centenas de anos foram necessárias para submergir completamente a península”. [LU 73:7.1] 32 32

  33. “Quando O Livro de Urântia foi publicado pela primeira vez, em 1955, o mapeamento por sonar ainda não havia fornecido imagens suficientemente detalhadas do leito oceânico do leste do Mediterrâneo para considerar os méritos das declarações do livro. Atualmente, as imagens do leito oceânico do Mediterrâneo, criadas com a utilização de tecnologia de sonar avançada, desenvolvida mais de 30 anos após o Livro de Urântia ter sido publicado, revelam correlações com todas as afirmações quanto à forma, localização e destino do Jardim do Éden.

  34. Juntamente com os avanços na tecnologia de sonar e nas pesquisas genéticas, a Teoria das Placas Tectônicas também sustenta a história de Adão e Eva no Jardim do Éden lida n’O Livro de Urântia. Esta teoria, hoje amplamente aceita, e que só foi desenvolvida dez anos após a publicação do livro, corresponde à sua descrição sobre o destino do Jardim do Éden. Este relatório aborda suficientemente o tema da tectônica de placas para mostrar aos leitores o quanto ele está em harmonia com as declarações feitas sobre o Jardim do Éden.

  35. O Life Pictorial Atlas of the World de 1961 afirma: “O homem há muito já era capaz de mapear, com detalhes bastante precisos, as áreas de terra sólida do globo antes de ser capaz de averiguar a configuração do fundo dos imensos oceanos [...]. Foi somente em 1957-1958 – o Ano Internacional da Geofísica – que os cientistas de muitas nações reuniram-se numa grande equipe para compilar um retrato abrangente dos leitos oceânicos. Os mapas inseridos aqui e nas páginas seguintes incorporam seus achados.” 35

  36. Os comentários e imagens no LifePictorial Atlas ofthe World indicam que o mapeamento do fundo dos oceanos não se havia desenvolvido o suficiente quando o Livro de Urântia foi publicado para corroborar as declarações que este faz sobre o Jardim do Éden. Igualmente, um mapa do NationalGeographic de 1962 do Mediterrâneo oriental não é particularmente detalhado, fornecendo somente algumas linhas topográficas e leituras de profundidade esporádicas (ver a figura 2). 36 36

  37. Como revela a figura 3, em 1982 já havia mapas melhores, mostrando detalhes mais significativos do leito oceânico. Nesta imagem a linha da costa afunda-se imediatamente e há uma cadeia de montanhas exatamente a partir da costa. As regiões sul e central do fundo mediterrânico oriental são geralmente sem relevo, enquanto a área entre a ilha de Chipre e a costa tem uma topografia que parece poder corresponder à descrição do Livro de Urântia sobre “uma longa e estreita península” projetando-se para ocidente a partir da costa leste. 37 37 37

  38. Foi necessário que a tecnologia de sonar, desenvolvida mais de 30 anos após a publicação do Livro de Urântia trouxesse imagens suficientemente detalhadas para que se pudesse considerar os méritos de suas declarações. Para apreciar como estes mapas mais detalhados são significativos, vamos ver o que diz o Livro de Urântia sobre o tamanho, a forma, a localização e a topografia do Jardim do Éden, e como essa península mergulhou para o fundo do Mar Mediterrâneo. O Livro de Urântia afirma: “O comitê de localização […] fez um relatório favorável envolvendo três localizações possíveis: a primeira era uma ilha no golfo Pérsico; a segunda, a localização próxima ao rio subsequentemente ocupada pelo segundo jardim [entre os rios Tigre e Eufrates]; a terceira, uma longa e estreita península – quase uma ilha – que se projetava para oeste, na costa oriental do mar Mediterrâneo.” [LU, 73:3.1] 38 38 38

  39. “Essa península no Mediterrâneo tinha um clima salubre e uma temperatura regular; esse clima era estável, devido às montanhas que circundavam o local e ao fato de que essa área era virtualmente uma ilha em um mar interior. Enquanto chovia copiosamente nos planaltos circundantes, raramente chovia no Éden propriamente dito. Todas as noites, porém, vinda da rede abrangente de canais artificiais de irrigação, uma ‘neblina subiria’ e refrescaria a vegetação do Jardim. A linha do litoral dessa massa de terra era consideravelmente elevada, e o istmo ligando-a ao continente tinha apenas quarenta e três quilômetros de largura na parte mais estreita. O grande rio que banhava o Jardim vinha das terras mais altas da península e corria para o leste através do istmo peninsular até o continente, e daí atravessando as planícies da Mesopotâmia e indo para o mar adiante. Era engrossado por quatro afluentes que tinham origem nas colinas costeiras da península Edênica e que são as “quatro cabeceiras” do rio que ‘saía do Éden’ e que se confundiram, mais tarde, com os afluentes dos rios em torno do segundo jardim.” [LU, 73:3.3-4] 39 39 39 39

  40. “A península, após Adão haver deixado o Jardim, […] em conseqüência da atividade violenta dos vulcões da vizinhança e da submersão da ponte terrestre que ligava a Sicília à África, o fundo do mar Mediterrâneo a leste afundou, levando para baixo das águas toda a península Edênica. Concomitantemente com essa imensa submersão, a linha da costa oriental do Mediterrâneo foi grandemente elevada. E esse foi o fim da mais bela criação natural que Urântia jamais abrigou. O afundamento não foi súbito, várias centenas de anos foram necessárias para submergir completamente toda a península.” [LU, 73:7.1] 40 40 40 40 40

  41. As figuras 4 e 5 são cortesia de Robert Sarmast. Elas foram criadas a partir das leituras de sonar dos russos feitas em 1989. A cor vermelha indica onde começa a linha da costa; os tons marrons representam terra. As áreas do fundo oceânico representadas em turquesa e azul indicam uma profundidade de 1.200 a 1.500 metros. As setas pretas nas figuras 4 e 5 mostram uma distância de 43 quilômetros. Essas setas estão incluídas porque, de acordo com o Livro de Urântia, “o istmo ligando-a ao continente tinha apenas 43 quilômetros de largura na parte mais estreita”. 41 41 41

  42. Nas figuras 4 e 5, a topografia entre Chipre e Síria ajusta-se razoavelmente à descrição contida no Livro de Urântia de como seria uma “longa e estreita península”, com “montanhas que circundavam o local” e “que se projetava para oeste, na costa oriental do mar Mediterrâneo” caso tenha afundado cerca de 1.500 metros no Mar Mediterrâneo há cerca de 33 mil anos.

  43. A representação na figura 6 das placas tectônicas que se unem nesta região dá sustentação adicional à teoria de que esta formação entre Chipre e Síria corresponde à descrição que O Livro de Urântia faz do Jardim do Éden. Note-se como a linha a leste de Chipre marcando a convergência das placas da Anatólia e do Sinai está localizada precisamente na região onde se verifica a topografia da “longa e estreita península”. 43 43 43 43

  44. Esta área marca a convergência de três placas tectônicas. De acordo com o artigo da GJI, “McCluskyet al. (2000) apresentam em seus mapas dois arcos, um ao norte e outro ao sul do Chipre, sugerindo que o Chipre se comporta como um bloco independente…” Esta afirmação acerca do comportamento independente do Chipre, somada ao fato de que o Chipre e a área do Jardim do Éden estão separados pela linha que demarca as placas da Anatólia e do Sinai, sustenta a teoria de que a topografia entre Chipre e Síria pode ter se afundado no Mediterrâneo independentemente da histórica atividade geofísica de Chipre. 44 44 44 44 44

  45. O artigo da GJI também afirma que “o Arco cipriota está sujeito a subducção, colisão e processos tectônicos decorrentes”.  Diferentemente do lado ocidental do arco, onde a placa núbia está principalmente passando por um processo de subducção (pressionando por baixo da placa da Anatólia), o lado ocidental do arco está sofrendo uma confluência de várias forças de placas tectônicas. Com toda a probabilidade, essas forças até algum grau distorceriam a topografia da península enquanto ela se afundava no Mar Mediterrâneo. 45 45 45 45 45 45

  46. Com estas forças em mente, agora considere nas figuras 4 e 5 as duas áreas elevadas que convergem para a costa perto da seta preta e depois seguem mais ou menos paralelamente uma à outra enquanto se projetam para oeste a partir da costa leste do Mediterrâneo. A convergência junto à costa é compatível com a descrição que O Livro de Urântia faz do istmo se estreitando por 43 quilômetros. Embora as áreas elevadas convirjam para menos de 43 quilômetros, a costa é visivelmente mais acidentada do que a linha de costa que desce suavemente para o sul. 46 46 46 46

  47. Exatamente ao norte da convergência há uma queda mais profunda do que qualquer coisa que se compare a norte. Considerando a profundidade ao norte, o terreno mais acidentado no raio de 43 quilômetros junto à costa e a confluência das forças das placas tectônicas nesta área, a descrição do Éden feita pelo Livro de Urântia e seu destino parece geralmente compatível com a topografia revelada nas figuras 4 e 5. 47 47 47 47 47

  48. No lado oeste a cordilheira elevada do norte quebra sua linha e fica mais a sul conforme se aproxima da extremidade sudeste de Chipre. Na maior parte esta cordilheira nortenha está menos acentuada do que a cordilheira do sul. Baseado na posição da linha separando as placas tectônicas na figura 6, parece que o lado sul daquilo que seria a península agora submersa está situado mais diretamente por cima da convergência das placas. 48 48 48 48 48 48

  49. A descrição do Livro de Urântia é compatível com: a topografia mais suave associada com a linha de montanhas ao norte, a maneira como a extremidade ocidental desta cordilheira aparece deslocada para o sul, e a convergência com estreitamento inferior a 43 quilômetros na costa com as depressões em ambos os lados associada a uma descida mais acentuada a partir da costa naquela área. 49 49 49 49 49 49 49

  50. A figura 7 é útil para considerarmos os méritos do que O Livro de Urântia diz sobre o tamanho da península. “Os planos arquitetônicos para o Éden previam casas e terras abundantes para um milhão de seres humanos”. Curiosamente, a ilha de Chipre oferece uma massa de terra convenientemente localizada para apreciar quanto território é necessário para um milhão de pessoas. De acordo com a Enciclopédia Britânica, a população total da ilha de Chipre em 2005 era de 968 mil pessoas. Diretamente a sul do extremo sudeste de Chipre, a água é particularmente profunda. Utilizando a figura 4 como referência e comparando a depressão com a seta dupla de 43 quilômetros de comprimento, a depressão parece ter cerca de 50 quilômetros de leste a oeste e 30 de norte a sul. 50 50 50 50

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