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4x7 AS RAZÕES DA NOSSA FÉ. CURSO DE APROFUNDAMENTO DA FÉ A PARTIR DO YOUCAT – CATECISMO JOVEM DA IGREJA CATÓLICA. A revelação de Deus. Quando normalmente se fala em revelação as pessoas, geralmente, atribuem um significado de descoberta de algo que estava escondido.
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4x7 AS RAZÕES DA NOSSA FÉ CURSO DE APROFUNDAMENTO DA FÉ A PARTIR DO YOUCAT – CATECISMO JOVEM DA IGREJA CATÓLICA
A revelação de Deus • Quando normalmente se fala em revelação as pessoas, geralmente, atribuem um significado de descoberta de algo que estava escondido. • Nesta linha, com frequência, se fala em revelar um segredo, ou se afirma que uma pessoa se revelou, isto é, que manifestou subitamente capacidades ou aptidões que antes estavam escondidas. • No contexto estritamente religioso algo de muito parecido acontece, só que aqui as coisas tornam-se muito mais sensíveis.
A revelação de Deus • Dinâmica de fora para dentro. • Dinâmica de dentro para fora. • A história e o mundo como elementos constitutivos da revelação. • Deus como protagonista da Revelação (por acções e palavras). • O ser humano como protagonista da revelação.
A revelação de Deus – Sagrada Escritura • A dimensão da Inspiração. • Deus e o ser humano verdadeiros autores. • Uma existência que se torna texto (narração). • Só no Espírito pode ser assimilada. • Não podemos sem mais lê-la a partir dos critérios de hoje. • Não podemos sem mais expressar-nos hoje com os critérios de então.
A revelação de Deus – Sagrada Escritura • Hermenêutica (a Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada com o mesmo espírito com que foi escrita DV 12). • Dimensão eclesial da hermenêutica (o lugar originário da interpretação da Escritura é a vida da Igreja). • É normativa na experiência que narra e não na maneira como narra.
A revelação de Deus – Sagrada Tradição • A revelação não terminou em Jesus Cristo (nele é plena). • A revelação não ficou reduzida àquela letra escrita. • Deus continua a falar em cada tempo da história. • O diálogo com Deus acontece em cada tempo da História.
A revelação de Deus – Sagrada Tradição • Relegere– reelegere. • A tradição rio vivo de existência. • Dimensão eclesial da tradição.
A fé • A fé é um exercício de narração da existência (uma experiência de vida) a partir do encontro com Jesus Cristo. • O sujeito desta experiência é: • Umas vezes o ‘eu’. • Outras vezes o ‘nós’. • Sempre na primeira pessoa (do singular e do plural).
A fé • É este exercício que permite passar: • Da fé como crença para a fé como encontro. • Da fé como assentimento de verdades para a fé como adesão pessoal. • Da fé como obediência a uma autoridade para a fé como confiança e amor.
A modo de conclusão “Ser crente comporta, mais além da posse de uns hábitos ou qualidades e mais além da realização de uns actos, uma forma peculiar de exercício da existência que afecta o conjunto do ser pessoal, desde as suas atitudes mais radicais, até às diferentes facetas do seu ser: razão, vontade, sentimento, o exercício do seu ser no mundo e da sua forma de viver em sociedade.” Juan MartínVelasco, Ser cristianoen una cultura posmoderna, PPC, Madird 1996, 104