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ÁREA DE PROJECTO – 2002 / 2003 / 2004 5º 09 / 6º 09

ÁREA DE PROJECTO – 2002 / 2003 / 2004 5º 09 / 6º 09. Par pedagógico de professores: Isabel Santos e António Arnaut Duarte. A nossa cidade - Covilhã. Pratos Típicos. Ruas da Covilhã. Locais a visitar. Colectividades. Universidade da Beira Interior. Pratos Típicos da COVILHÃ. GRUPO 1.

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ÁREA DE PROJECTO – 2002 / 2003 / 2004 5º 09 / 6º 09

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Presentation Transcript


  1. ÁREA DE PROJECTO – 2002 / 2003 / 2004 5º 09 / 6º 09 Par pedagógico de professores: Isabel Santose António Arnaut Duarte

  2. A nossa cidade - Covilhã

  3. Pratos Típicos Ruas da Covilhã Locais a visitar Colectividades Universidade da Beira Interior

  4. Pratos Típicosda COVILHÃ GRUPO 1

  5. Migas de ovos Migas de tomate Pastéis de Molho ENTRADAS

  6. Sopa de abóbora Sopa de favas Sopa de salsa Sopas

  7. Míscaros com ovos Cabrito assado na brasa Dobrada à moda da Covilhã Panela no forno da Covilhã Pratos de Carne

  8. Pratos de Peixe Açorda de bacalhau Bacalhau à lagareiro Bacalhau à Assis

  9. Sobremesas Pudim de leite Carolos Gargantas de freira Biscoitos de azeite Talassas Filhós

  10. Biscoitos de azeite 5 ovos inteiros, 3 gemas, 350 g de açúcar, 2.5 dl de azeite, meio cálice de aguardente, farinha até tender, gema de ovo para dourar. Açúcar para polvilhar . Deita-se os ovos com as gemas para um tigela e bate-se com açúcar até ficar esbranquiçada e fofa. À parte aquece-se o azeite e junta-se ao preparado . Continuando a bater, adiciona-se a aguardente e por fim a farinha, batendo sempre, até a massa se desprender da colher . Deixa-se descansar vinte minutos. Tendem-se biscoitos em forma de S, douram-se com gemas de ovo e polvilha-se com açúcar . Vão ao forno a cozer em tabuleiro levemente besuntado com azeite.

  11. Pudim de leite 2 dl de ovos (num copo) , a mesma medida de açúcar, a mesma medida de leite, uma colher de sopa de sumo de limão. Com um pouco de açúcar retirado á porção total e o sumo de limão faz-se um caramelo com que se barra uma forma de pudim. Bate-se o açúcar com os ovos. Junta-se o leite frio e deita-se o preparado na forma. Tapa-se e leva-se a cozer em banho-maria durante uma hora e meia. Desenforma-se depois de frio. Na panela de pressão o pudim coze apenas em trinta minutos.

  12. Panela no forno da Covilhã Para 4 a 6 pessoas : 1 pé de porco, 1 mão de vitela, 6 grãos de pimenta, 1 cebola grande, 2 chávenas de arroz, 1 chouriço, 1 farinheira, 200g de presunto, 150 g de toucinho e sal Lava-se e raspa-se o pé do porco e a mão da vitela . Cozem-se muito bem as carnes em água com sal, a pimenta e a cebola inteira . Retira-se da panela e corta-se aos bocados . Côa-se o caldo, medem-se 4 chávenas para cozer o arroz numa panela de barro . Quando levantar fervura, deita-se o arroz e quando ferver novamente coloca-se no forno para acabar de cozer . Antes de servir, colocam-se em cima as carnes cortadas . NOTA : Prato habitual nas festas e feiras da região . O arroz deve ficar malandro e as carnes bem cozidas . Tempo de preparação : 45 min. e tempo de cozedura : 1 h e 20 min.

  13. Míscaros com ovos 1 Kg de míscaros, 1 dl de azeite, 1 cebola, 150 g de chouriço, 1 colher de chá de colorau, 4 ovos, sal Descascam-se os míscaros, lavam-se muito bem e cortam-se aos bocados. Faz-se um refogado com o azeite e a cebola picada e mistura-se o chouriço cortado às rodelas e os míscaros . Tapa-se o tacho e deixa-se cozer ; se necessário adiciona-se um pouco de água . Quando tudo estiver cozido, mistura-se os ovos batidos com sal . Envolve-se bem e deixa-se cozer, sem secar

  14. Cabrito assado na brasa 1 cabrito, sal, pimenta e alho. Tempera-se o cabrito no dia anterior . Depois assa-se em brasas de lenha de carvalho . Faz-se um molho com banha, colorau, pimenta, alho e vai-se pincelando o cabrito à medida que vai assando . Serve-se com batatas a murro.

  15. Sopa de Salsa 6 batatas, 1 cebola, um ramo de salsa, 2 ovos, 4 colheres de sopa de azeite, quadrados de pão frito q. b. Cozem-se as batatas, a cebola e os alhos numa panela com um pouco de água . Junta-se o azeite e deixa-se ferver bem . Quando tudo está cozido, passa-se a sopa com varinha mágica . Corta-se um ramo grande de salsa, muito picadinho e deita-se dentro da sopa . Á parte batem-se os ovos e mistura-se na sopa . Deixa-se levantar fervura . Quando se for servir, juntam-se uns quadradinhos de pão frito em cada prato .

  16. Sopa de Favas Para 6 ou 8 pessoas : 2 l de água, 30 g de arroz, 1 cebola média, 1 cenoura, 1 couve-flor pequena, 0.5 Kg de favas descascadas, 1 colher de sopa de manteiga, 1 gema, 75 g de presunto gordo e sal . Põe-se o presunto numa panela a cozer em água. Juntam-se-lhe as favas, limpas de cascas e peles, cenoura cortada em palitos delgados e o sal . Á parte faz-se um refogado com metade da manteiga e a cebola picada, que depois de alourar se deita na panela . Deixa-se ferver durante uma hora e acrescenta-se o arroz . A couve – flor coze-se à parte e deita-se na sopa, aos raminhos . Quando se retira a panela do lume para servir, adiciona-se a gema de ovo batido com restante manteiga . NOTA : Quando não há favas frescas, prepara-se a sopa com favas secas demolhadas . Tempo de preparação: 30 min e tempo de cozedura : 1h 15 min

  17. Filhós • 1,250kg de farinha ,12 ovos,1 chávena de azeite,1/2 chávena de açúcar ,1 copo de vinho de aguardente,1 chávena de sumo de laranja, 1 colher de sopa de fermento. • Batem-se muito bem os ovos com o açúcar,o sumo de laranja, o azeite e aguardente mornos.Depois destes ingredientes bem batidos , vai-se adicionando a farinha misturada com fermento. Trabalha-se muito bem a massa até descolar das mãos. Deixa-se repousar a massa até duplicar o tamanho. • Quando a massa está fina, fritam-se as filhós em óleo quente. • Nota: As filhós são estendidas sobre uma tábua ou então com as mãos untadas com azeite.

  18. Migas de Tomate • 1 posta de bacalhau média, ( opção ) , 1 cebola média, 3 tomates maduros, 1.5 dl de azeite, 4 ovos, 300 gr de pão caseiro, água e sal . • Para um tacho cortam-se as cebolas em finas rodelas e o tomate, limpo de peles e sementes cortadas aos bocados . Rega-se com o azeite e por cima põe-se o bacalhau demolhado e desfiado . • Deixa-se refogar, deita-se no tacho e deixa-se abeberar . Junta-se os ovos batidos com sal, envolve-se e deixam-se cozer os ovos . • Serve-se bem quente

  19. Pastéis de Molho O pastel é feito com farinha, ovos e manteiga folhada. A massa é trabalhada, e depois estende-se com o rolo, recheia-se com carne picada (com a carne picada é feito um refogado com salsa), e leva-se ao forno . Na hora de servir faz-se um molho com vinagre e açafrão e coloca-se lá o pastel.

  20. Migas de Ovos 500 gr de pão duro, 2dl de azeite, 4 dentes de alho, 3 ovos, cerca de 1,5 dl de água,1 ramo de salsa. Leva-se ao lume, num tacho, a água, a salsa, os dentes de alho picados e o azeite. Ferve um pouco, para apurar, e junta-se o pão cortado às fatias. Deixa-se ferver, mexendo com uma colher de pau. Junta-se os ovos batidos, envolvem-se bem e deixam-se cozer. Servem-se quentes, com azeitonas.

  21. Sopa de Abóbora Para 6 e 8 pessoas: 700 gr de abóbora-menina, 1,5 l de água, 200 gr de farinha de milho, sal, azeite. Descasca-se a abóbora e retiram-se as pevides. Corta-se em quadrados que cozem em água temperada com sal. Depois de bem cozida, passa-se o caldo pelo passador e leva-se de novo ao lume. Junta-se a farinha previamente desfeita em água. Tempera-se com azeite e deixa-se ferver até a farinha cozer. Nota: O azeite deve ser adicionado apenas um minuto antes de retirar para não perder qualidades.

  22. Talassas 225gr de farinha, 160gr de manteiga, 100gr de açúcar, 3 ovos, 1 colher de chá de fermento, 1,5dl de leite, 1 colher de chá de canela. Bate-se o açúcar com os ovos e a manteiga derretida. Mistura-se a farinha com o fermento e a canela. Deita-se o leite até a estar bem ligada. Enche-se a forma untada com manteiga e vai a cozer.

  23. Gargantas de Freira 4 gemas, 200gr de açúcar, água, folhas de obreia, 1 clara de ovo. Põe-se ao lume açúcar com água a cobrir. Quando estiver em ponto de pérola, retira-se e arrefece-se. Misturam-se as gemas, que voltam ao lume para cozer. Deixa-se arrefecer. Cortam-se rectângulos de obreia e no centro de cada um coloca-se um molhinho de fios de ovos passados pelos ovos moles. Enrolam-se, sobrepondo as pontas molhadas com claras de ovo para colar.

  24. Bacalhau à Lagareiro 1 Kg de bacalhau do lombo, 750 gr de batatas pequenas, 1 cebola grande, 3 dentes de alho, azeite, sal, pimenta. Coloca-se o bacalhau bem demolhado num tabuleiro e cobre-se com a cebola, cortada às rodelas finas, os dentes de alho picados e bastante azeite. Serve-se numa travessa com todo o azeite, rodeado de batatas cozidas, levadas ao forno juntamente com o bacalhau e polvilhadas de sal e pimenta.

  25. Dobrada à moda da Covilhã Para 5 e 6 pessoas: 1 kg de folho de dobrada, 2 limões, 1 mão de vitela, 1 pé de porco, 400 gr de arroz, 2 farinheiras, 1 salpicão, 1 dl de azeite, 70 gr de manteiga, 3 cenouras médias, 1 ramo de salsa, 75gr de presunto, 1 cebola média, 1 l de caldo da cozedura do pé de porco e da mão de vitela, sal, pimenta e malagueta q.b. Coze-se a dobrada, depois de bem lavada, raspada e esfregada com limão, em água temperada com sal. À parte coze-se a mão de vitela e o pé de porco. Noutra caçarola leva-se ao lume o azeite e a manteiga, a cebola picada, as cenouras raladas e o ramo de salsa. Quando a cebola estiver cozida, mas loura, introduz-se o arroz, o presunto demolhado 2 horas e cortado às tiras, a dobrada cortada em quadrados de 4-5 cm, a mão e o pé completamente desossados e também cortados em bocados de 5 cm. Mexe-se sempre o arroz até embeber a gordura e acrescenta-se o caldo. Verifica-se o sal e tempera-se com pimenta e um pouco de malagueta. Tapa-se a caçarola e quando ferver introduzem-se as farinheiras e o salpicão. Leva-se a caçarola ao forno 30 a 40 minutos. Serve-se bem quente, retirando primeiro as farinheiras e o salpicão e cortando-os às rodelas.

  26. Açorda de Bacalhau 250 gr de bacalhau, 350 gr de pão duro, 7 dentes de alho, 2 dl de azeite ( mal medidos ), 6 ovos escalfados. Coze-se o bacalhau, previamente demolhado. Tira-se-lhe a pele e as espinhas e faz-se às lascas. Colocam-se num recipiente que possa ir à mesa e ao forno em camadas alternadas de fatias de pão e bacalhau. Rectifica-se o sal da água da cozedura do bacalhau e leva-se ao lume para ferver. Deita-se então sobre o pão, para embeber, e escorre-se em seguida o excesso de líquidos. Esmagam-se os dentes de alho e fritam-se no azeite retirando-os antes de escurecerem. Rega-se a açorda com o azeite a ferver (é conveniente picar com um garfo, para o azeite penetrar). Colocam-se por cima os ovos escalfados.

  27. Bacalhau à Assis 4 postas de bacalhau 150 g de presunto 1 Kg de batatas 1 pimento morrone 3 ou 4 cenouras 6 a 8 ovos 1 cebola grande salsa 3 colheres sopa de azeite óleo Cortam-se as batatas e as cenouras em palha e fritam-se em óleo. Desfia-se o bacalhau, previamente demolhado. Corta-se a cebola às rodelas finas e leva-se a refogar com o azeite, o pimento e o presunto cortados aos quadradinhos. Junta-se o bacalhau e deixa-se refogar muito bem. Adicionam-se as batatas e as cenouras, envolve-se tudo e, finalmente, juntam-se os ovos batidos com salsa picada. Deixam-se cozer um pouco devendo o cozinhado ficar bastante húmido. Enfeita-se com pimentos morrones.

  28. Carolos 50gr de açúcar, 7 ovos, meio cálice de aguardente, 1,5 dl de azeite, farinha até tender, 500gr de açúcar para a cobertura. Batem-se os ovos com o açúcar. Mistura-se o azeite morno e a aguardente, continuando a mexer. Pouco a pouco, vai-se deitando a farinha até se poderem tender. Formam-se biscoitos, com cerca de seis centímetros e a largura de um dedo. Leva-se a cozer em forno forte em tabuleiro untado com manteiga. Para a cobertura, põe-se o açúcar ao lume, com metade do seu peso de água até obter ponto de pérola forte. Logo que os biscoitos estejam frios, passam-se pelo açúcar em ponto e colocam-se em redes para secar.

  29. Algumas Ruas da Covilhã

  30. Algumas Ruas da Covilhã • Rua Eduardo Malta • Rua Comendador Gomes Correia • Rua Frei Heitor Pinto • Rua D. Sancho I • Rua Gregório Baltazar • Rua Comendador Santos Viegas • Rua 6 de Setembro • Rua dos Combatentes da Grande Guerra • Rua D. Cristóvão de Castro • Rua 1.º de Dezembro • Rua Pêro da Covilhã • Rua de Ruy Faleiro • Rua Conde da Ericeira • Rua do Batoréo • Rua Conde da Covilhã • Rua Baptista Leitão • Rua Mateus Fernandes • Rua Visconde da Coriscada Bibliografia

  31. Rua Eduardo Malta • Pintor - retratista de elevado mérito, nasceu na Covilhã, em 28 de Outubro de 1900.Muito novo, com dois anos de idade, foi residir, com seus pais, para o Porto. • Precocemente mostrou vocação especial para as artes plásticas, apesar de seus pais o destinarem à medicina. • Deixou uma obra computada em cerca de 1000 quadros. • Experimentou grandes sucessos, em notabilíssimas exposições, que levou a efeito em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente em Madrid, Paris, Londres, Berlim e Rio de Janeiro.

  32. Rua Comendador Gomes Correia • Cabe agora a vez ao perfil dum outro ilustre Covilhanense, o Comentador Valério Gomes Correia. • Nascido nos fins do séc. XVII e falecido na sua Quinta do Rio, onde juntou um dos maiores agregados rústicos da Beira Baixa. Foi ele o iniciador da indústria têxtil mecanizada no nosso país, onde ocupou o lugar de primeiro plano ao lado de José Maria Veiga da Silva Campos Melo, outro ilustre industrial Covilhanense.

  33. Rua Frei Heitor Pinto • Este notável escritor e não menos notável homem de carácter rígido, nascido na Covilhã, professou no Convento dos Jerónimos em Belém, fez os seus primeiros estudos no Convento da Costa, depois na Universidade de Coimbra, transferido havia pouco, e definitivamente para ali e por fim na Universidade de Seguença. • Distinguiu-se como erudito profundo e abalizado nas ciências filosóficas e teológicas, e nas línguas latina, grega e hebraica e foi inegavelmente o mais notável dos escritores moralistas do séc. XVI em Portugal.

  34. Rua D. Sancho I • Filho de D. Afonso Henriques, D. Sancho I pode considerar-se o fundador da Covilhã por lhe ter concedido a carta foral -«feita no mês de Setembro da era de 1224» ou seja1186 da nossa era. Pode considerar-se «fundador» porque explicita bem na carta de foral «queremos restaurar e povoar a Covilhã». • Não se compreende muito bem que só na nossa geração se lhe tenha dedicado uma rua (situada nas traseiras do tribunal com inicio na Avenida 25 de Abril). • Não deixa também de ser curioso, até porque há certa analogia, à circunstancia de esta rua estar inserida num bairro dito «social».

  35. Rua Gregório Baltazar • Filho de gente humilde. Bem cedo se mostrou com qualidades de invulgar tenacidade e coragem que o levaram a triunfar na vida. • Seus pais, António Baltazar e D. Maria Bárbara, pelas suas condições económicas nada de especial lhe podiam proporcionar e, como acontecia na generalidade a quase todos os covilhanenses de então, seguiu, logo de tenra idade, a senda do trabalho. • Nasceu na Covilhã, na freguesia de Santa Maria Maior, em 20 de Fevereiro de 1835, onde veio a falecer em 1 de Março de 1917.

  36. Rua Comendador Santos Viegas • Vamos traçar o perfil dum ilustre sábio covilhanense que foi o doutor António dos Santos Viegas, glória da Covilhã e da ciência portuguesa, sendo um dos mais ilustres catedráticos da Universidade de Coimbra, onde se formou e doutorou. Formando nas faculdades de filosofia e matemática e doutorado em filosofia, sendo-lhe concedida a honra singular de receber gratuitamente o grau de Doutor. • Lente substituído, passou quatro anos depois a lente catedrático da cadeira de física da faculdade de filosofia, onde foi distintíssimo mestre durante 50 anos.

  37. Rua 6 de Setembro • A fim de lembrar aos covilhanenses o que foi a inauguração do caminho de ferro na Covilhã que ocorreu no dia 6 de Setembro de 1891, a Câmara Municipal deliberou que esta data fosse atribuída a uma rua da cidade.

  38. Rua dos Combatentes da Grande Guerra • Situa-se na freguesia de São Pedro, e tem esse nome em homenagem aos homens que combateram na I Grande Guerra Mundial.

  39. Rua D. Cristóvão de Castro • Nasceu na Covilhã, desconhecendo-se em que data. • Seu pai, D. Rodrigo de Castro foi Alcaide-Mor da então vila da Covilhã e senhor de Monsanto, Valhelhas, Famalicão e Almendra. • O rei D. Manuel nomeou-o Embaixador ao Papa Alexandre VI. • D. Cristóvão de Castro Deão da capela real; capelão Mor da Infanta D. Maria.

  40. Rua 1º de Dezembro • Para além da data histórica que a placa desta rua lembra aos Portugueses, a rua em si mesmo traz aos Covilhanenses reminiscências de um passado que foi próspero como artéria de 1ª grandeza na história da cidade. • Na parte do edifício virado para a Praça do Município, existia a esquadra da polícia e nas traseiras correspondentes a dar para a rua 1.º de Dezembro, estavam instalados, a Administração do Conselho, o Salão Nobre da Câmara e a Central Telefónica.

  41. Rua Pêro da Covilhã • Este ilustre Covilhanense viajou por todo o mundo então conhecido e foi também encarregado de negócios e homem de confiança do Rei D. João II, que o encarregou de o informar das relações dos fidalgos Portugueses com a Corte de Castela. Negociou como mercador de grosso trato e como falava correntemente o Árabe agenciou tratados de paz em África. • Partiram (Afonso de Paiva e Pêro da Covilhã) de Santarém dirigindo-se a Malta e a Rodes, passando por Chipre e Cairo, percorrendo as Costas do Mar Vermelho e separando-se na cidade de Aden, à entrada deste mar, seguindo caminhos diferentes. • Afonso de Paiva foi cumprir a missão da Etiópia e Pêro da Covilhã seguiu para a Índia e visitou a terra produtora de canela e outras especiarias.

  42. Rua de Ruy Faleiro • Não se sabe toda a carreira deste ilustre cosmógrafo nascido na Covilhã. Sabe-se que se bacharelou em Coimbra em Matemática, dedicando-se à parte que se referia à determinação das Coordenadas geográficas e aí foi o mais notável cosmógrafo do seu tempo. • Modificou aparelhos astrolábios para determinação dessas coordenadas, sobretudo longitudinais. Descobriu novos processos da arte de marear (regimentos náuticos para a navegação). • Apesar do desenvolvimento que dera a esta ciência, os navegadores não podiam afastar-se muito da costa e tinham que estar sempre em contacto com ela por falta de determinação exacta da posição que ocupava.

  43. Rua Conde da Ericeira • A rua Conde da Ericeira, tal como a de D. Sancho I, encontra-se no bairro da Estação. • É a rua principal onde se encontra o Acondicionamento Têxtil, que dá jus ao nome. • Na mesma rua situa-se também a cadeia comarcã. • Durante os meses de Junho e Julho é muito frequentada, pois nela e junto a ela se realiza a Feira de S. Tiago.

  44. Rua do Batoréo • Tal como o Barbacã, cujo nome prevalece para assinalar o local onde existiu um muro anteposto às muralhas e mais baixo do que estas, o nome desta rua existe pois para lembrar que ali havia um contraforte de reforço para sustentação de paredes ou terras. • Se não fosse a construção do prédio da Rua de Ruy Faleiro cujas traseiras vêm dar precisamente ao cimo da rampa formada por esta rua, tínhamos quase em linha recta a ligação com o Postiguinho que foi como se sabe uma das estreitas passagens que davam acesso ao Castelo.

  45. Rua Conde da Covilhã • Muito embora seja esta uma das placas mais elucidativas na toponímia Covilhanense, é também das mais bonitas, onde não falta sequer, sobre o azulejo o brasão policramado da personalidade que o possuiu, mesmo assim, não deixa de merecer mais detalhada notícia a vida do ilustre cidadão a que a mesma se refere. • Nasceu o Comendador Marcelino na Covilhã, no ano de 1820 onde veio a falecer em 17 de Setembro de 1891 no palacete que possuía no Refúgio.

  46. Rua Baptista Leitão • António Baptista Alves Leitão nasceu na Covilhã em 22 de Julho de 1828. • Era filho do farmacêutico António Baptista Leitão, proprietário da antiga «Pharmacia Baptista » e de D. Antónia Dulce da Piedade Alves. • Restabelecido, veio a casar com D. Cândida Salvado, cujos pais eram proprietários muito estimados na Capinha. • No ano de 1860 casou em Lisboa, em segundas núpcias com D. Maria Cristina Honoré. • Em 1874 foi criado o Banco da Covilhã (que funcionou primitivamente onde hoje se encontra instalado o Lar de S. José), do qual foi director, nomeado pelos seus amigos que constituíam aquela sociedade anónima, isto devido à sua honestidade e talento, lugar que viria a ocupar até à sua morte.

  47. Rua Mateus Fernandes • Mateus Fernandes nasceu em data desconhecida e morreu em 1515. Arquitecto de D. João II e de D. Manuel I, sucedeu a Mestre João Arruda na direcção dos trabalhos do Mosteiro da Batalha cargo que exerceu consecutivamente durante 25 anos. • O nome de Mateus Fernandes aparece ligado a um momento capital da Arte Portuguesa: ao seu génio se deve esse sonho materializado em pedra que são as Capelas Imperfeitas.

  48. Rua Visconde da Coriscada • Foi “grande proprietário e negociante de grosso tracto e que o povo acarinhou de “viscondinho” por ser muito novo. • Nasceu na Covilhã em 5 de Janeiro de 1824. • Senhor de um raro senso comercial, muito hábil em questões económico – financeiras, foi considerado no seu tempo um dos maiores proprietários e negociantes da região.

  49. Bibliografia: -Toponímia Covilhanense – Câmara Municipal da Covilhã, 1982.

  50. Algumas Colectividades

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