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Origem do tecido muscular: mesodérmica

Origem do tecido muscular: mesodérmica Características : apresenta células (ou fibras) alongadas com capacidade de contração e distensão, proporcionando os movimentos corporais.

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Origem do tecido muscular: mesodérmica

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Presentation Transcript


  1. Origem do tecido muscular: mesodérmica Características: apresenta células (ou fibras) alongadas com capacidade de contração e distensão, proporcionando os movimentos corporais. As fibras do músculo esquelético apresentam-se listradas, pela presença de um padrão alternado de complexos protéicos, são multinucleadas, pois resultam da fusão de diversas células. Contração rápida e voluntária. As fibras do músculo cardíaco apresentam uma estrutura ramificada, o que aumenta a sua resistência mecânica. Contração involuntária, vigorosa e rítmica. As fibras do músculo liso são dispostas em lâminas, e estão em contato elétrico umas as outras permitindo a propagação do potencial de ação entre elas. Contração involuntária e lenta.

  2. TECIDO MUSCULAR NOS VERTEBRADOS

  3. Contração muscular • Energia fornecida pela glicose e armazenada como ATP e fosfocreatina. • Teoria  simplificada  da contração muscular: • 1. O retículo sarcoplasmático (RS) e o sistema  T liberam íons de Ca++  e  Mg++ para o citoplasma; • 2. Em presença desses dois íons, a miosina adquire uma propriedade  ATP ásica, (desdobra o  ATP)  liberando a  E de um radical fosfato: ATP= miosina = ADP +P+Energia Ca++ e Mg++ • 3.  A  E  liberada provoca o deslisamento da actina  entre os filamentos  de miosina, encurtamento as miofibrilas. • Na fibra muscular a glicose e a fonte primária de E  para  contração (a glicólise, o ciclo de Krebs  e a cadeia respiratória produzem o ATP necessário à contração). • A contração da fibra muscular é regulada pelo sistema nervoso. A área de “contato sináptico” entre a extremidade da membrana do axônio e a membrana da fibra muscular é a placa motora, são liberados mediadores químicos (neurotransmissores) pelos neurônios.

  4. Em situações de intensa atividade e demoradas, na musculatura esquelética pode faltar um suprimento de oxigênio, o músculo passa a usar as reservas de glicogênio nele armazenadas, uma vez que o sistema circulatório e respiratório não se adaptaram às necessidades de oxigenação rápida dos tecidos musculares. • As células musculares passam a degradar o glicogênio, por fermentação permitindo o músculo “funcionar” por mais algum tempo. • A fermentação do glicogênio produz o ÁCIDO LÁTICO, que acumulado nos músculos, baixa o pH do músculo, inibindo a contração muscular. O ácido lático é lentamente oxidado até desaparecer à medida que o músculo recebe oxigênio. • Parte do ácido lático vai para o sangue, onde o fígado fará a conversão em glicose e armazenada como glicogênio.

  5. Musculatura esquelética • O sistema muscular esquelético dos animais, constitui a maior parte da musculatura do corpo, formando o que se chama popularmente de carne. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, responsável pela movimentação corporal. O diâmetro das fibras musculares depende dos seguintes fatores: idade, sexo, o estado de nutrição e treinamento físico

  6. Grau de contração da fibra muscular A fibra muscular estriada não é capaz de graduar sua contração. Um estímulo ou não é suficientemente forte para determinar a contração ou induz a total contração da fibra com toda a velocidade. “Lei de tudo o nada”. Para que as diferentes funções do corpo sejam executadas é necessário que cada músculo seja capaz de se contrair com intensidade variáveis, obtido a partir do efeito somatório das contrações de diversas fibras que compõem o músculo.

  7. Contração do músculo esquelético SARCÔMERO: unidade de contração da fibra muscular As células musculares apresentam grande quantidade de sarcômeros dispostos longitudinalmente, é formado por filamentos protéicos de actina e miosina alternados onde se sobrepõem parcialmente. A contração ocorre devido a sobreposição dos filamentos e não ao encurtamento. A liberação passiva de Ca++ provoca o deslizamento dos filamentos protéicos.

  8. Sarcômero: Conjunto que compreende duas linhas Z, junto com filamentos finos de actina (banda I) e espessos de miosina (banda A e zona Z). Cada sarcômero mede de 2 a 3 µm.

  9. JUNÇÃO NEUROMUSCULAR Tetanização: Quando o músculo é estimulado a frequências cada vez maiores, as fibras musculares não relaxam e atinge-se num determinado momento uma frequência tal que as contrações sucessivas fundem-se em uma só. Tetanização é conhecido como a menor frequência de estímulos capaz de determiná-la, é denominada FREQUÊNCIA CRÍTICA

  10. Tecido muscular cardíaco • Células alongadas, ramificadas, 15 µm de diâmetro por 85 a 100 µm de comprimento, se prendem por meio de junções intercelulares complexas. • Apresentam estriações transversais. • Possuem apenas 1 ou 2 núcleos centralizados. • As fibras são circundadas por tecido conjuntivo muito vascularizado. • Apresenta linhas transversais fortemente coráveis e em intervalos irregulares ao longo das células, estão os discos intercalares, complexos juncionais encontrados na interface de células musculares adjacentes. Contração involuntária e rápida.

  11. MÚSCULO LISO • É uma associação de células longas. • Tamanho de 20 µm nas paredes dos pequenos vasos sanguíneas até 500 µm no útero grávido. • Durante a gravidez aumenta muito o número (hiperplasia) e o tamanho (hipertrofia) das fibras musculares do útero. • A célula muscular lisa pode também sintetizar colágeno tipo III (fibras reticulares), fibras elásticas e proteoglicanas. A musculatura lisa é revestida por lâmina basal e unidas por rede muito delicada de fibras reticulares, que amarram as fibras musculares para a contração simultânea de algumas ou muitas fibras produzindo a contração do músculo inteiro.

  12. Contração das células musculares lisas: • A contratilidade deve-se à uma trama de filamentos de actina e miosina que se entrecruzam em todas as direções. • Sob o estímulo do sistema nervoso autônomo, íons de Ca++ migram do meio extracelular para o sarcoplasma (citossol), pois não existe REL. • Os íons Ca++ se combinam com a proteína (calmodulina), ativando a enzima cinase da cadeia de miosina II. • Outros fatores ativam a cinase, como aumento sarcoplasmático de AMP cíclico, ex. os hormônios sexuais atuam dessa maneira sobre a musculatura lisa do útero. • O músculo liso é inervado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático, sem as junções neuromusculares elaboradas (placas motoras) que ocorrem no músculo esquelético. • O grau de controle do sistema nervoso autônomo sobre o músculo liso é muito variável. • No trato digestórioo se contrai em ondas lentas. • Na íris do globo ocular se contrai ou se relaxa de modo muito rápido e preciso, o diâmetro da pupila se adapta com extrema rapidez às variações na intensidade luminosa.

  13. Regeneração do tecido muscular • No adulto os três tipos de tecido muscular exibem diferenças na regeneração • O músculo cardíaco não se regenera. Nas lesões do coração (enfarte), as partes destruídas são invadidas por fibroblastos, que produzem fibras colágenas, formando uma cicatriz. • Embora os núcleos das fibras esqueléticas não se dividam, tem uma pequena capacidade de reconstituição. Admite-se que as células satélites sejam responsáveis pela regeneração, visualizadas somente à ME, consideradas mioblastos inativos. Estas células também são importantes na hipertrofia, quando se fundem com as fibras musculares preexistentes. • O músculo liso é capaz de uma regeneração mais eficiente. Ocorrendo lesão as fibras musculares lisas que permanecem viáveis entram em mitose e reparam o tecido. • Na parede dos vasos sanguíneo há participação dos perícitos, que se multiplicam por mitose originando novas células musculares lisas, ocorrendo a regeneração.

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