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Modernismo no Brasil

Modernismo no Brasil. *Marco de uma nova visão artístico-filosófica do século XX, a partir da Semana da Arte Moderna de 1922; *1922 – Fundação do Partido Comunista Brasileiro; *A partir de 1923 – Coluna Prestes e revoltas operárias;

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Modernismo no Brasil

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Presentation Transcript


  1. Modernismo no Brasil *Marco de uma nova visão artístico-filosófica do século XX, a partir da Semana da Arte Moderna de 1922; *1922 – Fundação do Partido Comunista Brasileiro; *A partir de 1923 – Coluna Prestes e revoltas operárias; *Culminância – Revolução de Outubro de 1930 e tomada do governo por Getúlio Vargas.

  2. * Anos conturbados – arte antiga derrubada; *Brasil- ares de mudança – pensamento preso ao passado; *Arte – dois grupos: conservador (estética acadêmica) e modernistas (revolução vanguardista europeia, mudanças)

  3. Semana de Arte Moderna (1922) • Local: Teatro Municipal de São Paulo • Datas: Nas noites de 13, 15 e 17 de fevereiro • Participantes: • Pintores: Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Lasar Segall, Vicente do Rego Monteiro; b) Escritores: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho, Menotti del Picchia, Graça Aranha, Plínio Salgado;

  4. c) Músicos: Guiomar Novaes, Heitor Villa-Lobos, Ernâni Braga; d) Arquiteto: Antônio Moya; e) Escultores: Víctor Brecheret. * 1ª noite:Conferência de Graça Aranha (AEmoção Estética na Arte Moderna) - Declarou que o Brasil deveria realmente entrar no século XX e, para isso, precisaria compreender a arte moderna; - Expôs que todas as tendências passadistas eram responsáveis pela estagnação cultural do Brasil;

  5. Villa-Lobos decepcionou-se com o público que vaiou sua música quebrada, de ritmos irregulares; * 2ª noite: Guiomar Novaes apresentou um espetáculo de piano não muito chocante e Minotti del Picchia realizou uma conferência sobre arte, estética e modernismo; - Ronald de Carvalho lê “Os Sapos” de Manuel Bandeira, poema de nítidas críticas ao parnasianismo;

  6. - Foram expostas 84 obras modernas. Anita Malfatti mostrou as telas que tanto haviam irritado Lobato (A Mulher de Cabelos Verdes, O Homem Amarelo); • Outros artistas expõem suas obras: telas de Di Cavalcanti, projetos arquitetônicos de Antônio Moya, esculturas de Víctor Brecheret; * 3ª noite: a mais calma de todas, com público menor, menos “chocado”;

  7. Incidente maior: entrada de Villa-Lobos de chinelos. As Três Fases do Modernismo • 1ª fase (1922-1930) – Fase anárquica, demolidora, heroica ou de destruição. Início: Semana de Arte Moderna (1922) • 2ª fase (1930-1945) – Fase de Maturação Início: A Bagaceira, de José Américo de Almeida (1928) • 3ª fase (1945) – Geração de 45 (Pós-modernismo) • Início: Término da Segunda Guerra Mundial

  8. 1ª Fase • Ideia: tentativa de rompimento com o passado e de descobrimento de uma tendência moderna (Momento Demolidor); • Autores “tateando no escuro” em busca de características que os unissem; * Liberdade artística (anárquico, irreverente); * Liberdade na atitude: atitude combativa em relação ao passado, crítica pública e artística aos ideais ultrapassados, ironia, deboche;

  9. “Desde Bilac Somos internacionalistas e portugueses júniors” (Oswald de Andrade) * Liberdade formal: quebra de gêneros (mistura de técnica de poesia e prosa)

  10. Poesia: verso livre e branco; “Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor. Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo.” (Manuel Bandeira) * Liberdade linguística: aproximação à linguagem coloquial, registro do modo de falar do brasileiro, gírias, neologismos, frases de efeito, sotaques;

  11. Vício na fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados (Oswald de Andrade) * Liberdade temática: valorização dos temas do dia a dia, dos fatos cotidianos, fatos banais;

  12. Poema Tirado de uma Notícia de Jornal João Gostoso era carregador de feira livreemorava [no morro da Babilônia num barracão sem número.Uma noite ele chegou no bar Vinte de NovembroBebeuCantouDançouDepois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e [morreu afogado.(Manuel Bandeira) - Atitude combativa e irreverente leva a linguagem ao humor e à ironia (poema-piada);

  13. Erro de portuguêsQuando o português chegouDebaixo de uma bruta chuvaVestiu o índioQue pena! Fosse uma manhã de solO índio tinha despidoO português. (Oswald de Andrade) 

  14. Revistas e Manifestos • Primitivistas (Oswald de Andrade) • Pau-Brasil: poemas-piadas, linguagem coloquial, liberdade de expressão, redescoberta da história e da cultura do Brasil; • Manifesto Antropófago: canibalismo cultural, deglutir o estrangeiro e transformá-lo em matéria nacional; “Tupy or not tupy. That is the question.”

  15. Nacionalistas (Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia e Plínio Salgado) • Verde-Amarelo: Brasil utópico, arte com as “cores do Brasil”; • Anta: nacionalismo integralista, todas as ideias nacionalistas giravam em torno da figura da anta, eleita por eles como o símbolo do Brasil.

  16. Revistas: Klaxon (1922) A Revista (1925) – MG Estética (1924) – RJ Madrugada (1925) – RS Revista do Brasil (1926) – SP Terra Roxa e Outras Terras (1926) – SP Revista do Norte (1926) – PE Verde de Cataguazes (1927) - MG

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