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AVANÇO AUTOMÁTICO. Música: André Rieu - Bolero (At The Movies). A povoação de Castro Marim, estrategicamente implantada numa colina sobranceira ao Rio Guadiana e perto da foz deste grande rio do sul, o seu curso inferior separa o Algarve da Andaluzia. CASTELO. FORTE DE SÃO SEBASTIÃO.
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AVANÇO AUTOMÁTICO Música: André Rieu - Bolero (At The Movies) A povoação de Castro Marim, estrategicamente implantada numa colina sobranceira ao Rio Guadiana e perto da foz deste grande rio do sul, o seu curso inferior separa o Algarve da Andaluzia .
CASTELO FORTE DE SÃO SEBASTIÃO
Desde cedo foi o grande baluarte defensivo da província algarvia. Três momentos fundamentais contribuíram para a preservação da integridade territorial e da independência de Portugal.
- o período que se seguiu à conquista, quando em 1319 se tornou sede da Ordem de Cristo; o da Guerra da Restauração, entre 1640 e 1668; e o de inícios do Séc. XIX, após as invasões francesas.
Testemunham essa vocação militar e defensiva monumentos como o Castelo aqui representado, a Cerca Seiscentista, o Forte de São Sebastião, a Bateria do Registo e o Revelim de Santo António.
São eles a imagem de marca da Vila de Castro Marim, envolvida por uma paisagem natural que inclui os esteiros, os sapais , as tapadas dos viveiros de piscicultura e as salinas.
No interior do Castelo para além da existência de vários vestígios da época Romana, poderemos visitar a Igreja e o Núcleo Museológico alusivo aos achados arqueológicos.
Na última semana do mês de Agosto (este ano de 2012 decorreu entre 23 a 26) Castro Marim vive dias medievais, as ruas e o castelo vestem-se com todo o rigor e recriam a sua história.
Nas suas profundezas, existem alguns buncares e um túnel que foi construído como elo de ligação ao Castelo Medieval para complementar as defesas da povoação e vigiar o Rio Guadiana. O forte de São Sebastião foi construído durante o reinado de D. João IV. Aqui existia uma Ermida sob a invocação de São Sebastião, demolida quando das obras da fortificação nos meados do Séc. XVII.
O conjunto defensivo é complementado pelo Revelim de Santo António situado a leste da povoação, a sul do Castelo e a nascente do Forte de São Sebastião, donde se desfruta de extraordinária panorâmica.
O Revelim de Santo António é uma pequena fortificação dominante sobre o curso do Guadiana e erguida precisamente para controlar o estuário do grande rio do Sul.
No interior deste Revelim, edificou-se a Ermida de Santo António, uma construção barroca de boa qualidade arquitectónica, com capela-mor quadrangular delimitada por fortes pilares-cunhais.
Durante o ano, principalmente no Verão, esta colina do Revelim, visitada por milhares de turistas, privilegia-nos com vários eventos, como por exemplo, a festa do caracol e vários concertos. A recuperação e requalificação desta colina, concluída em 2009, teve como objectivos a reabilitação da estrutura militar do Revelim, da Capela de Santo António, do Moinho e da Praça de Santo António.
Mas, Castro Marim não fica por aqui, em termos de gastronomia, para além de alguns bons restaurantes, o MANUEL D´ÁGUA tem sempre à nossa disposição os melhores grelhados da região.
E pelo seu interior verificamos que esta aldeia salineira, com cerca de 3.200 habitantes, de gente humilde, repleta de história, justificou plenamente a sua geminação com Guérande (França).
A extracção de sal desenvolvida desde o reinado de D. João I, permaneceu como parte integrante do modo de vida da população mais antiga. É daqui que sai o melhor sal do mundo com impacto na economia local.
Como em qualquer aldeia, vêm-se poucos aldeões nas ruas, que se encontram convenientemente limpas, e o casario, formado por casas térreas ,espelham a luz do sol algarvio.
Muitas das casas mais antigas têm as ombreiras pintadas de cores vivas, amarelo, verde, rosa e azul, que caracterizam esta região urbana, muito próximo do litoral mas enraizada num passado histórico.
CANTIGA DA NOSSA SENHORA DE CASTRO MARIM Esta cantiga que acabais de ler refere-se ao surgimento da devoção a Nossa Senhora de Castro Marim (Algarve, século XII), especial protectora dos portugueses cativos dos mouros. Negro pão e água turva Só lhe davam por medida De manhã até à tarde A um moinho moia; E à noite o perro infiel, Com medo que lhe fugisse, N’um caixão grande o fechava, Muito forte em demasia. Depois, em cima deitado, Em tom de mofa dizia, Como quem Deus não conhece, Esta horrível heresia: - Livre-se d’aqui agora Captivo de um pêrro moiro Em terras de moiraria Debaixo de duros ferros, Um pobre cristão vivia. NÃO CLIQUE