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“Não há nada no mundo que esteja melhor repartido do que a razão; toda a gente está convencida de que a tem de sobra”. René Descartes.
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“Não há nada no mundo que esteja melhor repartido do que a razão; toda a gente está convencida de que a tem de sobra” René Descartes
“O acaso encontra-se por todo o lado, à nossa volta, governa o nosso quotidiano. Antes de o tentar abolir é tarefa prioritária compreendê-lo para dele depender menos, ou mais conscientemente” Etienne Lalou
“É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe” Epícteto
CRITÉRIOS DE SELECÇÃO • Organização do Jogo das Selecções Nacionais. • Perfil do atleta adequado ao modelo de jogo adoptado (atletas cujas características se coadunam com os métodos adoptados). • Perfil do treinador do atleta (forma de conduzir um grupo, princípios adoptados). • Perfil do clube/equipa do atleta (organização interna, modelo de jogo). • Atletas, não jogadores (joga-se Futsal, não se joga à bola). • Carácter (Motivação, Empenho, Superação, Responsabilização, Participação). • Funcionamento em grupo (há atletas que evidenciam comportamentos distintos quando jogam e quando não jogam, ou quando jogam menos). • Qualidade técnica. • Versatilidade táctica. • Compreensão do jogo. • Conhecimento das Leis do Jogo para delas tirar proveito (primeiro ensinamento na formação).
ATLETA MODELO • Não se acomoda, supera-se quando necessário. • Ajuda a criar um clima colectivo de superação. • Não teme competir sob pressão. • Capacidade de decisão / acredita em si próprio. • Auto-disciplinado / responsável. • Não se sobrepõe individualmente ao colectivo. • Disponível para aprender e melhorar. • Saber adquirido + transpiração + inspiração. • Reage de modo persistente à fadiga, ao erro e ao insucesso. • Não arranja alibis. • Entende o jogo e os seus princípios.
A BOLA • A bola é o bem mais precioso. • Tudo gira à volta da bola. • A bola é a referência. • A bola é o centro do jogo.
CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA Acção de FormaçãoOrganização Estrutural e Funcional do Jogo de Futsal 17 de Maio de 2008 Orlando Duarte orlando_duarte@netcabo.pt “ORGANIZAÇÃO DINÂMICA DO ATAQUE”
ORGANIZAR:“Dotar uma estrutura ou sistema da constituição necessária para as funções a que se destina”.“Submeter a um método, a uma certa disciplina”.ORGANIZAÇÃO= Acto ou resultado deorganizar
VANTAGENS: Pode ser uma vantagem se dispusermos de jogadores de grande habilidade e de muita segurança quando de posse da bola, os quais realizam situações 1 x 1 , criando superioridade numérica. Se a equipa adversária defende recuada podemos criar situações para remates exteriores, com muitas probabilidades de êxito. Se nos encontramos numa situação de superioridade numérica, por expulsão de um atleta adversário (4 x 3). DESVANTAGENS: Falta de espaços livres na zona de finalização (em cada deslocamento que efectuamos implica arrastar um adversário). Só temos um companheiro como apoio. Se o adversário fecha a linha de passe para aquele nosso companheiro, obriga-nos a efectuar 1 x 1 como último homem. Quando passamos a bola aos nossos companheiros mais adiantados, os adversários podem antecipar-se, favorecendo o contra-ataque. Pouca mobilidade. 2 : 2
VANTAGENS: Dispomos sempre de 2 apoios. Se a equipa adversária intercepta o passe para o pivô, temos 2/3 jogadores para obstar ao contra-ataque. Na zona de finalização dispomos de espaços livres. Nas rotações, temos possibilidade de ganhar as costas à equipa adversária. Pode ser sempre utilizado, independentemente do método defensivo adoptado pela equipa adversária. Tendo mais apoios, controla-se melhor o tempo de jogo. DESVANTAGENS: Na falta de um pivô que recepcione e passe com qualidade, torna-se difícil ter sucesso. Se a equipa adversária fechar as linhas de passe para o pivô, com eficácia, torna-se igualmente difícil ter sucesso. 3 : 1
VANTAGENS: Quando a nossa equipa é pressionada ou a equipa adversária sobe a sua defesa, podemos ganhar as suas costas e ficar em condições óptimas de finalizar com êxito, através de movimentos rápidos e pré-definidos. É mais fácil criar espaços livres. Deixamos a equipa adversária sem coberturas defensivas ou, se essas coberturas são efectuadas, ficamos sempre com um companheiro livre para nos servir de apoio. Se a equipa adversária utilizar marcação individual, obrigamo-la a um grande desgaste físico. DESVANTAGENS: Quando a equipa adversária utiliza uma defesa muito recuada, torna-se complicado ganhar as suas costas, pela quase inexistência de espaços livres. Quando jogamos em linha e perdemos a bola não temos coberturas defensivas. Obriga a um grande desgaste físico pois, para ser bem executado, devemos movimentar-nos, constantemente, sem a bola. É necessário ter um óptimo domínio da bola. Ao existirem muitos movimentos sem bola, é necessária uma grande sincronização, para que a equipa esteja sempre equilibrada. Em recintos de dimensões reduzidas a sua aplicação torna-se difícil. 4 : 0
MÉTODO DE JOGO OFENSIVO ADOPTADO • A adopção de um ou vários métodos ofensivos prende-se inevitavelmente com os conceitos de cada treinador. • Implica saber conservar a posse da bola, não passar nem rematar sem nexo, partindo do princípio lógico de que “se tens a bola, não a tem o adversário”. • Implica saber adaptar o nosso método ofensivo ao método defensivo da equipa adversária e suplantá-lo. • Implica saber penetrar na defesa contrária de uma forma segura, obstando aos contra-ataques, com eficácia, com variedade de soluções, através de movimentos e jogadas planeadas perfeitamente definidas e rotinadas. • Implica, na minha perspectiva, saber aproveitar o que possamos retirar de melhor dos métodos existentes e criar um método com as mais diversificadas soluções, onde possamos ainda aproveitar a capacidade técnica dos nossos jogadores e a sua criatividade, a qual não pode, nem deve, nunca ser cerceada. • A procura constante de novas soluções devidamente treinadas/rotinadas, ao longo de um jogo, contribui decisivamente para que a equipa adversária raramente se adapte no seu método defensivo.