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A difícil arte de colocar limites

A difícil arte de colocar limites. Psicóloga – CRP 08/0947 Lílian Flávia Tavares lilianftav@terra.com.br. Boa noiteeee pessoal!!!. Por que se falar em limites?.

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A difícil arte de colocar limites

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Presentation Transcript


  1. A difícil arte de colocar limites Psicóloga – CRP 08/0947 Lílian Flávia Tavares lilianftav@terra.com.br

  2. Boa noiteeee pessoal!!!

  3. Por que se falar em limites? • Porque colocar limites é uma habilidade importante para qualquer ser humano para que ele consiga se relacionar de forma saudável consigo mesmo e com os outros a sua volta. • Porque disciplinar não é só fazer obedecer, é mostrar as fronteiras entre o certo e o errado, os valores, os limites, é ensinar o filho a obedecer pensando. Enfim, falar de limites é falar de amor. • Porque a falta de limites afeta diretamente o desenvolvimento das dimensões da administração do tempo (desejo, espera, ação ética...).

  4. O que são limites??? • São fronteiras que demarcam o que é permitido ou possível fazer e o que não é. ISSO PODE e O ISSO NÃO PODE para a criança. São os fundamentos e estrutura de uma casa. Sem a base a casa vai cair. • Quando você apresenta limites, você ensina o certo e o errado, os quais indicam seus valores e o nível de respeitabilidade aceitos por você. • São regras, são condições, são formulações do tipo “Se...então...

  5. Limites • São posturas verbais e não-verbais que os pais podem e devem assumir para ajudar o filho a receber carinho e a experimentar a frustração. Junto com a frustração que a criança sente, surgem sentimentos importantes para a vida, como a raiva, a culpa, o medo, o amor e o ódio. Nós ajudamos a criança desde pequena a se organizar, a organizar seus sentimentos dizendo NÃO para: • Perigos reais, • Para atitudes perigosas • Informando e esclarecendo sobre regras sociais.

  6. Tipos de limites • Limites da natureza Ex: não pode caminhar sobre as águas. Se comer 30 pedaços de bolo tem alta probabilidade de ter dor de barriga. • Limites da sociedade Ex: Não pode estacionar na frente da sua loja preferida porque não é permitido. • Limites da família Cada família deve decidir o que é fundamentalmente importante, o que é negociável e o que não é negociável.

  7. Por que dizer Não é uma tarefa tão importante e tão difícil de ser realizada? •   O principal obstáculo que enfrentamos na arte de dizer NÃO é o fato de que estamos automaticamente provocando uma frustração, seja em nós mesmos ou no outro com quem estamos nos relacionando. • A frustração vem sempre acompanhada de muita raiva, chateação, revolta e até mesmo perdas. É claro que ninguém gosta desses sentimentos e, com isso, acabamos por fugir da frustração causada pelo NÃO atendendo o desejo do momento.

  8. Se conheça!!! Que tipo de pai você é???

  9. ENTÃO VOCÊ... • Você controla e mantém as regras estabelecidas não importando o que aconteça, pois o filho tem de obedecer? • Para você disciplina significa punição? • Você sempre toma a maioria das decisões pelos seus filhos, pois são os pais que tem de decidir as coisas? • Você mostra raiva a seu filho com muita freqüência quando ele se comporta de modo errado? • Acha que umas palmadas são sempre necessárias e não fazem mal, pois você também recebeu? • Muitas vezes o seu filho não sabe o que você realmente quer que ele faça e precisa ficar repetindo?

  10. É do estilo autoritário • Que é aquele pai que coloca muito limite e pouco afeto. VOCE PRECISA: DAR MAIS AFETO E PARTICIPAR MAIS DA VIDA DO SEU FILHO! COMO? Brincando mais, ficando mais junto, ajudando nas tarefas, elogiando e valorizando o bom comportamento, considerando o lado dele, permitindo que ele participe de algumas decisões, sendo mais flexível. E POR QUE? Porque você não quer que seu filho tenha um desempenho escolar razoável, que ele seja uma criança submissa que imagina que deve se anular ou fazer tudo para serem amados, que ele tenha baixa auto-estima e alto nível de depressão, ansiedade e estresse.

  11. Então você... • Você apresenta poucas regras e expectativas para o seu filho? • As vezes chama a atenção e disciplina o seu filho, e outras vezes não? • Se você fica aborrecido com algo que seu filho fez não o deixa saber disso, guarda para você? • Você geralmente não aguenta os pedidos, os choros e as discussões com o seu filho e faz o que ele quer? • Você se sente muito sobrecarregado com o seu filho? • Você acredita que seu filho deve poder expressar todos os seus impulsos para se desenvolver?

  12. É do estilo permissivo • Que é aquele pai que coloca pouco limite e muito afeto. VOCÊ PRECISA: • COLOCAR MAIS LIMITES, EXERCER MAIS SUA AUTORIDADE COLOCANDO SUAS OPINIÕES E MOSTRANDO QUE QUEM ESTABELECE AS REGRAS DA CASA SÃO VOCES. • E POR QUE? Porque vocês não querem que seu filho tenha um desempenho escolar ruim, nem que apresente comportamentos anti-sociais, nem que se apeguem em demasia a coisas materiais, nem que entendam que amar uma pessoa é ser cuidado por ela sem dar nada em troca, nem que não desenvolvam senso de auto-eficácia.

  13. Então você... • Você passa pouco tempo com o seu filho? • Você não acha que deve recompensar seu filho por tirar boas notas pois é obrigação dele? • Você não ajuda seu filho nos trabalhos escolares pois ele deve ter responsabilidade dentro de si? • Você conhece pouco sobre os amigos do seu filho? • Você abraça e beija pouco o seu filho? • Você tem pouco tempo para estabelecer regras para seu filho, pois acha que ele é que deve ser responsável?

  14. É do estilo negligente • Que é aquele pai que apresenta pouco limite e pouco afeto a seu filho. VOCE PRECISA: SE COMPROMETER COM SEU PAPEL DE EDUCADOR E PROCURAR AJUDA NECESSARIA PARA ISSO SE FOR PRECISO. E POR QUE? Porque você não quer que seu filho não se sinta importante e nem amado, que tenha o menor desempenho em todos os domínios com tendência a comportamentos anti-sociais, fraco desempenho acadêmico, correlação com depressão, baixa auto-estima, pessimismo e estresse, apresentar problemas afetivos e comportamentais.

  15. Então você.. • Você considera as opiniões e os desejos do seu filho da mesma maneira que os seus desejos e opiniões? • Você consegue apontar o comportamento inadequado do seu filho com firmeza e sem punição física ou verbal? • Você procura elogiar e recompensar o seu filho quando ele se comporta adequadamente? • Você valoriza o seu desempenho escolar e o apóia nas suas tarefas e provas? • Você sempre consegue comunicar as regras e limites com clareza e objetivamente? • Você freqüentemente está junto com seu filho e de diverte com ele?

  16. É do estilo participativo • Que é aquele pai que coloca muito limite e muito afeto! Este é o melhor estilo parental pois são pais que apresentam tanto exigência (limites e regras) quanto responsividade (afeto e envolvimento). • São pais abertos para trocas com seus filhos fazendo muito uso de explicações e permitindo o desenvolvimento da autonomia. Consideram a opinião e sentimento dos filhos, estão disponíveis para brincar, para ajudar com as tarefas, elogias e valorizar, mostram que tem orgulho do filho e dispõem de tempo para a família. SEUS FILHOS AGRADECEM POIS... Com essa forma de educar as crianças entendem o respeito mutuo e as conseqüências do seu comportamento e sua responsabilidade no processo e sobretudo se sentem valorizados, amados e gostam da vida.

  17. Algumas dicas... 1o Amor: Fale sempre com amor. “Você é meu filho, eu te amo...” Deixe claro que o que você não aceita, o que você rejeita é o ato, o comportamento, não o seu filho. 2o Ética: Nossos atos falam mais alto que nossas palavras. Fale sempre a verdade em amor, isso gera confiança. Você ensina seu filho mentir, mentindo para ele ou perto dele. Exemplos: telefone – fala que eu não estou; batida no meu carro no estacionamento da escola que fui visitar.

  18. 3º Seja claro e específico: Apresente regras claras e especificas – diga o que espera dele e ensine e ajude quando a criança for muito pequena. Ex: ao invés de dizer: Limpe o quarto diga o que você quer dizer exatamente com isso... Você espera que ele pegue o balde, passe pano no chão, retire os papeis de bala de cima da mesa. • 4oPlaneje. Uma boa regra também deve ter um nível de planejamento . Regras estabelecidas devem ser supervisionadas.Regras podem ser mudadas se não surtem efeito mas não podem ser burladas.

  19. 5o Compromisso: Cumpra sua palavra. Não cumprir promessas gera insegurança, desconfiança, descrédito e estimula a falta de compromisso do outro, claro. Não diga: se fizer isso, vai acontecer aquilo. Tenha cuidado, não prometa o que não pode cumprir. Exemplo: se chamar seu irmão de idiota, vou te deixar um ano sem TV. Promessa absurda porque não vai cumprir e porque a conseqüência é inadequada para a ação. • 6o Conhecimento: “Conheça-te a ti mesmo” e ao teu filho. Conheça suas virtudes, seus defeitos, seus limites, seu temperamento... Valorize o que é bom o que é bonito. Saiba reconhecer seus erros, não passe uma idéia de perfeição. Saiba pedir perdão.

  20. 7o Por onde começar: Reúna a família, conversem, estabeleçam metas, alvos mensuráveis, alcançáveis a curto, médio e longo prazo. • 8o Não desista: A superação dos problemas só será possível se os pais tiverem desejo e vontade de mudar aspectos pessoais. Desejo significa energia para planejar, necessidade de buscar. Vontade significa a energia necessária para a ação, o movimento indispensável para a busca. Só havendo a decisão individual é que a tarefa de reorganizar a família, definir novas regras de funcionamento, aprender outras formas de comunicação e relacionamento é possível.

  21. 9º. Tenha limites! VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR DAR O QUE VOCÊ NÃO TEM...ENTÃO DESENVOLVA SEU LIMITE TAMBÉM!!!

  22. Perguntas??? PSICÓLOGA - CRP 08/09647 Lílian Flávia Tavares Av. Higienópolis, 210 sala 1602 – Londrina – PR Fone: 3323-8537 R: Harpia, 509 – Arapongas –PR Fones:3252-0311– 9941-1444

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