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Atecnologia de reprodução assistida está dando esperança a muitos casais inférteis que querem ter um filho.
Em 25 De julho de 1978, ocorreu um nascimento muito especial em Oldham, Inglaterra. Nesse dia veio ao mundo uma menina chamada Louise Joy Browwn, o primeiro bebê de proveta da História. Nove meses antes, Louise havia sido concebida em uma laboratório por meio de um processo chamado deFERTILIZAÇÃOIN VITRO (FIV), no qual um óvulo retirado da mãe uniu-se a um espermatozóide do pai em um recipiente de vidro. Dois dias e meio depois, quando o óvulo fecundado já havia se subdividido em oito células microscópicas, o pequeno aglomerado de células foi inserido no útero da mãe para continuar a se dividir e se desenvolver normalmente. O NASCIMENTO DE LOUISE FOI O COMEÇO DE UM CAPÍTULO INTEIRAMENTE NOVO NO TRATAMENTO DA INFERTILIDADE.
A FERTILIZAÇÃO IN VITRO deu ímpeto ao que agora é conhecido como tecnologia de reprodução assistida, que inclui todos os tipos de tratamento para INFERTILIDADE nos quais se manipula tanto os óvulos como o esperma. Conheça a seguir, alguns tipos de tratamento para infertilidade
Inseminação artificial O esperma é introduzido nos órgãos reprodutivos da mulher por meio de instrumentos. Em geral a mulher recebe estímulos para ovular e o sêmen do homem é depositado no útero da futura mamãe. Depois, é esperar a fecundação do óvulo. A chance de sucesso varia de acordo com a idade, mas entre 20% e 50% dos casos os resultados são satisfatórios.
Fertilização in vitro Os óvulos são coletados dos ovários da mulher e fertilizados fora do corpo. Os embriões gerados são então transferidos para o útero através do colo uterino.
Injeção intracitoplasmática de espermatozóide Um único espermatozóide é injetado diretamente em um óvulo. Depois , o embrião é transferido para o útero da mulher. A técnica é bastante utilizada quando o homem tem problemas graves que dificultam a fecundação, como a ejaculação retrógrada (disfunção que faz o sêmen ir para a bexiga em vez de ser ejaculado, por exemplo).
Transferência intratubária de gametas Os óvulos são coletados do ovário da mulher e colocados em contato com esperma. Esse material ainda não fertilizado é transferido com o uso de um laparoscópio (instrumento usado para examinar a cavidade abdominal) para a tuba uterina através de pequenas incisões no abdome.
Transferência intratubária de zigotos Os óvulos são coletados do ovário da mulher e fertilizados fora do corpo. Um óvulo fertilizado é então transferido para a tuba uterina através de uma pequena incisão no abdome.
QUAIS SÃO OS RISCOS? • ERRO HUMANO: clínicas de fertilização podem trocar acidentalmente esperma e embriões dos pacientes, transferindo-os para a mulher errada. • GESTAÇÕES MÚLTIPLAS: estudos têm revelados que as gestações múltiplas – devido ao número de embriões transferidos para o útero – aumentam os riscos de parto prematuro e de o bebê nascer com o peso abaixo do normal, com alguma deficiência crônica ou morto. • MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS: segundo certos estudos, os bebês gerados por fertilização in vitro têm um risco maior de desenvolver malformações congênitas, tais como problemas cardíacos ou renais, fenda palatina e testículos retidos. • SAÚDE DA MÃE: complicações resultantes de tratamento hormonal ou de uma gestação múltipla aumentam os riscos para a saúde da mãe,
DIFICULDADE PARA ENGRAVIDAR? Os problemas mais comuns que dificultam uma gestação são disfunções hormonais, endometriose e trompas obstruídas. Mas muitos desses problemas são tratáveis. Por isso, se vocês estão tentando, mas o bebê não vem, procurem um especialista para descobrir o que há de errado. Muitas vezes a solução é mais simples do que vocês imaginam. A reprodução assistida é fonte de esperança para muitos casais cuja única alternativa para ter filhos era a adoção.
CUSTOS E BENEFÍCIOS Não há como precisar todos os custos de uma gravidez realizada pelos métodos de reprodução assistida, pois depende do procedimento utilizado e da dificuldade encontrada pelo especialista, cada caso é um caso. Cada ciclo do tratamento custa muito caro e geralmente os convênios médicos e os planos de saúde privados não cobrem esses custos. A boa notícia é que existem hospitais credenciados na rede pública que realizam os procedimentos. O problema é a fila de espera que pode durar de dois a cinco anos para ser chamada.
PARA REFLETIR!!! “A mãe compreende até o que os filhos não dizem”.