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CITOLOGIA CLÍNICA. CITOLOGIA CERVICAL. Narcizo A. Tonet. Coleta de material. Coleta de material. EXPLICAR O PROCEDIMENTO A SER REALIZADO A PACIENTE DEVERÁ ESTAR CONFORTÁVEL E COM APROPRIADO APOIO DE PERNAS OU CALCANHARES AFASTAR OS PEQUENOS LÁBIOS E VISUALIZAR O INTRÓITO VAGINAL
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CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CERVICAL Narcizo A. Tonet
Coleta de material • EXPLICAR O PROCEDIMENTO A SER REALIZADO • A PACIENTE DEVERÁ ESTAR CONFORTÁVEL E COM APROPRIADO APOIO DE PERNAS OU CALCANHARES • AFASTAR OS PEQUENOS LÁBIOS E VISUALIZAR O INTRÓITO VAGINAL • INTRODUZIR DELICADAMENTE O ESPÉCULO VAGINAL ATÉ O FIM DO CANAL VAGINAL • ABRIR O ESPÉCULO DE MANEIRA LENTA E CONTINUADA
Coleta de material • SE NECESSÁRIO, LIMPAR O EXCESSO DE SECREÇÃO COM GAZE E SORO FISIOLÓGICO • COM UMA ESPÁTULA, COLHER MATERIAL DE PAREDE VAGINAL (coleta hormonal), colo uterino (coleta oncológica) • NÃO RASPAR OU FORÇAR SANGRAMENTO • COM ESCOVA COLHER DO CANAL ENDOCERVICAL • ESTENDER OS MATERIAIS SOBRE UMA LÂMINA • FIXAR IMEDIATAMENTE • JAMAIS COLHER MATERIAL DE FUNDO DE SACO VAGINAL
FASES • - Hidratação • - Coloração do núcleo • - Desidratação • - Coloração citoplasmática e outros elementos figurados • - Montagem da lâmina
Coloração de Papanicolaou modificada • Lâmina fixada - Remover o fixador em álcool por 2 min • Hidratação – Álcool 70, 30, água destilada – 8 mergulhos • Coloração do núcleo - Corante Hematoxilina da Harris 1 min e 10 segundos. • Água corrente por 20 mergulhos • Desidratação - Álcool 30, 70 e 95 – 8 mergulhos • Coloração de hemácias e queratina - Corante Orange G 1 min e 30 segundos • Álcool 95 – 8 mergulhos • Álcool 95 – 8 mergulhos • Coloração do citoplasma - Corante EA 36 - 1 min e 20 segundos • Álcool 95 – 8 mergulhos • Álcool 95 – 8 mergulhos • Álcool absoluto – 8 mergulhos • Álcool / Xilol 1:1 – 8 mergulhos • Xilol – 8 mergulhos • Montagem da lâmina com bálsamo ou verniz.
George Papanicolaou (1883 – 1962)
Classificação segundo Papanicolaou • Classe 1 – Normal • Classe 2 – Inflamatório • Classe 3 – Displasia leve • Classe 3 – Displasia moderada • Classe 3 – Displasia acentuada • Classe 4 – Carcinoma “ in situ “ • Classe 5 – Carcinoma invasivo
Classificação segundo OPAS - Richart • Normal • Inflamatório • NIC I (Neoplasia intra-epitelial cervical) • NIC II (Neoplasia intra-epitelial cervical) • NIC III (Neoplasia intra-epitelial cervical) • Carcinoma invasivo
Classificação segundo Bethesda • NILM • LSIL(Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau) • HSIL (Lesão intra-epitelial escamosa de alto grau) • Carcinoma invasor
LAUDO Material Método Adequabilidade da amostra Descrição microscópica Categorização geral (opcional) Interpretação/ resultado
Leitura da lâmina • O que parece pode não ser • O que não parece pode ser • Reconhecer uma imagem depende de conhecê-la • Conhecer depende de descrever • Descrever depende de saber
Critérios morfológicos bem estabelecidos devem ser amplamente divulgados e empregados na rotina laboratorial • Critérios morfológicos devem se basear em literatura confiável
Prevenção • O carcinoma de colo de útero evolui lentamente, em fases bem conhecidas, quase todas assintomáticas. • É freqüente no Brasil, com alta taxa de mortalidade. • Com diagnóstico precoce, é curável. • O exame de Papanicolaou, recomendado para triagem, é simples, eficiente e barato. • Países com serviço de saúde organizado reduziram sensivelmente a incidência e de mortalidade por carcinoma cervical
Prevenção • Exame de Papanicolaou periódico de todas as mulheres após o início da atividade sexual • Colposcopia e Histopatologia das lesões detectadas • Ações educativas e de conscientização • Acompanhamento e, se necessário, tratamento das lesões • Apoio psico-social às pacientes afetadas
Prevenção • 30 % das mulheres se submetem ao exame pelo menos 3 vezes na vida • Diagnóstico avançado em 70 % dos casos