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O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA BRASILEIRO: O DECLÍNIO COLONIAL

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA BRASILEIRO: O DECLÍNIO COLONIAL. Quais os condicionantes da Independência Brasileira? Quais as mudanças e continuidades provocadas pela Independência? Independência: conjunto de fatores internos e externos que, ao longo de anos, acabaram ocasionando nossa autonomia;

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O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA BRASILEIRO: O DECLÍNIO COLONIAL

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Presentation Transcript


  1. O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA BRASILEIRO:O DECLÍNIO COLONIAL

  2. Quais os condicionantes da Independência Brasileira? • Quais as mudanças e continuidades provocadas pela Independência? • Independência: conjunto de fatores internos e externos que, ao longo de anos, acabaram ocasionando nossa autonomia; • Independência Econômica e Política; • Século XVIII e XIX: quase todas as colônias da América separaram-se das suas metrópoles – CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL

  3. DECLÍNIO COLONIAL: • Expressão significa o progressivo afrouxamento dos laços econômicos, políticos e ideológicos que prendem a colônia a sua metrópole; • Tarefas administrativas e urbanização ampliam-se, surgem novas camadas sociais; • Ocorrem oposições de interesses entre a colônia e a metrópole – surgem uma série de conflitos entre a população colonial e as autoridades metropolitanas.

  4. O DECLÍNIO COLONIAL NO BRASIL: • Violentos conflitos, principalmente entre senhores e escravos: • XVII: consumidores brasileiros entram em conflito com os monopólios metropolitanos; • A classe dominante brasileira entra em conflito com a metrópole; • MONOPÓLIO COMERCIAL: todas as mercadorias que importávamos precisava passar primeiro por Portugal, encarecendo muito os produtos (impostos, taxas): • CLASSE DOMINANTE: estava presa às decisões de Portugal, não tinha autonomia;

  5. MINERAÇÃO • Portugal estabeleceu no Brasil uma estrutura administrativa que crescia de ano para ano – tributário, judiciário e militar – cobrar impostos e punir aqueles que não pagassem; • Classe dominante (mandatária da Coroa no Brasil) – começou a perder seus privilégios políticos, afastando-se cada vez mais de Portugal; • Esse conjunto de desacordos que caracterizou o declínio colonial no Brasil produziu uma série de revoltas;

  6. PRIMEIRAS REVOLTAS – NATIVISTAS • Revoltas Nativistas: 1641-1720; • Revoltas Emancipatórias: 1789-1817; • NATIVISTAS: de caráter local, geralmente restritas e uma região ou limitada, e não chegaram a propor independência; • EMANCIPATÓRIAS: propunham o rompimento definitivo com a metrópole, ou seja, a independência.

  7. Aclamação de Amador Bueno – SP – 1641 • Reação dos moradores de São Paulo (Portugueses e espanhóis) que queriam manter seu comércio com as colônias espanholas na região do rio da Prata – Amador Bueno foi aclamado “rei” de São Paulo, mas ele não aceitou nem o cargo nem o título; • REVOLTA DE BECKMAN – Maranhão – 1684 • Manuel e Thomas Beckman (elite local) – descontentamento dos colonos em relação a oposição dos jesuítas à escravização dos índios e a ação da Companhia do Comércio do Maranhão, criada pela Coroa em 1682.

  8. Guerra dos Emboabas – Minas Gerais – 1708-1709 • Paulistas: primeiros descobridores e povoadores – estavam preocupados, pois se viam prejudicados com a concorrência de nordestinos, fluminenses e, principalmente, portugueses na região; • Confrontos armados entre ex-bandeirantes e emboabas (forasteiros); • Paulistas desejavam exclusividade na exploração; • Confronto; • 1709: Portugal enviou tropas e funcionários para pacificar a região.

  9. GUERRA DOS MASCATES – Pernambuco – 1710-1714 • Disputa pela autonomia político-administrativa de Recife, separando-se da dominação de Olinda; • Olinda em declínio econômico (comércio de cana); • Recife: vivia do comércio, prosperava rapidamente e tentava a todo o custo separar-se do domínio político-administrativo de Olinda; • 1710: concedida autonomia a Recife – mas os olindenses (Senhores de Engenho) entraram em confronto com os Mascates (comerciantes); • A guerra durou 4 anos.

  10. Revolta de Vila Rica – Minas Gerais – 1720 • Filipe dos Santos – foi uma reação dos mineradores contra a criação das Casas de Fundição, que dificultariam a sonegação do Quinto; • A revolta foi rapidamente sufocada pelo governador, Conde de Assumar; • Filipe dos Santos foi preso, sem julgamento, enforcado e esquartejado

  11. PROCESSO DE INDEPENDÊNCIACRISE DO ANTIGO REGIME • Luta pela Autonomia: Contradição entre os grupos sociais; • Século XVIII: camada média – mais cultas e basicamente urbanas – era a classe com mais contradições: iniciaram os movimentos pela independência; • Camadas Médias: ideologia liberal – independência das colônias, fim do monopólio comercial – reverenciavam os aspectos da Revolução Francesa; • Se os senhores admitissem a ideologia da Rev. Francesa estariam derrubando os alicerces em que sua classe se apoiava (MONOPÓLIO E ESCRAVIDÃO)

  12. MOVIMENTOS EMANCIPATÓRIOS: • Inconfidência Mineira; • Inconfidência Baiana (Conjuração Baiana); • Revolução Pernambucana; • Todas fracassaram – a classe dominante colonial apoiava a independência, desde que esta não ferisse seus interesses e privilégios;

  13. Revoltas que pretendiam a independência -algumas tiveram maior ou menor participação popular, conforme o caso; • Características Importantes: todas foram lideradas por elementos da camada média, que adoravam a ideologia liberal e não obtiveram apoio da classe dominante; • Liberalismo (Política): representava os interesses das burguesia industrial e poderia representar os interesses, também, da camada média brasileira; • Liberalismo era contraditório no Brasil: uma ideologia burguesa num país que nem possuía burguesia;

  14. Limitações das ideias liberais no Brasil; • REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: • Conjuração Mineira (1789): • Quinto, Capitação, Derrama; • Conspiração contra a Metrópole – Tiradentes era o único que não pertencia a uma Elite Mineradora; • Álvares Maciel, Alvarenga Peixoto (propôs a libertação dos escravos), Tomás Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa... – eram ricos e influentes; • Propostas bastante modestas: liberalismo e uma independência aos moldes dos EUA, instalação de fábricas e uma universidade em Vila Rica; • Falta de fidelidade ao movimento: fracasso da revolta;

  15. CONJURAÇÃO BAIANA (1798) – Revolta dos Alfaiates • Recôncavo Baiano: atividades comerciais, artesanais e de serviços (bem desenvolvidos); • Formação de grupos sociais propensos a assimilar as ideias liberais e revolucionárias europeias; • As ideias tiveram aceitação tanto na elite local quanto nas camadas populares, embora por motivos diferentes; • Camadas Mais Elevadas: comerciantes, magistrados, intelectuais, profissionais liberais, padres e altos funcionários aderiram ao liberalismo; • Camadas Populares: soldados, empregados, artesãos, mestres de ofício, aceitaram as novas ideias;

  16. Bahia: as autoridades chamavam o liberalismo de “abomináveis princípios franceses”; • Cavaleiros da Luz: fundada em 1797 – reunia elementos representativos da alta sociedade local, incluindo professores, funcionários, comerciantes, fazendeiros, padres; • 12 de agosto de 1798: cartazes foram fixados convocando o povo para uma Revolução e falando em liberdade, igualdade e fraternidade; • Governador da Capitania – D. Fernando José de Portugal – ficou alarmado e tomou medidas para sufocar o movimento;

  17. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817): • Ocorreu durante o Período Joanino – cinco anos antes da separação definitiva de Portugal; • Foi a mais abrangente: incluiu elementos do povo, da camada média e até mesmo grandes fazendeiros; • Conseguiu ultrapassar a fase conspirativa, proclamar a independência, instalar um governo revolucionário e assumir o poder; • Início 7 de março de 1817: se espalhou pelas cidades vizinhas e refluiu na mesma rapidez; • Fracasso: distância, falta de comunicação, falta de recursos militares; • As ideias revolucionárias não eram tão revolucionárias assim: mantiveram a escravidão; • O apoio popular decaiu, elite agrária não participou do movimento – forças portuguesas sufocaram a revolução

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