250 likes | 366 Views
Análise de Cenários. Brasil Rio Grande do Sul Microrregião de Santa Rosa. Outubro de 2012. PARTE 1. O Tamanho e o Desempenho da Economia. Economia da Microrr egião tem oscilações mais intensas do que a gaúcha.
E N D
Análise de Cenários Brasil Rio Grande do Sul Microrregião de Santa Rosa Outubro de 2012
PARTE 1 O Tamanho e o Desempenho da Economia
Economia da Microrregião tem oscilações mais intensas do que a gaúcha • Crescimento econômico médio regional vem sendo predominantemente inferior ao padrão gaúcho e brasileiro no longo prazo, mas superior no médio prazo (2011/2005)
Região mostra tendência de aumentar sua participação na economia brasileira e gaúcha *previsão • Tal tendência, entretanto, passou por fortes oscilações no período de análise. Em relação ao RS, caiu de 2,13% para 1,60% entre 2003 e 2005, recuperando-se para o patamar de 1,72% em 2011. A situação em questão está certamente ligada à instabilidade climática.
A agropecuária é responsável por 18% do PIB regional. • Tem como destaques produtivos o leite, milho, soja, girassol, suínos, trigo, soja, girassol, cana-de-açúcar, manga, mamão , linho, trigo, mel. • Representa cerca de 4% do PIB agropecuário do RS. Com matriz produtiva diversificada, tem uma dinâmica de expansão superior à gaúcha, e à brasileira no médio prazo.
A Região tem uma dinâmica de crescimento industrial dissociada do RS. • Representando cerca de 22% do PIB regional, a indústria da Microrregião de Santa Rosavem crescendo em ritmo superior à gaúcha e à brasileira por conta das projeções para 2010/2011 e picos diferenciados de expansão. Mostra também sensibilidade ao contexto agrícola.
Nos últimos 11 anos a participação da Região no PIB industrial do RS oscilou entre 1,38% (2006) e 2,17% em 2004, quando se desenhou seqüência de queda, aparentemente quebrada em 2010 . Santa Rosa, Horizontina, Três de Maio e Santo Cristo são os maiores pólos industriais da Região, concentrando 89% do PIB das fábricas. Em termos de dinâmica de crescimento na última década, os líderes foram Nova Candelária, Santa Rosa, Santo Cristo e Cândido Godói. Nessas cidades o PIB industrial cresceu, ao menos, 50% no período. Por outro lado, municípios como Campina das Missões, Tuparendi, Boa Vista do Buricá, Porto Lucena, Porto Vera Cruz, Alecrim, Senador Salgado Filho e Buricáregistraram queda nas suas gerações de riqueza industrial.
No setor de comércio e serviçosverifica-se umadinâmicapredominantementeconvergente, masmaisintensafrenteaopadrãogaúcho. • O setor responde por cerca 50% do PIB regional. • O setor vem crescendo em ritmo similar à média gaúcha e brasileira.
A participação do PIB do comércio e serviços caiu em relação ao Brasil e RS por efeito da estiagem de 2005/06. Nos anos seguintes verifica-se uma gradativa retomada de posicionamento, chegando a 1,6% do PIB setorial gaúcho em 2011, estando aquém, portanto, da participação de 1,73% de 2003.. Santa Rosa, Três de Maio, Horizontina e Santo Cristo são os maiores pólos de comércio e serviços da Região, concentrando 71% do PIB setorial Os municípios de maior crescimento – 50% ou mais em 10 anos - são: Nova Candelária, Senador Salgado Filho e Tucunduva Por outro lado, Porto Lucena, Porto Vera Cruz, Alecrim, Alegria e Indepedênciasão cidades que enfrentam dificuldades de alavancar o PIB de comércio e serviços.
As exportações da Região, mesmosendooscilantes , têmtendência de expansão • Representando em 2011 2,58% das vendas internacionais do RS, a exportação da Microrregião de Santa Rosa vem, no longo prazo, crescendo em ritmo inferior ao gaúcho. • Principais produtos exportados: máquinas e aparelhos para colheita, resíduos de soja, carnes, trigo
Se por um lado há tendência recente de queda da participação das exportações da microrregião no contexto gaúcho, a região tem uma base municipal e pauta de vendas externas bem diversificada, o que a fortalece no longo prazo. Principais Exportadores da Microrregião Dos 20 municípios da Microrregião de Santa Rosa, 7 são exportadores !
PARTE 2 Cenários Humanos e Sociais
Entre 2000 e 2009 o número de assassinatosnaregiãocaiu de 17 para26. • Identifica-se um processo de aceleração das ondas de violência.
Poroutrolado, a regiãomostrou, em 2009, indicadores de vítimas de acidentes de trânsitosuperiores à médiagaúcha e brasileira • Esse é um importante indicador de deficiência de infra-estrutura rodoviária. • É nítida a tendência desse indicador continuar em estagnação no longo prazo. Investimentos em infra-estrutura se mostram necessários.
Desde 2009 o número de beneficiados do BolsaFamílianaMicrorregiãovem se mantendoempatamaresestáveis. No RS o indicadorvemcaindo. • Esse fato indica que a Região tido dificuldades em reduzir sua incidência de pobreza absoluta, mas os patamares são bem inferioresà média gaúcha.
Um das vantagenscompetitivas da regiãoestánaquestãoeducacional. O IFDM da Microrregiãoestáacima da médiagaúcha e brasileira. • Tal indicador se torna ainda mais importante dado o fato de o RS ter o pior ensino fundamental público e privado do sul-sudeste do Brasil. Se a Região se destaca nesse ponto, seu futuro é, evidentemente, promissor. Mas melhorias ainda são necessárias!
Mesmoemprocesso de evoluçãoeconômica, a microrregiãoaindaapresenta um contexto de geração de emprego e renda inferior aopredominante no RS e Brasil. Municípios com alto IFDM de Emprego e Renda (maior de 0,65): Santa Rosa e Horizontina Municípios com baixo IFDM de Emprego e Renda (menor de 0,4): Alecrim, Boa Vista do Buricá
Por outro lado, a infra-estrutura de atendimento à saúde da microrregiãomostra-se predominantemente superior à médiagaúcha e nacional. • Os melhores padrões de atendimento público da Região são em Boa Vista do Buricá, Porto Lucenda e Tuparendi, enquanto os de maior deficiência estão em Porto Vera Cruz, Doutor Maurício e Novo Machado, esses dois últimos em melhor padrão do que a média nacional.
Em termos de totalização, o IFDM indicaque o padrão de vida da Região, apesar de crescente, é inferior aoencontradonamédiagaúchae similar aopadrãobrasileiro. • Melhorias são necessárias e urgentes, especialmente no campo da geração de emprego e renda. Melhores Cidades para se Viver na Região: Santa Rosa e Horizontina, Três de Maio e Nova Candelária Locais de Menor IFDM na Microrregião: Alecrim, Porto Vera Cruz e Alegria
PARTE 3 Cenários Empresariais e de Empregabilidade
Em 2010 a Regiãoultrapassou o patamar de 5,5mil empresas. O número é significativomas refleteparticipaçãoestávelno contextogaúcho. • A dinâmica de evolução empresarial da região, mesmo positiva é um pontocrítico regional. A microrregiãocontacom umamédia de umaempresaparacada37 habitantes.
O menor IFDM de emprego e rendaanteriormenteidentificado é reflexodireto da menordensidade de empregabilidade: 1 emprego formal para4,8 hab; frente a 3,83 do RS e 4,37 do Brasil • Por outro lado, a região se favorececom maiorcrescimento da oferta de empregodiante do padrãonacional e estadual no longo e médioprazos.
A microrregiãoresponde por 1,18% da massa salarial formal do RS e 0,07% da brasileira. • Possuindo 1,9% da população estadual, os citados 1,8% da massa salarial indicam remuneração média do emprego formal menor. R$ 1.622 da média estadual, frente R$ 1.299 da Microrregião de Santa Rosa.
Em termos de densidade empresarial, a microrregiãomostra sua vocação para comércio e serviços e agricultura. Os segmentos com maior tendência de expansão são: • Transporte e Comunicações, Adm Técnica e Profissional e Seviços Médicos
No que se refere a geração de postos de trabalho, a liderança é do comércio varejista, seguido da administração pública e indústria mecânica e alimentos/bebidas, cuja empregabilidade continua em alta acelerada.