1 / 26

O Grupo CVRD no Mundo

O Grupo CVRD no Mundo. A CVRD e o CADE. Agosto de 2005. ÍNDICE. A ferrovia MRS A MRS e a EFVM A criação de uma subsidiária para a EFVM Os terminais portuários A força do investimento A CVRD e a CSN A CSN e o mercado de folha de flandres A CVRD e o IBS A CVRD e o CADE.

asasia
Download Presentation

O Grupo CVRD no Mundo

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O Grupo CVRD no Mundo A CVRD e o CADE Agosto de 2005

  2. ÍNDICE • A ferrovia MRS • A MRS e a EFVM • A criação de uma subsidiária para a EFVM • Os terminais portuários • A força do investimento • A CVRD e a CSN • A CSN e o mercado de folha de flandres • A CVRD e o IBS • A CVRD e o CADE • O mercado de minério de ferro no Brasil • O mercado de insumos metálicos da siderurgia brasileira • Empresa global brasileira • O peso do minério de ferro em cada mercado • A CVRD e a siderurgia no Brasil • A Mina de Casa de Pedra • A Mina de Capão Xavier • O transporte ferroviário

  3. O MERCADO DE MINÉRIO DE FERRO NO BRASIL • Entre 2000 e 2001, a CVRD adquiriu o controle das minas: Socoimex, Samitri, Samarco, Caemi/MBR e Ferteco. Ainda em 2001, ocorreu o descruzamento de participações acionárias entre a Vale e a CSN. • Tais aquisições, que garantiram o controle nacional dessas minas, não alteram as condições de oferta para a siderurgia brasileira: • CSN, Mannesman, Belgo e Gerdau possuem minas próprias e/ou consomem sucata. • CST, Usiminas e outros clientes locais têm contratos de longo prazo, a preço internacional, descontada a logística não utilizada. • 85% das vendas da Vale são destinadas ao mercado externo e os 15% restantes correspondem a menos de 50% da oferta nacional. • Na Europa, onde a CVRD responde por mais de 50% do suprimento de minério de ferro, as autoridades anti-truste aprovaram as aquisições. • A Vale nunca deixou faltar minério de ferro no mercado interno.

  4. 20% (6,5 Mt aço) 49% (15,5 Mt aço) 31% (10 Mt aço) O MERCADO DE INSUMOS METÁLICOS DA SIDERURGIA BRASILEIRA 35% destinam-se à CST e à Usiminas (*) Minas Cativas e de terceiros A Vale detém menos da metade deste mercado

  5. EMPRESA GLOBAL BRASILEIRA • O mercado Transoceânico é global e concentrado. Escala e representatividade são cruciais nessa competição. Por isso, a CVRD tem investido pesadamente para se posicionar entre as maiores empresas globais de mineração diversificada. • O mesmo ocorre no mercado de carvão metalúrgico, onde o reajuste de 120% conseguido pelos australianos representa receitas extras de quase US$10 bilhões para eles. Sem reservas de carvão, o Brasil perde quase US$2 bilhões por ano na aqusição de carvão importado. • Já o reajuste do minério de ferro (71,5%) obtido este ano pela CVRD gerou mais de US$ 4 bilhões para o Brasil. Isso vai compensar as perdas com o carvão e contribuir para o superávit da nossa balança comercial.

  6. O PESO DO MINÉRIO DE FERRO EM CADA MERCADO • A Vale não tem poder de ditar preços. • O preço é negociado internacionalmente com grupos siderúrgicos mundiais pelos principais players do mercado: a CVRD e seus principais concorrentes – BHP e Rio Tinto. • Para o mercado interno, a Vale adota o preço internacional, descontados os custos de internação e logística não utilizada o que gera a principal vantagem competitiva da siderurgia brasileira.

  7. A CVRD E A SIDERURGIA NO BRASIL • As aquisições asseguram, em longo prazo, suprimento de boa qualidade para a siderurgia brasileira. • Para a CVRD interessa o fortalecimento da siderurgia nacional, gerando estabilidade para o principal negócio da Companhia: a mineração. • A Vale não tem poupado esforços para fomentar no Brasil novos investimentos siderúrgicos. São quatro projetos que devem representar US$8,9 bilhões e o acréscimo de cerca de US$ 4,5 bilhões em exportações para a nossa balança comercial. • Nos últimos anos, o único grande projeto siderúrgico implantado no Brasil foi o alto-forno da CST, viabilizado graças aos esforços da CVRD.

  8. A CVRD E A SIDERURGIA NO BRASIL • A única razão para a CVRD convidar grupos estrangeiros para investir no Brasil é a inexistência de planos de investimentos em capacidade nova por parte das siderúrgicas brasileiras. • A Vale entende que existe uma janela de oportunidade para a duplicação da capacidade de produção de aço no Brasil (dos atuais 30 milhões ton/ano para cerca de 60 milhões ton/ano) em função da demanda mundial, aquecida pela China, e das vantagens competitivas em custo. • Corremos o risco de perder investimentos para outros países, que vêm disputando estes projetos com amplos incentivos governamentais, como o caso da usina da Posco na Índia (região de Orissa).

  9. A MINA DE CASA DE PEDRA • O direito de preferência surgiu no contexto das operações de privatização da CSN, em 1993, quando a CVRD foi chamada a participar do seu grupo de controle, e constituiu objeto de cláusula do Acordo de Acionistas. Nesse momento ficou estabelecido que a CSN deveria focar em siderurgia e a CVRD em mineração. • A Vale e a CSN assinaram, quando do descruzamento em 2001, um contrato em substituição ao acordo, pelo qual a mineradora manteria o direito de preferência sobretodo o excedente de minério de ferro da mina não consumido pela CSN e, em contrapartida, oferecia preferência à CSN sobre qualquer projeto siderúrgico que a CVRD viesse a controlar, reforçando o princípio estratégico estabelecido no acordo original. • A Vale só tem acesso às informações comerciais da CSN depois que a negociação com potencial comprador já está fechada.

  10. A MINA DE CASA DE PEDRA • A CSN já vende quantidades razoáveis para o mercado interno. • A CVRD só exerceu o direito de preferência uma vez no mercado interno, mas postergou o recebimento do minério a pedido da própria CSN. • A CSN já manifestou intenção de exportar o minério de Casa de Pedra. Portanto, o mercado interno não será beneficiado com a recomendação da SDE. • A CSN é uma siderúrgica e, portanto, concorrente de seus possíveis clientes também siderurgistas. Isso indica que, na prática, a CSN tem interesse em se desfazer do ativo (ou parte dele) e não desenvolver o fornecimento confiável aos seus concorrentes. • A CSN tentou burlar o direito de preferência e realizar a venda da mina: nas negociações com a Corus, em negociações com a Rio Tinto, no contrato com a Mitsubishi, etc.

  11. A MINA DE CAPÃO XAVIER • A mina de Capão Xavier, recém inaugurada, é crucial para a sobrevivência da MBR, que inclusive conta também com sócios minoritários. • O projeto levou cerca de 10 anos para ser desenvolvido, entrou em operação em 2004 – substituindo a mina de Mutuca e representa, junto com as instalações de Mutuca, investimento superior a US$100 milhões.

  12. 2001 - 2004 Total União R$ 0,1 bilhão Total concessionárias R$ 1,4 bilhão Total CVRD R$ 3,1 bilhões O TRANSPORTE FERROVIÁRIO • A CVRD está investindo fortemente, além disso, está operando no limite da capacidade das ferrovias que administra, atendendo completamente a seus clientes e contratos previamente negociados. Notas: 1) Valores previstos de investimentos para 2005; 2) Valores correntes 3) EFVM e EFC – fonte ANTT; 4) Não inclui EFVM e EFC, inclui Ferronorte Fonte: Ministério dos Transportes; Ministério do Planejamento; CNT; ANTT; Informações enviadas pelas associadas ANTF (P) Previsto para 2005

  13. A FERROVIA MRS • A CVRD não controla a MRS, os siderurgistas têm 51% do controle. • A Vale não tem participação na gestão executiva da MRS. • A presença da Vale na MRS decorre das aquisições da Ferteco e da Caemi, sendo a última acionista da MBR que, por sua vez, é acionista da MRS. • O edital de privatização da MRS estabeleceu que, mediante autorização do poder concedente, poderá haver participação superior a 20%,como já havia acontecido nos casos da FCA e da CFN.

  14. A FERROVIA MRS • A ANTT já autorizou em outras ferrovias participações superiores às previstas nos editais: caso da CFN (controlada pela CSN) e da FCA (controlada pela CVRD). • A participação direta e indireta da Vale na MRS não lhe confere poder para sozinha definir, influir e alterar sua política comercial e de investimentos, nem decidir sobre matérias relevantes para a concorrência como, por exemplo, a contratação de transportes para mineradoras. A participação mantém o equilíbrio entre grupos mineradores e siderúrgicos.

  15. A FERROVIA MRS • Responsável por 67% da carga (em TKU), a CVRD tem total interesse que a ferrovia continue sendo operada com eficiência e com níveis crescentes de investimentos. • O fato de a CVRD fazer parte do bloco de controle da MRS não lhe dá poderes para impedir que a ferrovia transporte para outra mineradora. • Recentemente foi aprovado o contrato de transporte de minério de ferro para exportação entre a MRS e a CSN, que contou com o apoio formal dos representantes da MBR e CVRD.

  16. A FERROVIA MRS • A Vale já enviou à ANTT proposta de um novo acordo de acionistas para esterilizar o capital excedente ao limite de 20%, para reduzir o número de conselheiros representantes da empresa na MRS, e para manter equilibrado o poder político entre os siderurgistas e os mineradores. • Os siderurgistas já manifestaram sua concordância com os fundamentos da proposta da CVRD • A Procuradoria Geral da ANTT já se manifestou favoravelmente a respeito da proposta, considerando que a mesma atende às determinações daquela agência no que tange às participações acionárias, conforme estabelecido na Resolução 856.

  17. A MRS E A EFVM • A MRS e a EFVM não concorrem entre si, pois são corredores logísticos distintos. O minério transportado pela EFVM só é exportado por Tubarão e o transportado pela MRS, por Sepetiba e por Mangaratiba. • Ainda que concorressem, os contratos comerciais da MRS são fechados pela Diretoria daquela empresa, não sendo matéria de Conselho de Administração, onde a Vale está representada. Só são tratados pelo Conselho contratos entre partes relacionadas.

  18. A CRIAÇÃO DE UMA SUBSIDIÁRIA PARA A EFVM • Existem termos de compromisso assinados com o CADE e o Ministério dos Transportes com a finalidade de conferir total transparência à contabilidade da CVRD no transporte de cargas próprias e de terceiros, tendo sido inclusive atestado pelo CADE em outubro de 2004, através do despacho número 89/2004. • A criação de subsidiária integral acarretaria grande ônus fiscal, que certamente seria pago pela CVRD e demais usuários da ferrovia, sem gerar nenhum benefício. • Em abril de 2005, a ANTT emitiu o ofício número 214/2005/SUREF/ANTT que aprovou os aperfeiçoamentos propostos pela CVRD na apresentação da contabilidade da EFVM, eliminando dúvidas sobre a fixação de preços e operações da ferrovia. Estes aperfeiçoamentos também foram aprovados pelo CADE através do despacho número 039/2005.

  19. OS TERMINAIS PORTUÁRIOS • Apesar de se tratar de terminal privativo, a CVRD já realiza embarque de minérios de terceiros no terminal da CPBS/Ferteco, em Sepetiba, na proporção de 15% do total movimentado no terminal (referente a 2004). • No caso da CSN, o aditamento do contrato para permitir que seu terminal de carvão também movimente minério de ferro prevê apenas um percentual de 7% do volume total para cargas de terceiros. • Ou seja, o volume de minério de terceiros do terminal da Vale é mais do que o dobro do volume previsto para o terminal da CSN. • A venda de participação em terminal portuário só se justifica para exportação, nunca para venda no mercado interno. • Consta do plano de zoneamento do Porto de Sepetiba área destinada a novo terminal de minério de ferro, ainda não licitada pela Cia. Docas do Rio. Portanto, não há necessidade de reduzir a operação da CVRD.

  20. A FORÇA DO INVESTIMENTO • O crescimento da CVRD é decorrência de expressivos investimentos em exploração, infra-estrutura (logística e energia) e capacidade produtiva. A Companhia segue uma estratégia pré-aprovada de crescimento e posicionamento, como grande multinacional brasileira, dentre as três maiores companhias globais de mineração diversificada. • Destruir parte desse esforço de consolidação, conforme proposto ao CADE nos pareceres da SEAE e SDE, transfere ilegitimamente valor dos acionistas da CVRD para outros grupos privados, enfraquece a Vale e não gera nenhum ganho econômico para o Brasil.

  21. A CVRD E A CSN • A CSN tem acusado a Vale de ser monopolista na produção de minério de ferro no Brasil. Isso não é verdade. Jáexistem diversas outras mineradoras no Brasil. Uma delas é a própria CSN. • A CSN sim é monopolista e detêm 100% da produção de folha de flandres no Brasil, como admitiu Marcos Marinho Lutz, diretor-executivo da CSN em entrevista a Broadcast, no dia 20/07 (ver a seguir).

  22. 12:07 CSN: DECLARAÇÃO DA VALE SERVE PARA DESFOCAR DISCUSSÃO DO PROCESSO São Paulo, 20 - O diretor-executivo de infra-estrutura e energia da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Marcos Marinho Lutz, avalia que as recentes declarações da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) tem como objetivo apenas desfocar a discussão sobre os detalhes técnicos do processo que estuda a concentração de mercado da empresa na área de minério de ferro. O executivo esclareceu ainda que a empresa detém o monopólio na área de folha de flandres porque foi a única empresa que investiu no setor. “Nossa concentração nesse mercado se dá única e exclusivamente porque somos pioneiros nesse segmento e não porque crescemos através de aquisições, como é o caso da Vale”, explica.

  23. A CSN E O MERCADO DE FOLHA DE FLANDRES A CSN tem atualmente 100% do mercado de folhas de aço no Brasil e, em 2003, teve cerca de 8,3% do mercado internacional. Mercado Mundial (12,7 milhões de toneladas) 8,3% 91,7% Resto do mundo Fonte: IISI

  24. A CVRD E O IBS • Para a Vale, o IBS é um órgão que representa interesses cartoriais e não pode atuar no processo do CADE. • O IBS não é cliente da CVRD e defende posições que favorecem apenas dois grupos: CSN (que deseja anular um contrato legitimamente assinado pelas duas empresas e tem valor econômico) e a Gerdau (única empresa que pode comprar as ações excedentes da CVRD na MRS).

  25. A CVRD E O CADE • No caso de Logística a CVRD buscou apresentar soluções para os pontos destacados pela SDE, as quais foram endossadas pela ANTT. • No caso da Mina de Casa de Pedra, é importante diferenciar os mercados interno e externo. A Vale é favorável à competição no mercado de mineração. • O Brasil dispõe de abundantes reservas de minério de ferro. Basta investir. Qualquer empresa pode desenvolver novas reservas minerais e construir ferrovias para poder ingressar com competitividade no disputado mercado internacional. • A Vale não concorda com movimentos que visam à transferência de ativos de sua propriedade para que a CSN possa acessar o mercado internacional. Trata-se de uma tentativa de expropriação de um direito legitimamente adquirido e pago pela CVRD.

  26. A CVRD E O CADE A Vale espera uma decisão técnica e isenta do CADE, que não coloque em risco uma empresa que está crescendo, investindo e se posicionando no mercado internacional numa estratégia absolutamente convergente com os interesses do País, nacional e internacionalmente.

More Related