200 likes | 1.06k Views
PNEUMONIA ASSOCIADA VENTILAÇÃO MECÂNICA. DRª ANA PAULA MATTOS TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEMOLOGIA. PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA. CONSIDERAÇÕES INCIDÊNCIA/PREVALÊNCIA MORBI/MORTALIDADE CUSTOS.
E N D
PNEUMONIA ASSOCIADA VENTILAÇÃO MECÂNICA DRª ANA PAULA MATTOS TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEMOLOGIA
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • CONSIDERAÇÕES • INCIDÊNCIA/PREVALÊNCIA • MORBI/MORTALIDADE • CUSTOS
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • DEFINIÇÃO • INICIO 48H APÓS INTUBAÇÃO OU 72H APÓS EXTUBAÇÃO • PRECOCE • TARDIA • PATOGÊNESE • PATÓGENO VIA AÉREA INFERIOR • MECANISMOS DE DEFESA • MECÂNICOS • HUMORIAS • CELULARES • FATORES DE RISCO • FONTES DE PATÓGENOS • EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS • TRANSFERÊNCIA DE PATÓGENOS ENTRE PACIENTES OU ENTRE ESTES E OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE • FATORES NÃO MODIFICÁVEIS
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • FATORES DE RISCO • Tabela 1 - Fatores de risco independentes para pneumonia associada à ventilação mecânica#. Fatores maiores (OR > 3,0) • Trauma • Queimadura • Doença neurológica* • Tempo de ventilação mecânica (> 10 dias)** • Broncoaspiração presenciada** • Colonização do trato respiratório por bacilos Gram-negativos • Ausência de antibioticoterapia** • Uso de PEEP (≥ 7,5 cmH2O) Fatores menores (OR 1,5 a 3,0) • Doença cardiovascular* • Doença respiratória • Doença gastrointestinal • Cirurgia torácica ou abdominal • Administração de bloqueadores neuromusculares** • Tabagismo (≥ 20 maços-anos) • Hipoalbuminemia na admissão (Alb ≤ 2,2 g/dL)
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • FATORES DE RISCO • Tabela 1 - Fatores de risco independentes para pneumonia associada à ventilação mecânica#. Outros fatores (análise univariada, não confirmados na regressão logística): • Idade (> 60a) • Sexo masculino • Paciente proveniente da emergência • Piora do SOFA • Nutrição nasoenteral • Nutrição enteral por qualquer via • SARA • Insuficiência renal • Bacteremia • Dreno de tórax *Diagnóstico principal; **Variáveis tempo-dependentes; #Adaptado de Cooket al.(14) e de George et al.(15); PEEP: positive end-expiratory pressure (pressão positiva ao final da expiração); SOFA: SequentialOrganFailureAssessment (Avaliação de Falência Seqüencial de • Órgãos).
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • DIAGNÓSTICO • INFILTRADO NOVO OU PROGRESSIVO À RADIOGRAFIA DO TÓRAX • FEBRE • LEUCOCITOSE OU LEUCOPENIA • SECREÇÃO TRAQUEAL PURULENTA • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • DERRAME PLEURAL • EMBOLIA PULMONAR • EDEMA PULMONAR • ATELECTASIAS • SARA • HEMORRAGIA ALVEOLAR • TOXICIDADE OR FÁRMACOS • TUMORES
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • TRATAMENTO ANTIMICROBIANO • OBTER SECREÇÃO RESPIRATÓRIA PARA CULTURA QUANTITATIVA • CONSIDERAR FATORES DE RISCO PARA PATÓGENOS RESISTENTES • BAIXO RISCO • <5 DIAS DE INTERNAMENTO • SEM USO DE ATB NOS ÚLTIMOS 15DIAS • SEM OUTROS FATORES DE RISCO • PROVÁVEIS PATÓGENOS • S. peneumoniae, H influenza, S aureos Oxa-S, Enterobactérias sensíveis
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • TRATAMENTO ANTIMICROBIANO • ALTO RISCO • >=5 DIAS DE INTERNAMENTO • USO DE ATB NOS ÚLTIMOS 15 DIAS • OUTROS FATORES DE RISCO: NEUROCIRURGIA, CORTICOIDE, VM PROLONGADA, SARA • PROVÁVEIS PATÓGENOS • Pseudomonas aeriginosa, Acinetobacter sp, Stenotrophomonas maltophilia, Enterobactérias multiresistentes, S aureus Oxa- R • CONSIDERAR SEMPRE PADRÃO LOCAL DE RESISTÊNCIA
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • TRATAMENTO ANTIMICROBIANO • BAIXO RISCO • BETALACTÂMICO+INIBIDOR DE BETALACTAMASE NÃO ANTIPSEUDOMONAS • FLUOROQUINOLONAS • CEFALOSPORINA DE 3º GERAÇÃO NÃO ANTI-PSEUDOMONAS • ALTO RISCO • DROGAS ANTI-PSEUDOMONAS • BETALACTÂMICOS+INIBIDOR DE BETALACTAMASES • CEFALOSPORINA DE 4º GERAÇÃO • CARBAPENÊMICOS • QUINOLONA • AMINOGLICOSÍDEOS • MONOBACTÂMICOS • DROGAS ANTI-ESTAFILOCOCICAS • GLICOPEPTÍDEOS • OXAZOLIDINONAS • ESTREPTOGRAMINAS
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • PARTICULARIDADES RELACIONADAS A VENTILAÇÃO MECÃNICA • PREVENÇÃO DE INTUBAÇÃO E REDUÇÃO DO TEMPO DE VM MECÂNICA INVASIVA • ACESSÓRIOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA • TRAQUEOSTOMIA • BRONCOASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES PELO PACIENTE
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • ASPIRAÇÃO/SUCÇÃO DA VIA AÉREA • DEVE SER REALIZADA POR DEMANDA. • LAVAR MÃOS ANTES. • NÃO HÁ RECOMENDAÇÃO PARA O USO DE LUVA ESTÉRIL. • LIQUIDO UTILIZADO PARA REMOÇAO DE SECREÇÕES DEVE SER ESTÉRIL. • QUANDO USO DE SISTEMA DE ASPIRAÇÃO ABERTO ORIENTA-SE USO DE SONDAS ESTÉREIS. • SEM DISTINÇÃO ENTRE SISTEMA ABERTO OU FECHADO. • FRASCO DE COLETA DO ASPIRADOR DEVE SER TROCADO ENTRE PACIENTES DISTINTOS. • DISPOSITIVO DE ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO INFRA-GLÓTICA. • DESCONTAMINAÇÃO OROFARINGEANA COM CLOREXIDINA E COLISTINA.
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • PROFILAXIA DE ÚLCERA DE ESTRESSE • POSIÇÃO DO PACIENTE • NUTRIÇÃO ENTERAL • PREFERÊNCIA EM RELAÇÃO A PARENTERAL • EVITAR DISTENSÃO GÁSTRICA • PREFERÊNCIA POR SONDA DE LOCALIZAÇÃO INTESTINAL • SEDAÇÃO • AUMENTO DO RISCO DE ASPIRAÇÃO • DIMINUIÇÃO DO REFLEXO DE TOSSE
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • GLICEMIAS – CONTROLE OTIMIZADO • REDUZ INFECÇÃO POR VIA HEMATOGÊNICA • REDUZ DURAÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA • REDUZ PERMANÂNCIA EM UTI • REDUZ MORBI/MORTALIDADE EM PACIENTES CIRÚRGICOS
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • PONTOS FUNDAMENTAIS • VIGILÂNCIA EFETIVA DE PACIENTES DE ALTO RISCO, FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, TÉCNICAS DE ISOLAMENTO ADEQUADAS E PRÁTICAS EFETIVAS DE CONTROLE COMO LAVAGENS DAS MÃOS, FORMAM A PEDRA FUNDAMENTAL PARA A PREVENÇÃO DA PNEUMONIA HOSPITALAR
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • PONTOS FUNDAMENTAIS • VIGILÂNCIA MICROBIOLÓGICA COM PRONTA DISPONIBILIDADE DE DADOS SOBRE OS GERMES LOCAIS, MONITORIZAÇÃO E RETIRADA O MAIS PRECOCEMENTE POSSÍVEL DE DISPOSITIVOS INVASIVOS E QUE FAVOREÇAM EPISÓDIOS ASPIRATIVOS, PROGRAMAS PARA PRESCRIÇÃO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS.
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇAO MECÂNICA • FONTE • DIRETRIZES BRASILEIRAS PARA O TRATAMENTO DE PNEUMONIAS ADQUIRIDAS NO HOSPITAL E ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MACÂNICA • 2007. Vol 33 Suplemento 1S