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O Brasil em 2007 - A expansão do crédito e da massa de salários impulsionam a demanda interna, principal motor do crescimento econômico em 2007. O crescimento do PIB deverá ficar próxima dos 4,9% no ano de 2007, com bons resultados na agropecuária, indústria e comércio e serviços.
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O Brasil em 2007 - A expansão do crédito e da massa de salários impulsionam a demanda interna, principal motor do crescimento econômico em 2007. O crescimento do PIB deverá ficar próxima dos 4,9% no ano de 2007, com bons resultados na agropecuária, indústria e comércio e serviços. - A produção de grãos deverá atingir 133 milhões de toneladas, o que representa uma expansão de 14% em relação ao que foi colhido em 2006. - A produção industria acumulada no ano (até setembro) é de 5,4% e deporá superar os 6% até o final do ano. É positiva a expansão, acima da média, do setor de bens de capital. Isso indica a está ocorrendo uma expansão da capacidade produtiva da economia, viabilizando crescimento com baixa inflação em 2008.
- A expansão das vendas no comércio está próxima dos 9%. - A acumulação de reservas (177 bilhões) ajuda a preparar o país para uma deterioração relativa do cenário mundial em 2008. Em breve teremos mais reservas que o valor da nossa dívida externa.
Perspectivas para o Brasil em 2008 • Estima-se uma desaceleração relativamente suave da economia mundial (principalmente da economia norte-americana). Mas há grande incerteza associada a essa previsão. • Um menor superávit comercial (US$ 30 bilhões) e uma maior aversão ao risco deverão interromper o processo de valorização da taxa de câmbio que observamos nos últimos anos. • A taxa de inflação deverá se aproximar mais da meta oficial de 4,5%, em parte por conta da trajetória da taxa de câmbio (estimada para 1,85 em dez de 2008). Além disso, a crescente demanda interna abre espaço para reajustes dos preços livres e o elevado IGP influenciará negativamente os preços regulados por contratos (aluguéis, etc).
- O PIB, alavancado pela demanda interna, poderá ter um bom desempenho, crescendo um pouco abaixo (4,4%) dos que é esperado para 2007. A desaceleração não preocupa, pois representa crescimento sobre um nível de atividade relativamente aquecido. - Vencida a vulnerabilidade externa, nosso grande desafio é vencer a “insanidade fiscal”, que gera ampliação do gasto financiada por ampliação de receita.
O Ano de 2007 para a Economia Gaúcha • No geral, 2007 foi um ano positivo. Há crescimento nos três principais setores econômicos: Indústria, Agricultura e Comércio e Serviços. • Na agricultura, assim como ocorreu no país como um todo, obtivemos uma safra recorde de grãos. No caso da soja, por exemplo a safra de quase dez milhões de toneladas é 31,5% maior que a de 2006 (7,6 milhões de toneladas) e superou o recorde anterior (em 2003 com 9,6 milhões de toneladas). • A indústria também mostrou recuperação. O crescimento da produção física da indústria (IBGE) foi de 7,3% no ano (até setembro) e de 5,8% nos últimos doze meses (até setembro). Para o Brasil como um todo, os números são de, respectivamente, 5,4% e 4,8%.
O crescimento industrial do RS vai superar o do país em 2007 e é, atualmente, o segundo maior em relação aos outros estados da federação. Mas parte de se bom desempenho está associado a uma base de comparação relativamente deprimida nos últimos dois anos.
O Ano de 2007 no Comércio • No comércio, o ano de 2007 também apresentou uma recuperação, sendo ela mais visível no atacado que no varejo. • O comércio geral cresceu 6,7% no ano (3% varejo e 11% atacado) e 5,9% (3,4% varejo e 8,9% atacado) nos últimos doze meses (até setembro). Essa tendência de recuperação deve se manter até o final do ano, com um crescimento projetado próximo a 7% no volume de vendas. • O Atacado está sendo particularmente impulsionado pela safra agrícola, tanto no que diz respeito a venda de insumos quanto na comercialização de produtos da safra. No ano até setembro o volume de vendas do C.A. de Máquinas, Aparelhos e Equipamentos cresceu 19,3% (vendas para a agricultura) e o C.A. de Matérias-primas Agropecuárias cresceu 21%.
- Considerando apenas a RMPA, o volume de vendas do comércio em geral cresceu 6,4% (3,9% varejo e 8,6% atacado) enquanto que no Interior do estado a expansão foi de 7% (2,2% no varejo e 14,7% no atacado). - O varejo tem um desempenho relativamente melhor na RMPA enquanto que o atacado cresce mais no interior do estado.
Produção Agrícola Rio Grande do Sul Fonte: IBGE
Produção Agrícola Rio Grande do Sul Fonte: IBGE
Produção Industrial Rio Grande do Sul (%) Fonte: IBGE
Produção Industrial Acumulada no Ano (%)janeiro a setembro/2007 Fonte: IBGE
Vendas no Comércio Varejista no Rio Grande do Sul (variação %)
Vendas no Comércio Atacadista no Rio Grande do Sul (variação %) A perda do atacado em 2006 foi maior que a do varejo. A base de comparação mais deprimida ajuda a explicar a recuperação mais forte em 2007.
Vendas no Comércio Total na Região Metropolitana de Porto Alegre (variação %)
Vendas no Comércio Varejista na Região Metropolitana de Porto Alegre (variação %)
Vendas no Comércio Atacadista na Região Metropolitana de Porto Alegre (variação %)
Vendas no Comércio Total na Região Metropolitana de Porto Alegre (variação %)
Vendas no Comércio Varejista na Região Metropolitana de Porto Alegre (variação %)
Vendas no Comércio Atacadista na Região Metropolitana de Porto Alegre (variação %)
A Economia Gaúcha em 2008 • A perspectiva é positiva • Uma interrupção do processo de valorização da taxa de câmbio é favorável aos exportadores agrícolas e industriais. • A combinação de inflação relativamente baixa, expansão do crédito e elevação do emprego eleva o poder de compra da população, com resultados positivos para o comércio e serviços. • A desaceleração da economia mundial é prevista como suave, o que não indica queda acentuada nos preços de commodities. • As previsões de safra (IBGE e CONAB) são também positivas, tomando com base nas intenções de plantio e as previsões de chuvas.
- É esperada uma desaceleração (4,5%) em relação a 2007, ano em que a economia gaúcha deverá crescer acima da nacional. - Uma base de comparação mais elevada em 2007 ajuda a reduzir a taxa de crescimento em 2008, assim como ocorre com a economia brasileira.