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O Problema do Desemprego

O Problema do Desemprego. Agrupamento de Escolas Alves Redol Escola Secundária de Alves Redol Professor Rui Morujão Trabalho de: Francisco Carvalho, nº 5 Rodrigo Cardoso, nº 15 10º Ano Turma C. O Problema do Desemprego em Portugal e na UE.

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O Problema do Desemprego

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Presentation Transcript


  1. O Problema do Desemprego Agrupamento de Escolas Alves Redol Escola Secundária de Alves Redol Professor Rui Morujão Trabalho de: Francisco Carvalho, nº 5 Rodrigo Cardoso, nº 15 10º Ano Turma C

  2. O Problema do Desemprego em Portugal e na UE Portugal e a Europa atravessam tempos difíceis no campo da economia. Vários estados membros têm atingido recordes nos valores deste indicador, sendo Portugal um desses países. Nesta apresentação tentamos explorar esta problemática e encontrar respostas para estes indicadores.

  3. Conceitos População ativa: Conjunto de indivíduos de um país, na idade adulta, aptos a trabalhar em troca de uma remuneração (não inclui donas de casa) Desempregados. Indivíduos aptos a trabalhar que não exercem qualquer atividade profissional Taxa de Desemprego: Percentagem da população ativa que se encontra na situação de desempregado

  4. Desemprego na UE Os países do sul europeu são as economias europeias que mais se têm ressentido com a atual crise económica. Isto levou ao aumento do número de desempregados de forma abrupta, como na Espanha, onde este valor chega aos 23% em 2011. Tal como estes países, os países do leste europeu sempre tiveram altos níveis do desemprego, sendo estes dois grupos de estados que contrastam com os níveis baixos de desemprego do países do centro e norte europeu, onde os valores andam na ordem dos 4% na Áustria e Países Baixos em 2011, os 6 % na Alemanha e os 7% na Dinamarca, no mesmo período.

  5. No contexto europeu os níveis de desemprego nos diversos estados membros registam grandes assimetrias. No geral, os países do Sul como Espanha, Grécia e Portugal e de Leste como a Estónia, Letónia e Lituânia, apresentam valores muito altos que contrastam com os valores registados por países mais desenvolvidos, sobretudo países do Norte, como a Alemanha, a Dinamarca, a França, o Luxemburgo e os Países Baixos. • Nota-se também que nos países de leste os níveis de desemprego têm vindo a diminuir devido ao desenvolvimento desta zona , ao contrário dos outros países que na sua maioria aumentaram este número devido ao rebentar da crise económica internacional.

  6. Desemprego em Portugal Em Portugal os níveis de desemprego têm vindo a aumentar, à semelhança do resto da Europa. Vemos um abrandamento e até diminuição desta taxa até 2008, ano do início da crise. A partir de 2008 verifica-se um aumento vertiginoso deste indicador, sobretudo devido ao abrandamento da atividade no setor da Construção Civil causado pelo rebentar da bolha imobiliária. Em pouco mais e 10 anos este valor subira 9 p.p.. Fonte: PorData

  7. Desemprego por Sexo Como sempre se registou o desemprego feminino sempre foi maior do que o masculino. Podemos verificar que esta diferença se regista menos no quadro europeu do que no português. Esta diferença deve-se sobretudo aos custos associados às licenças de maternidade e outros consequências associadas ao papel da mulher como mãe.

  8. Em Portugal verificam-se as diferenças já referidas entre as taxas de desemprego masculina e feminina. Em 2007 a diferença entre ambas as taxas é maior e a partir de 2008 as diferenças diminuem, principalmente devido ao aumento mais significativo da taxa de desemprego masculina.

  9. Como podemos constatar, as diferenças entre as taxas de desemprego masculino e feminino têm vindo a diminuir, tendo-se encontrado em 2009, ano em que tiveram valores muito semelhantes. A partir desse ano as duas taxas têm andado muito próximas, tendo até a feminina sido mais baixa que a masculina em 2010.

  10. Desemprego por Idade Um problema que assola as sociedades modernas é o aumento da taxa de desemprego jovem, que consequentemente diminui a natalidade, acentuando o envelhecimento do ‘velho continente’, pois os jovens não têm condições para iniciar a sua família. Este fenómeno deve-se à falta de criação de emprego, não havendo absorção dos novos licenciados no mercado de trabalho.

  11. Como já foi dito, o desemprego da população abaixo dos 25 anos é o mais alto dentro dos grupos etários. Isto deve-se à falta de criação de emprego– impulsionada pelo aumento de idade de reforma- e estagnação da economia, principalmente a partir de 2008, não havendo escoamento para os jovens que acabam os seus cursos superiores.

  12. No contexto europeu, a taxa de desemprego tinha vindo a descer até 2008, ano de início da Crise, que trouxe consigo o abrandamento e até mesmo recessão da economia. • Por isso verificamos que após um período de estabilidade e até decréscimo do desemprego em geral, deparamo-nos com um aumento significativo em 2008, continuando a subir até 2010, ano de recuperação de alguns países, o que levou ao abrandamento e até diminuição destes valores, sendo a diminuição bastante significativa na dos jovens.

  13. Desemprego por Grau de Escolaridade O grau de escolaridade é sempre um fator relevante aquando de arranjar um novo emprego. Portugal tem uma população significativamente menos qualificada do que muitos países da Europa, devendo-se este facto ao elevado insucesso e abandono escolar. Portugal detém também uma grande taxa de analfabetismo. Para comparar os diferentes níveis de ensino em vários países usa-se o: ‘ISCED: International Standard Classification of Education’ – Norma de ClassificaçãoInternacional de Ensino.

  14. Em Portugal os níveis de ensino mais altos são os que registam uma menor taxa de desemprego, que tem vindo a acompanhar a subida geral do desemprego total, tendo apenas descido de 2003 a 2004 e de 2007 a 2009. • Os restantes níveis de Ensino têm vindo a evoluir de forma conjunta, acompanhando as descidas já mencionadas e subido a partir de 2008, sendo que aqueles que registam menor grau de habilitações são os que mais sofrem com o desemprego, pois para além do desemprego ser menor, por norma, essas atividades são as menos renumeradas.

  15. À semelhança do sucedido em Portugal, também na Europa os menos qualificados apresentam maior taxa de desemprego, e os mais qualificados menor. • Os níveis intermédios apresentam taxas semelhantes e todas evoluíram como já verificado, estagnando e decrescendo e subindo em 2008.

  16. Soluções O problema do desemprego poderá ser resolvido com medidas como: Reinvestimento na economia; Incremento do consumo; Benefícios fiscais para novas empresas; Maior aposta na inovação; Recompensas do Estado para empresas que alcancem certas metas e objetivos; Pensamos que uma política de investimento e de apoio à retoma do poder de compra para ajudar as empresas a recuperarem os seus lucros levaria posteriormente ao crescimento económico, o que beneficiaria o Estado através dos impostos sobre as trocas comerciais.

  17. Bibliografia http://pordata.pt/ http://www.uis.unesco.org/Education/Pages/international-standard-classification-of-education.aspx http://en.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Classification_of_Education PAIS, Maria João; OLIVEIRA, Maria da Luz; GÓIS, Maria Manuela; CABRITO, Belmiro Gil; Economia A, Texto Editora, 1ª Edição, 2007

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