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A DIABETES. “Devidamente tratada, a diabetes não impede o doente de ter uma vida perfeitamente normal e autónoma. Contudo, é fundamental que o diabético se ajude a si mesmo, autocontrolando a sua doença.
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“Devidamente tratada, a diabetes não impede o doente de ter uma vida perfeitamente normal e autónoma. Contudo, é fundamental que o diabético se ajude a si mesmo, autocontrolando a sua doença. Aliás, se o doente for determinado neste papel de autovigilância, a sua vida ficará muito facilitada.” www.min-saude.pt/
Diabetes: Em que consiste? Várias complicações à saúde: problemas de cansaço, ataques cardíacos, derrames cerebrais, insuficiência renal, etc. Aumento anormal dos níveis de açúcar (glicose) no sangue - hiperglicemia.
Causas da Diabetes • Problemas no pâncreas ou doenças endócrinas; • Infeções virais; • Fatores genéticos; • Defeitos genéticos no processamento de insulina ou na ação da insulina.
Causas da Diabetes • Tensão arterial alta ou níveis elevados de colesterol no sangue; • Respostas auto-imunes desencadeadas por infeções virais; • Defeitos genéticos no funcionamento da célula β (beta); • Excesso da hormona do crecimento ; • Obesidade.
Diabetes Tipo 1 (Diabetes Insulino-Dependente) • É o tipo mais raro; • O pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente e, como resultado, as células do organismo não conseguem absorver o açúcar necessário, ainda que o seu nível se mantenha elevado e seja expelido para a urina; • Não está diretamente relacionada com hábitos de vida ou de alimentação errados; • Os doentes necessitam de terapia com insulina para toda a vida, porque o pâncreas deixa de a produzir.
Diabetes Tipo 2 (Diabetes Não Insulino-Dependente) • É o tipo mais frequente (90 % dos casos); • O pâncreas produz insulina, mas as células do organismo oferecem resistência à ação desta. O pâncreas vê-se obrigado a trabalhar cada vez mais, até que a insulina produzida se torna insuficiente; • O seu tratamento, na maioria dos casos, consiste na adoção de uma dieta alimentar, de forma a normalizar os níveis de açúcar no sangue. Recomenda-se também a atividade física regular.
Diabetes Gestacional • Uma em cada 20 grávidas pode sofrer desta forma de diabetes. • É fundamental que as grávidas diabéticas tomem medidas de precaução para evitar que a diabetes do tipo 2 se instale mais tarde no seu organismo. • A diabetes gestacional requer muita atenção, sendo fundamental que, depois de detetada, seja corrigida com a adoção de uma dieta apropriada. • Surge durante a gravidez e desaparece, habitualmente, quando concluído o período de gestação.
Sintomas da Diabetes Nas crianças e jovens (tipo 1): • Urinar muito, podendo voltar a urinar na cama; • Sede constante e intensa; • Emagrecimento rápido; • Grande fadiga, associada a dores musculares intensas; • Comer muito sem nada aproveitar; • Dores de cabeça, náuseas e vómitos.
Sintomas da Diabetes Nos adultos (tipo 2): • Urinar em grande quantidade e muitas mais vezes, especialmente durante a noite; • Sede constante e intensa; • Fome constante e difícil de saciar; • Fadiga; • Comichão no corpo, designadamente nos órgãos genitais; • Visão turva.
Complicações associadas à diabetes • Lesões na retina, nos rins e nos nervos; • Doenças cardiovasculares; • Obstruções arteriais periféricas; • Disfunção e impotência sexual; • Infecções diversas e persistentes; • Cegueira; • Amputações; • Arteriosclerose (Placas de gordura no sangue); • Hipertensão; • Tromboses e coágulos na corrente sanguínea; • Problemas dermatológicos; • Problemas neurológicos, principalmente nos membros inferiores, como perda de sensibilidade e perceção.
O Diagnóstico da Diabetes • Verificação das alterações do nível de glicose no sangue em jejum e após ingestão de grandes doses de açúcar em dois dias diferentes. Sinais da Diabetes: • Glicemia ocasional de 200 miligramas por decilitro ou superior + sintomas da doença; • Glicemia em jejum de 126 miligramas por decilitro ou superior em duas ocasiões separadas num curto espaço de tempo.
Prevenção da Diabetes • Controlo rigoroso da glicemia, da tensão arterial e dos lípidos; • Vigilância dos órgãos mais sensíveis (retina, rins, coração, nervos periféricos, etc); • Bons hábitos alimentares; • Prática de exercício físico; • Não fumar; • Cuidar da higiene e vigilância dos membros inferiores.
Em que consiste? • Hormonal segregada pelas células β (beta) dos ilhéus de Langerhans do pâncreas. Pode ser obtida a partir do pâncreas de porco ou feita quimicamente em laboratório e de forma idêntica à insulina humana. • Em Portugal, só é comercializada insulina igual à insulina humana, produzida com recurso a técnicas de engenharia genética, sendo as reações alérgicas muito raras devido à sua grande pureza.
Porque é a insulina necessária para o tratamento da diabetes tipo1? • Nos doentes com diabetes tipo 1, as células do pâncreas que produzem insulina foram destruídas, motivo pelo qual este produz muito pouca ou nenhuma insulina. • Como não se pode viver sem insulina, a produção desta em laboratório é um tratamento de substituição imprescindível.
Diabetes Controlada • Quando os níveis de açúcar no sangue de um diabético se encontram dentro dos parâmetros definidos pelos especialistas. • A melhor forma de saber se a diabetes se encontra ou não controlada é realizando testes de glicemia capilar (picada no dedo) diariamente e várias vezes ao dia.
Em que consiste? Várias complicações à saúde: hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, obstrução das vias respiratórias, etc. Aumento anormal dos níveis de hormona do crescimento (GH) no sangue.
Gigantismo Acromegalia • Excesso de produção de GH na vida adulta • Quando as cartilagens de envelhecimento já se encontram inativas • Excesso de produção de GH na infância ou puberdade
Gigantismo Acromegalia
A Hormona do Crescimento • Promove o crescimento de quase todas as células e tecidos do corpo humano Produzida pela hipófise
Causas da Acromegalia e Gigantismo A produção excessiva está associada à presença de:
Sintomas do excesso de GH no organismo • Crescimento das mãos e pés; • Alargamento da região frontal e da testa; • O queixo fica proeminente, dando ao rosto um aspeto característico; • Significativo espaçamento entre os dentes; • Perda dentária; • Aumento do volume do tórax, do nariz e dos genitais; • Os lábios engrossam.
Complicações associadas à acromegalia/ gigantismo • Alterações dermatológicas (ex: pele torna-se propensa ao acne); • Alterações cardiovasculares (ex: insuficiência cardíaca); • Alterações gastrointestinais (ex: aumento de volume do fígado e do pâncreas); • Alterações metabólicas/endócrinas (ex: intolerância a hidratos de carbono e resistência à insulina); • Alterações musculares (ex: alterações na sensibilidade da pele) • Alterações neurológicas (ex: dor de cabeça persistente).
O Diagnóstico • Verificação dos níveis de de GH e de IGF-1 no sangue através de várias colheitas, uma vez que porque a hipófise liberta esta hormona de forma irregular, no decorrer do dia. Realização de exames de imagem (tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, etc) para detetar a presença de tumores.
Objetivos do tratamento da acromegalia/ gigantismo • Reduzir as concentrações de GH e de IGF-1 para os níveis normais; • Aliviar a pressão que tumores situados na hipófise possam exercem sobre o nervo óptico e áreas cerebrais vizinhas; • Preservar as funções hipofisárias; • Reverter ou melhorar os sinais e os sintomas da acromegalia.
Opções de Tratamento • Radioterapia • Cirurgia • Tratamento • clínico.
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Ciências Naturais por: Ana Tavares Catarina Guedes Sara Tamagnini Ana Carolina Carlos Torres Turma: 9º A