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PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR. LÍNGUA PORTUGUESA. A linguagem, as palavras e o mundo.

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Presentation Transcript


  1. PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

  2. LÍNGUA PORTUGUESA A linguagem, as palavras e o mundo • Psiu, não digas nada. As palavras emocionadas saem da boca depressa demais e costumam terminar dizendo coisas que não são totalmente verdadeiras. E devemos ser respeitosos com as palavras, porque elas são a vasilha que nos dá a forma. […] É a palavra que nos faz humanos, que nos diferencia dos outros animais. A alma está na boca. Mas, para a nossa desgraça, os humanos já não respeitam o que dizem. […] as palavras não devem ser como o mel, pegajosas e espessas, doces armadilhas para moscas incautas, e sim como cristais transparentes e puros que permitam contemplar o mundo através delas. • MONTERO, Rosa. História do rei transparente. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006. Tradução: Joana Angélica d’Ávila Melo. P.119. (Fragmento).

  3. LÍNGUA PORTUGUESA A língua é um sistema de recursos expressivos que está a serviço da interação humana. Por meio dela: - comunicamos aos outros nossas experiências. - estabelecemos por ela laços contratuais pelos quais interagimos e nos compreendemos. - influenciamos os outros com nossas opções. - adquirimos um modo peculiar de ver e sentir o mundo. - tomamos decisões consequentes sobre o modo de atuar nele.

  4. LÍNGUA PORTUGUESA O QUE SIGNIFICA SABER PORTUGUÊS? Saber uma língua significa ter a capacidade de usá-la considerando as regras de sua organização fonológica (relativa à maneira como os sons funcionam na língua), morfológica (relativa à estrutura das palavras), sintática (relativa à estrutura da sentença), semântica (relativa ao significado), lexical (relativa ao léxico ou vocabulário) e pragmática (relativa ao sentido dos textos nos contextos em que ocorrem).

  5. LÍNGUA PORTUGUESA EM QUE CONSISTE “O ERRO”? O erro consiste em uma construção que foge às regras constitutivas do português, e consequentemente, às regras “naturais” de quaisquer variedades da nossa língua. Noutros termos: não se deve considerar que todos os usos da língua que fogem à norma padrão sejam erro. O que ocorre, na maior parte das vezes, é um uso diferente daquele consagrado na variedade de prestígio. IRÁS. VOLTARÁS? NÃO MORRERÁS

  6. LÍNGUA PORTUGUESA O IMPORTANTE É… Que os falantes saibam que existem as diferenças linguísticas e compreendam que a escolha por uma variedade utilizada deve estar em sintonia com o uso adequado à situação comunicativa vivenciada.

  7. LÍNGUA PORTUGUESA OS TIPOS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA A variação linguística pode ocorrer em função dos falantes assim como em função dos usos que estes fazem da língua. Dessa forma, numa análise abrangente, podem-se propor dois tipos de variação linguística: a dialetal e a de registro.

  8. LÍNGUA PORTUGUESA VARIAÇÃO DIALETAL A variação dialetal é devida aos usuários da língua e ao grupo social a que pertencem. Ela ocorre em função da região em que os usuários vivem, dos grupos e da classe social a que pertencem, de sua geração, de seu sexo, seu grau de escolaridade de ainda a função que exercem na sociedade. Variedades geográficas Variedades sociais VARIAÇÃO DIALETAL Variedades devido ao grau de escolaridade Variedade etária Variedades históricas

  9. LÍNGUA PORTUGUESA VARIAÇÃO DE REGISTRO As variedades de registro ocorrem em função do uso que um mesmo falante faz da língua nas diversas situações em que produz uma atividade verbal. Conforme as circunstâncias que uma interação verbal se realiza, o falante buscará a forma de expressão que julgar mais adequada. Caso se encontre entre amigos, num campo de futebol, partcipando de um jodo, o falante poderá dizer: “Chuta a bola pra mim!”. Com certeza ele não dirá lago como: “Solicito-lhe que impulsione a bola com o pé em minha direção!”, já que essa forma de expressão seria inteiramente inadequada a tal situação comunicativa. VARIAÇÃO DE REGISTRO Variedade informal Variedade formal

  10. LÍNGUA PORTUGUESA PAPEL DO PROFESSOR • Cabe ao professor possibilitar a eles o domínio do maior número de variedades, entre elas a variedade padrão, para que possam tera possibilidade de escolha ao se expressar, com responsabilidade, nas diferentes circunstâncias dae interlocução. • O professor, então, pode mostrar aos alunos as difrenças entre o que eles usam em uma situação de fala ou escrita espontânea e o que podem usar em outras situações em que algum tipo de formalidade esteja presente. Agindo dessa forma, ele valoriza o saber dos alunos, pois não tenta apagar as variedades de seus grupos afim de substituí-las pela variedade padrão.

  11. LÍNGUA PORTUGUESA PAPEL DO PROFESSOR • Tanto na fala quanto na escrita, os aspectos contextuais e pragmáticos precisam ser esclarecidos para que se possa lidar com o diferente. Deve-se trabalhar com a chamada corrreção gramatical, ou seja, a adequação às formas e usos da norma padrão, para possibilitar ao aluno o conhecimento do dialeto considerado de prestígio. Mas é importante que isso ocorra sem a desvalorização do conhecimento que os alunos possuem das suas variedades dialetais. • A língua vive e evolue, se modifica e se transforma com o tempo. Ela não se degenera. Apenas muda, de modo gradual e coerente, adquirindo novos valores sociolinguisticos, isto é, valores ligados às diferentes formas que assumem no uso social, por diferentes grupos de falantes.

  12. LÍNGUA PORTUGUESA É FATO… “Quanto mais estimulados a refletir sobre a linguagem e o sitema de escrita, mais seus alunos aprenderão a produzir e interpretar textos.” Anderson Moço

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