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Escola Secundária de Linda-a-Velha. ENSINAR E APRENDER COM QUALIDADE. Escola Secundária de Linda-a-Velha. CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA. CONTEXTO FÍSICO E SOCIAL. Localizada na freguesia de Linda-a-Velha - 2ª escola secundária mais antiga do Concelho de Oeiras.
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Escola Secundária de Linda-a-Velha ENSINAR E APRENDER COM QUALIDADE
CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA CONTEXTO FÍSICO E SOCIAL • Localizada na freguesia de Linda-a-Velha - 2ª escola secundária mais antiga do Concelho de Oeiras. • População multicultural e multiétnica ( destaque para os de ascendência dos países africanos de língua portuguesa, do Brasil e dos países de leste) • População maioritariamente jovem e activa. Elevada taxa de qualificação e grande percentagem de habilitações superiores. • Grandes alterações no tecido social da Freguesia e do Concelho reflectidas na população discente e evolução dos Projectos Educativos e Curriculares de Escola • PEE 1998/99 e dois triénios seguintes– “ Uma Escola de Todos para Todos” – integração de alunos oriundos de bairros degradados (Pedreira dos Húngaros, Alto de Santa Catarina, Barronhos entre outros) ; Projecto Canto Africano • PEE 2006/2009 – “ Ensinar e Aprender com Qualidade” ; outra realidade fruto dos Programas de Realojamento e construção de qualidade; mantém-se a diversidade social, étnica e cultural
DIMENSÃO E CONDIÇÕES FÍSICAS DA ESCOLA • Inaugurada em Dezembro de 1979, com início da construção em 1975 • 8 Pavilhões: inclui um Pavilhão Gimnodesportivo e um Pavilhão Polivalente e de Serviços; 4 Pavilhões têm 1º andar • Implantação num espaço extenso arborizado e ajardinado com muitos desníveis e taludes; provoca alguns constrangimentos (tempos de 45 minutos; barreiras arquitectónicas) • Instalações construídas de acordo com normativos da época ( aprox. 30 anos) • Algumas lacunas e constrangimentos. Por exemplo: - Amianto nos telhados dos Pavilhões e nas coberturas das galerias; - Laboratórios de Física e Química no 1º andar sem saídas de emergência directas para a rua; - Ausência de Gabinetes para o trabalho dos professores e para apoio pedagógico aos alunos ( adaptação de espaços); - Algum equipamento e mobiliário muito antigo, degradado e desactualizado. • Manutenção efectuada há 6 anos; iluminação exterior danificada e janelas sem resolução
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DISCENTE Número total de turmas : 40 Número total de alunos : 985
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DISCENTE Número total de alunos com necessidades educativas especiais : 26 PROBLEMÁTICAS : Hiperactividade; síndroma Asperger; cegueira; paralisia cerebral; espinha bífida; doença oncológica ; dislexia e défice cognitivo
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DISCENTE Proveniência cultural e étnica ( 23 % )
ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR • Alunos apoiados em 2005/06; 2006/07; 2007/08 – entre 10% e 13% • Em 2008/09 situa-se nos 13,9 % ( 137 alunos apoiados)
MEDIDAS IMPLEMENTADAS • Face à diversidade cultural e étnica a Escola aderiu e implementou o projecto do Português Língua Não Materna e atribuiu apoios a estes alunos • Os Serviços de Psicologia e Orientação Escolar colaboram com os Directores de Turma na despistagem de situações problemáticas e ajudam na procura da melhor solução (encaminhamento para Serviços ou entidades mais adequadas ou para outros percursos escolares) • Estes Serviços orientam os alunos no seu percurso escolar e profissional. • Os docentes de Educação Especial apoiam alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente • Os Conselhos de Turma sinalizam os alunos com dificuldade de aprendizagem aos quais são atribuídos apoios educativos.
PESSOAL DOCENTE • Maioria do Quadro • e com larga experiência profissional na Escola
PESSOAL DOCENTE • Evolução da situação 2005 - 2009
PESSOAL DOCENTE Evolução da situação 2005 – 2009 em termos de experiência profissional na Escola
PESSOAL DOCENTE • Evolução da situação 2005 – 2009 em termos de grupos etários
RECURSOS FINANCEIROS • O Conselho Administrativo consegue gerir as despesas da Escola com o orçamento geral (duodecimal), acrescido do orçamento privativo (receitas próprias). • Os fundos próprios derivam dos lucros do Bufete, Papelaria e do aluguer das instalações (pavilhão Gimnodesportivo e salas de informática) além de subsídios atribuídos à Escola (CMO e Desporto Escolar) • A existência de Cursos Profissionais e CEF possibilita a candidatura a apoios financeiros do Fundo Social Europeu / POPH. • Através do SASE é feita a gestão dos vários subsídios de apoio aos alunos carenciados (transportes, alimentação, material escolar). O Refeitório é gerido pela Escola (Gestão Directa) • As opções orçamentais são propostas pelo Conselho Executivo/Administrativo tendo em conta o Projecto Educativo da Escola e aprovadas pela Assembleia de Escola (Conselho Geral Transitório)
O PROJECTO EDUCATIVO ENSINAR E APRENDER COM QUALIDADE PRIORIDADES E OBJECTIVOS • Pleno desenvolvimento das capacidades dos alunos • Construção harmoniosa da personalidade • Educar para a cidadania • Abertura ao Mundo PRINCÍPIOS ORIENTADORES • Empenho no sucesso • Defesa de uma Escola inclusiva e plural • Valorização dos afectos • Valorização do saber • Promoção da autonomia • Articulação dos saberes • Respeito pelos mecanismos democráticos • Aproximação da Escola ao meio
ESTRATÉGIAS E PLANOS DE ACÇÃO • O Projecto Educativo de Escola prolonga-se naturalmente nas linhas de actuação do Projecto Curricular de Escola e no Plano Anual de Actividades • Articulação entre os três documentos: • PAA estruturado com três grandes coordenadas: Relação pedagógica, vivência dos alunos na Escola, funcionamento e articulação dos diversos órgãos • As coordenadas remetem para os princípios orientadores (ver grelha do PAA) • Projectos no presente ano lectivo • Aler+ • Programa Pessoa • Clave de Sol • Aprender a Empreender • Ambiente e Saúde • Plano de Acção para a Matemática / Vertentes • Aulas Abertas • …
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA ESTRUTURAS DE GESTÃO • O Conselho Pedagógico organizou-se segundo o Dec. Lei nº 75/2008 • Quatro Departamentos : - Matemática e Ciências Experimentais - Ciências Sociais e Humanas - Línguas - Expressões • Outros cargos de coordenação ou supervisão pedagógica: - Coordenador dos Directores de Turma - Coordenador TIC - Coordenador dos Cursos Profissionalizantes - Coordenador dos Projectos - Coordenador dos CRE/Biblioteca - Coordenador do Projecto da Matemática (PAM) - Representante do Ensino Experimental das Ciências - Representante dos Serviços Especializados de Apoio (SPO e NEE) • Um representante dos Alunos do Secundário • Um representante dos Pais e Encarregados de Educação
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA ESTRUTURAS DE GESTÃO • O Conselho Geral Transitório encontra-se em funcionamento com todos os seus elementos eleitos ou designados segundo a nova lei. • O CE apresenta propostas ao CP e à AE/CGT, procurando envolver estes órgãos na tomada de decisões • A coordenação dos DT funciona em estreita colaboração com o CE. • Representação efectiva dos alunos no CP e CGT após alguns anos em que não se conseguiu mobilizá-los para as estruturas de gestão. Esta nova dinâmica também se reflecte nas eleições anuais para a AE. • A Escola dispõe ainda de serviços de apoio: SPO, Núcleo de Apoio Educativo, Centro de Recursos/Biblioteca Escolar, Gabinete de Atendimento de Alunos (ordem de saída da sala de aula) • Anualmente são designadas as equipas que asseguram a organização dos exames e do novo ano escolar: Secretariado de Exames, Turmas, Matrículas,… • Na escolha das equipas procura-se assegurar linhas de continuidade e eficácia.
GESTÃO PEDAGÓGICA • Escola inclusiva – integração de todos os alunos: - na aceitação da matrícula e mobilizando os recursos ( DT, SPO e NAE) para garantir sucesso nessa integração; - no encaminhamento para apoios educativos/projectos quando apresentem dificuldades de aprendizagem; - e, no limite, encaminhados para outros percursos educativos. • Na formação das turmas procura-se um equilíbrio quer em termos de género, quer em rendimento ( integração dos alunos retidos)
GESTÃO PEDAGÓGICA • Supervisão pedagógica realizada pelos delegados de grupo de recrutamento / disciplina através de: - Reuniões periódicas (planificação, troca de materiais e experiências, delineamento de matrizes de avaliação sumativa); -Dossiês dos grupos com testes e outros elementos de avaliação e materiais de apoio aos alunos (Fichas,….); - No final de cada período, análise dos resultados escolares dos diferentes anos e turmas, com identificação das causas de insucesso e estratégias de superação; • Nos Conselhos de Turma são discutidas as estratégias mais adequadas, promovendo uma pedagogia diferenciada, elaborando os planos de recuperação ou acompanhamento, se necessário. Promovem-se reuniões periódicas de avaliação e eventual reformulação dos processos; • Esta dupla supervisão permite, de algum modo, • o acompanhamento da qualidade científica e pedagógica da actividade lectiva; • o apoio aos professores com alguma dificuldade. O delegado acompanha a planificação, sugere estratégias e verifica os testes, podendo mesmo fazer acompanhamento de aulas . O director de turma detecta problemas relacionais e intervém junto da turma e pais para a sua resolução.
PROCEDIMENTOS DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL • Balanços semestrais do PAA (Departamentos, Serviços, CP e AE) • Relatório referindo actividades previstas, as não realizadas e os constrangimentos que conduziram a essa situação; • No final de cada ano lectivo era elaborado um balanço de execução das actividades dos : • Directores de Turma; • Coordenadores de departamento; • Coordenadores das áreas curriculares não disciplinares (ACND); • Coordenadores dos diferentes projectos. Foi interrompida esta prática face à nova legislação, mas constituiu um momento de auto-avaliação e definição de linhas de actuação , em termos de gestão. • Avaliação da actividade aquando da elaboração do PEE, através de realização de inquéritos visando a compreensão das mudanças, grau de satisfação e modo de funcionamento dos vários sectores da Escola. • Actividade de acompanhamento dos alunos é avaliada trimestralmente (relatório) e, já foi sujeita a uma avaliação por parte da IGE. • Final dum ciclo de gestão, elaboração de novo PEE, recurso a uma entidade externa para uma melhor avaliação interna. • Avaliação dos resultados dos alunos através de mapas trimestrais de sucesso/insucesso e respectiva reflexão em sede de Departamento/Grupo de recrutamento, direcção de turma, Conselho Pedagógico e AE • Avaliação trimestral dos apoios educativos para rentabilização dos recursos face às necessidades
LIGAÇÃO À COMUNIDADE ARTICULAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA VIDA DA ESCOLA • Os pais e EE são incentivados a participar na vida escolar: • Reuniões promovidas no início do ano lectivo, elegendo os representantes no CT e dando a conhecer os normativos internos e externos mais importantes ( RI, PEE, PCE, PAA); • Reuniões a seguir às intercalares e no início dos 2º e 3º períodos; • Contacto semanal com o DT • Participação na Associação de Pais e EE A participação dos pais nas reuniões do Ensino Básico é grande; No Secundário ainda se verifica uma participação elevada no 10º ano, diminuindo nos anos posteriores; Nos contactos semanais há sempre presença de pais.
ARTICULAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DAS AUTARQUIAS • Participação regular na vida da Escola ( CMO e Junta de Freguesia) : • Com representantes a nível institucional na AE/CGT; • Na colaboração em recursos e apoios aos vários projectos da Escola • Concessão de vários tipos de apoio por parte da CMO: • Subsídio para apoio à concretização do PAA (actividades extracurriculares); • Apoio em transporte para visitas de estudo; • Apoio ao Desporto Escolar e iniciativas desportivas; • O seu Gabinete de Juventude promove actividades na Escola no âmbito da cidadania. • Os pelouros mais em evidência no bom relacionamento são: Educação, Desporto, Ambiente e Juventude. • A Escola participa na rede de Bibliotecas Concelhias (através do CRE/Biblioteca Escolar)
ARTICULAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES LOCAIS • Protocolos de colaboração com : * Centro de Saúde – acções de esclarecimento/sensibilização junto dos alunos; colaboração de técnicos na Semana da Saúde; controlo da vacinação. * Comissão Social da Freguesia – permite a detecção e encaminhamento de casos de carência social. * Empresas de Linda-a-Velha e Freguesias vizinhas – estágios CEF e Curso Profissional de Contabilidade; * Escola de Música Nª Srª do Cabo – oficializado este ano lectivo para o 7º ano; nos outros anos também existem alunos com ensino articulado (25 alunos no total) * Projecto Rede ESCXEL – princípio da excelência educativa – rede de partilha de experiências entre escolas de 5 concelhos; o protocolo engloba a participação do município. *Teatro Intervalo – divulgação e promoção de actividades em parceria com o Centro de Recursos/Biblioteca. * Programa Pessoa – Faculdade de Motricidade Humana * Centro de Alto Rendimento – integração de alunos com horários adequados à sua prática de Alta Competição (17 alunos)
CLIMA E AMBIENTE EDUCATIVOS DISCIPLINA E COMPORTAMENTO CÍVICO • Os Departamentos realizam actividades visando a educação para a cidadania (ver RI, PCE e PAA); • As situações de indisciplina surgem essencialmente no 7º ano (adaptação a uma nova realidade escolar) – surgem em contexto de sala de aula ou no espaço escolar. Nos restantes anos, a indisciplina ocorre em casos pontuais diminuindo a sua incidência ao longo do percurso escolar. Actuação: Escolha dos DT do 7º ano atendendo à importância da disciplina de Formação Cívica; acções de formação para professores sobre o tema; criação de um gabinete de atendimento aos alunos (ordem de saída da sala de aula) • Não existem situações de violência na Escola. Até ao momento, houve apenas uma situação de abertura de procedimento disciplinar.
MOTIVAÇÃO E EMPENHO ALUNOS • Acolhimento no início do ano lectivo dos alunos novos (7º e 10º anos) pelo seu DT • No decurso do ano lectivo, o acolhimento dos alunos vindos de outros países é efectuado pelo CE, com a colaboração do SPO para uma melhor integração no nosso sistema de ensino PROFESSORES • Os novos docentes são integrados de imediato pelos Coordenadores de Departamento/Delegados de grupo através de: • Reunião para explicação do modo de funcionamento da Escola (PEE, PAA, RI) e conhecimento do espaço escolar; - Se colocado no início do ano lectivo, participa de imediato na actividade normal do Departamento/Grupo (planificações, elaboração de materiais, etc…) - Se colocado no decurso do ano lectivo é informado das opções tomadas pelo Departamento/Grupo; o DT esclarece a situação da turma.
RESULTADOS RESULTADOS ACADÉMICOS • Avaliação sistemática dos resultados escolares, a todos os níveis • No final de cada período, reflexão conjunta nos Departamentos, dos resultados obtidos em cada disciplina/nível referenciando casos especiais; • Análise e reflexão no Conselho Pedagógico das situações referenciadas; • Conselho de Turma analisa o percurso individual dos alunos; • Os Grupos disciplinares e o CP determinam: • estratégias de remediação ou continuidade; • novos apoios; • ajustes na planificação das disciplinas • No final do ano, são analisadas as taxas de retenção e de abandono
PLANOS DE ACOMPANHAMENTO / RECUPERAÇÃO EVOLUÇÃO DO SUCESSO
RESULTADOS SOCIAIS DA EDUCAÇÃO • Listas de colocação dos alunos no ensino superior (grande percentagem de ingressos e nos cursos de primeira escolha). • Entrada de muitos alunos em cursos que requerem médias muito altas (Medicina, Engenharia Civil, Engenharia Aeroespacial, ...) • Conhecimento satisfatório do percurso escolar/profissional dos ex-alunos pois muitos vêm à Escola para a revisitar ou para participarem em actividades realizadas.