E N D
1. Aprender Antropologia...
com o Bona
3. A figura do MAL selvagem e do BOM civilizado
Critérios utilizados a partir do séc. XIV:
A aparência física: estão nus, ‘peles de animais’.
Comportamentos alimentares: comem carne crua.
A Inteligência: eles falam uma língua ininteligível...
4. “...ter tirado deles a idolatria, os sacrifícios humanos, o canibalismo, a sodomia; e ainda outros grandes e maus pecados, que nosso bom deus detesta e pune. Da mesma forma, tiramos deles a poligamia (...), mostramos-lhes o alfabeto (...)... (Gomara, História Geral dos Índios).
´Seculo XIX, STANLEY, compara os africanos aos “macacos do jardim zoológico”.
5. A Figura do BOM selvagem e do MAU civilizado
O bom selvagem ‘nascerá’ no rousseauísmo do séc. XVIII.
Américo Vespúcio: “As pessoas estão nuas, são bonitas, de pele escura, de corpo elegante...”.
Cristovão Colombo: “eles são muito mansos e ignorantes do que é o mal, eles não sabem se matar uns aos outros (...) Eu não penso que haja no mundo homens melhores, como também não há terra melhor”.
6. Era um monstro, um ‘animal com figura humana’;
Levava uma existência infeliz e miserável;
Essencialmente preguiçoso;
Não tinha alma e não acreditava em Deus;
Vivia num pavor do sobrenatural;
Era um anarquista;
Admiravelmente bonito;
Embrutecido sexual, vida de orgia;
Era atrasado, estúpido e brutal;
Era um animal, um vegetal, um objeto sem valor.
7. Essa época permite – a partir da observação direta de um objeto distante e da reflexão sobre o mesmo- a constituição progressiva, não de um saber