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AFETIVIDADE E CONDIÇÕES DE ENSINO: A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E SUA REPERCUSSÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Daniela Gobbo Donadon Gazoli Orientador: Dr. Sérgio Antônio da Silva Leite. Grupo ALLE – Alfabetização, Leitura e Escrita Faculdade de Educação – UNICAMP Apoio – CAPES.
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AFETIVIDADE E CONDIÇÕES DE ENSINO: A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E SUA REPERCUSSÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Daniela GobboDonadonGazoli Orientador: Dr. Sérgio Antônio da Silva Leite Grupo ALLE – Alfabetização, Leitura e Escrita Faculdade de Educação – UNICAMP Apoio – CAPES
Apresentação • Pesquisar as relações afetivas nas práticas pedagógicas envolvendo jovens e adultos, com foco nas repercussões dessas práticas na formação dos sujeitos • Sua pertinência firma-se na relevância social do tema, na atualidade e importância da questão da afetividade e nas possibilidades de contribuir para um maior conhecimento sobre a temática ainda pouco pesquisada.
Pressuposto • A qualidade da relação que se estabelece entre sujeito e objeto é, também, de natureza afetiva e está intimamente relacionada à qualidade da história de mediações vivenciadas pelo sujeito em relação a este objeto, no seu ambiente cultural, durante sua história de vida, em especial a escolar.
Objetivo • Olhar Pedagógico análise das práticaspedagógicas e seusimpactosnarelação dos alunos com as atividades de leitura e escrita. PráticasPedagógicas: Como ocorrem? O quedábonsresultados? • Olhar Psicológico análise do processo de constituição das subjetividades de alunosquevivenciaramumaexperiência de EJA com sucesso Subjetividade: Como se constrói a significação? Como se (re)constrói o sujeito? "Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.” (Paulo Freire )
Bases teóricas:Wallon e Vygotsky • Assumem o caráter social da afetividade. • Entendem que as manifestações emocionais, inicialmente orgânicas, vão ganhando complexidade durante o desenvolvimento, passando a atuar no universo simbólico. • Consideram a relação entre afetividade e inteligência essencial para o desenvolvimento humano. • Defendem que as dimensões afetiva e cognitiva são indissociáveis.
Sujeito Objeto Agentes culturais • Escolha dos objetivos de ensino • Decisão sobre o início do ensino • Seleção e organização dos conteúdos • Escolha dos procedimentos de ensino • Escolha dos procedimentos de avaliação
Educação de Jovens e Adultos • Modalidade que envolve pessoas cujos direitos têm sido historicamente negados. • Necessidade de adequação do trabalho pedagógico às necessidades do aluno adulto. • Reconhecer os sujeitos como capazes não só de aprender, mas de administrar sua vida e sua sobrevivência pessoal e familiar. • Participação ativa no aprendizado: autonomia. • Negação da visão dos sujeitos como receptores passivos da assistência e do favor alheios. Paulo Freire: colocar o oprimido como sujeito da sua aprendizagem e da transformação da sua realidade.
Método • Pesquisa qualitativa. • Obtenção de dados descritivos mediante contato direto e interativo da pesquisadora com a situação objeto de estudo. • Descrição e analise dos significados que os sujeitos atribuem aos fatos/fenômenos/relações em sala de aula durante a mediação pedagógica. • A coleta de dados se baseará no procedimento conhecido como autoscopia, com os alunos e entrevistas recorrentes com as professoras. Autoscopia: gravação áudio-visual da sala de aula a ser pesquisada para posterior edição e exibição das gravações para os sujeitos, em sessões individuais, nas quais são instigados a narrar e descrever como se sentiram durante a atividade filmada, confrontando-se consigo mesmos nas imagens videogravadas. Entrevistas recorrentes: permitem que pesquisador e sujeitos se encontrem repetidas vezes, possibilitando esclarecer questões e aprofundar informações.
Sujeitos • Professora e sujeitos serão escolhidos intencionalmente, de forma a realizar a coleta de dados em ambiente favorável ao aparecimento dos dados que se espera observar na pesquisa. • Indicação e buscaporpráticas de reconhecidosucessonaárea. • Emandamento: • Contato com grupo de professorasqueestudam EJA • Fase de visitaàssalas de aula
Núcleos de Significação • Nos trechos de transcrições de entrevistas são identificadas e, posteriormente, agrupadas de acordo com a sua natureza e função, palavras que representam determinados conteúdos analisados. • Selecionam-se, entre essas palavras, as que compõem um núcleo significativo comum e, a partir disso, desenvolve-se conjuntos em torno de temas, estabelecendo, assim, Núcleos Temáticos.
Levantamento Bibliográfico • Foram encontrados 1654 contendo:" Afetividade “ • Foram encontrados 629contendo: • "Afetividade" + "práticas pedagógicas“ • Foram encontrados 39 contendo: • " Afetividade" + "mediação pedagógica" • Foram encontrados 3004contendo: • " Educação de Jovens e Adultos"
Levantamento Bibliográfico • Foram encontrados 974contendo:" Afetividade “ • Foram encontrados 122contendo: • "Afetividade" + "práticas pedagógicas“ • Foram encontrados 18 contendo: • " Afetividade" + "mediação pedagógica“ • Foram encontrados 1305 contendo: • " Educação de Jovens e Adultos"
Levantamento Bibliográfico • Foram encontrados 83contendo:" Afetividade “ • Foram encontrados 1contendo: • "Afetividade" + "práticas pedagógicas“ • Foram encontrados 0 contendo: • " Afetividade" + "mediação pedagógica“ • Foram encontrados 73 contendo: • " Educação de Jovens e Adultos"
Pesquisas Recentes • Pesquisas do “Grupo do Afeto”, inserido no grupo de pesquisa ALLE (Alfabetização, Leitura e Escrita), da Faculdade de Educação/UNICAMP. Tassoni, 2000; Grotta, 2000; Silva, 2001; Leite e Tassoni, 2002; Colombo, 2002; Tagliaferro, 2003; Falcin, 2003, Coelho, 2005; Kager, 2005; Barros, 2005; Leite, 2006; Higa, 2007; Donadon, 2009. “(...) é possível afirmar que a afetividade está presente em todos os momentos ou etapas do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, o que extrapola a sua relação tête-à-tête com o aluno” (Leite e Tassoni,2002).
Bibliografia Básica • FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975. • LEITE, S. A. S. (org.) Afetividade e práticas pedagógicas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. • VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. • WALLON, H. Do acto ao pensamento. Lisboa: Moraes Editores, 1979.