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paradigmas da estética clássica - RENASCIMENTO - 1400 - 1500

paradigmas da estética clássica - RENASCIMENTO - 1400 - 1500 . O pensamento humanístico, do qual a arte é parte essencial, modificou profundamente as concepções de espaço e de tempo. A forma ou a representação passou a ser ordenada

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paradigmas da estética clássica - RENASCIMENTO - 1400 - 1500

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Presentation Transcript


  1. paradigmas da estética clássica - RENASCIMENTO - 1400 - 1500

  2. O pensamento humanístico, do qual a arte é parte essencial, modificou profundamente as concepções de espaço e de tempo. A forma ou a representação passou a ser ordenada segundo a perspectiva que, foi uma descoberta e não uma invenção. O sistema de perspectiva do Quatrocentos foi a redução à unidade de todos os modos de visão possíveis. O ponto de localização ideal era o frontal. O espaço era considerado como uma forma onde todas as partes se dividiam simétricamente partindo de uma linha mediana ou cêntrica.

  3. A perspectiva proporcionou a visão da realidade por meio de relações proporcionais

  4. Filippo Brunellesch, cúpula de Santa Maria del Fiore, 1420-36, Florença

  5. O “Código Posterior” Arte egípcia O “Esquema de tres círculos” da Arte bizantina

  6. Medidas e proporções do corpo humano, 1521, Da Arquitetura, de Vitrúvio Figura proporcionada, discípulo de Da Vinci, Exempeda, L.B. Alberti Medidas e proporções, Da Vinci, 1500

  7. Domenico Veneziano, Virgem com o Menino e Santos, painel, Galeria Uffizi, Florença, 1445

  8. O pensamento de Mantegna baseava-se na Antiguidade Clássica. A imagem se tornou forma, o mito, história, a alegoria , conceito. Andrea Mantegna, São Sebastião, painel, 1455-60, Kunsthistorisches Museum, Viena

  9. Piero della Francesca, Sonho de Constantino, afresco, 1452, San Francesco, Arezzo

  10. Enquanto Brunellesch representou uma tendência intelectual e idealizadora, Donatello uma tendência dramática e realista. Donatello, Davi, bronze, 1430, Museo del Bargello, Florença

  11. Madalena é a imagem alucinante da angústia que hoje chamaríamos existencial. Donatello, Madalena, madeira, 1453-55 Museo dell’ Opera del Duomo, Florença

  12. Lorenzo Guiberti, Porta do Paraíso, bronze, 1425-52, batistério, Florença

  13. Detalhe, 79 x 79 cm

  14. A renovação artística em Florença nasceu como polêmica ao gótico no momento de ascensão da alta burguesia financeira, como oposição ao gosto aristocrático. O conjunto da arte italiana desse período é um entrelaçamento de correntes. Nesse período se delineia em Florença e na corte dos Medici uma nova corrente filosófica, o neoplatonismo.

  15. Botticelli foi considerado um místico do belo ideal Sandro Botticelli, Primavera, têmpera sobre madeira, 1478, Galleria dgli Uffizi, Florença

  16. O belo que o pintor quer exaltar não é físico e, sim espiritual, a nudez de Venus significa pureza, falta de ornamentos. Sandro Botticelli, O Nascimento de Venus, têmpera sobre madeira, 1485, Galleria degli Uffizi, Florença

  17. Leonardo e Michelangelo - 1500

  18. A pintura que Da Vinci mostra aos florentinos é o oposto do ideal de Botticelli, não possui contornos nítidos, nem cores límpidas, ao contrário é um movimento de massas, um turbilhão de luzes e de cores.

  19. Leonardo representa a figura junto com a atmosfera que a envolve Leonardo da Vinci, Anunciação, têmpera sobre madeira, 1475, Galleria degli Uffizi, Florença

  20. A Virgem dos Rochedos possui vários significados Herméticos e não simbólicos. Leonardo pretendia que os significados ficassem obscuros, sombreados. A caverna - víscera da terra, natureza subterrânea. Leonardo era o único renascentista que não acreditava na volta dos antigos. A luz aparece pelas frestas e pela abóbada da caverna. Encontro de Cristo com Batista. Batista significa uma intuição que revelará Cristo à humanidade. Leonardo da Vinci, A Virgem dos Rochedos, Têmpera sobre madeira, 1485, Louvre, Paris

  21. Para Leonardo o espaço não é não é uma estrutura geométrica, mas extensão real da intuição e da experiência. O belo não tem forma própria nasce da inspiração ou do impulso interior de indagar e de conhecer.

  22. “O bom pintor há de pintar duas coisas principais, isto é, o homem e o conceito de sua mente, o primeiro é fácil, o segundo, difícil, porque se tem de figurar com gestos os movimentos dos membros”. Leonardo da Vinci, A Última Ceia, têmpera sobre reboco, 1495-97, refeitório do convento de Santa Maria della Grazie, Milão

  23. Leonardo da Vinci, A Deposição

  24. Leonardo da Vinci, Monalisa, óleo sobre tela, 1503-05, Louvre, Paris

  25. O Quinhentos foi um século altamente dramático tanto para a política, a religião, a ciência como para a arte. Foi o século das reformas. A religião deixa de ser revelações de verdades eternas para tornar-se uma busca ansiosa de Deus na alma humana.

  26. Apesar dos estudos Michelangelo foi um autodidata, concebendo, neoplatonicamente, a arte como inspiração interior, furor da alma. Michelangelo, cópia de Giotto (Ascensão de São João Evangelista), bico de pena, 32 x 23 cm, 1488-90, Louvre, Paris

  27. O demasiadamente acabado de Michelangelo é o oposto metafísico do físico esfumado de Da Vinci. Michelangelo quer ir além do real, Leonardo quer penetrar nele a fundo. Da Vinci aproxima a arte da ciência no sentido de análise. Michelangelo aproxima a arte da filosofia no sentido de síntese. Michelangelo, Pietà, mármore, altura 174 cm, Base 195 cm, 1498-99, São Pedro, Roma

  28. O Movimento da figura não se expande no espaço, encerra-se nos atos contrapostos dos membros. O artista não representa a ação, mas o seu móvel moral, a tensão interior que precede o ímpeto do gesto. Para Michelangelo a excelência da escultura consistia na vitória sobre a matéria. Michelangelo, Davi, mármore, 1501-4, 434 cm, Galleria dell’Academia, Florença

  29. O sentimento, a inquietação do não cumprido é expresso na obra em que o artista queria expandir-se por completo, a tumba de júlio II, a qual nunca foi concluída. Michelangelo, Moisés, mármore, tmba de Júlio II, 235 cm, 1513-15, San Pietro in Vincoli, Roma

  30. Michelangelo, abóboda da capela Sistina, afrescos, 13 x 36 cm, 1508-12, Museu do Vaticano, Roma

  31. Detalhe, Sistina

  32. Detalhe, Sistina, A Criação de Adão

  33. Michelangelo, O Juizo Final, afresco, 1536-41, 13,70 x 12,70 cm, capela Sistina, museu do Vaticano, Roma

  34. O Juízo Final é a obra da crise, da contra- reforma católica. O núcleo temático é o gesto divino suscitando o movimento das massas. É a concepção do espaço sem ordens de planos e de grandeza. Michelangelo, O Juízo Final, detalhe, afresco, 13,70 x 12,20 cm, 1536-41, capela Sistina, Museu do Vaticano, Roma

  35. Michelangelo, série Escravos Despertando, mámore, 270 cm, 1530-34, Galleria dell’Academia, Florença

  36. Rafael, A Escola de Atenas, sa da Assinatura, afresco, 1509-11, 770 cm, Museu do Vaticano, Roma

  37. Basílica de San Pedro, Roma, reconstruída no Quinhentos

  38. A cúpula é a catarse do drama da obra nunca terminada, a tumba de Júlio II. Michelangelo, cúpula de San Pedro, iniciada em 1557 (completada em 1593), Vaticano, Roma

  39. Interior da basílica

  40. Ticiano, O Amor Sagrado e O Amor Profano, óleo sobre tela, sd, st, Galleria Borghese, Roma

  41. Em Ticiano a experiência intelectual do desenho maneirista não dá lugar a uma pesquisa formalista, mas exaspera a dramaticidade da figuração. Ticiano, sr

  42. Ticiano, Venus de Urbino, óleo sobre tela, sd, st, Galleria degli Uffizi, Florença

  43. Ticiano, Bacanal, óleo sobre tela, 1518, 1,75 x 1,93 cm, Museu do Prado. Madrid

  44. Tintoretto, Cristo perante Pilatos, óleo sobre tela, 1566, 5,51 x 4,05, Sscuola di San Rocco, Veneza

  45. El Greco, O enterro do Conde de Orgaz, óleo sobre tela, 1586, 4,88 x 3,61 m, São Tomé, Toledo, Espanha

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