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Espera. Alberto Cohen. Você estará esperando, num aeroporto ou cais, aquele das madrugadas de mil sonhos e desejos, de palpitações e arquejos, dos prazeres mais ocultos. Você estará esperando, no mato, na ribanceira, aquele, ainda sem rosto, que fará você rainha,
E N D
Espera Alberto Cohen
Você estará esperando, num aeroporto ou cais, aquele das madrugadas de mil sonhos e desejos, de palpitações e arquejos, dos prazeres mais ocultos.
Você estará esperando, no mato, na ribanceira, aquele, ainda sem rosto, que fará você rainha, donzela, vulgar, rameira, tudo o que inventou sozinha.
Você estará esperando aquele que chegará em traje de sol e anseios, boto, querubim, demônio, dos carinhos delicados, dos machucados nos seios.
Você estrá esperando, vindo na brisa, ou da rua, aquele herói, cafajeste, senhor das intimidades, o dono mais inconteste por quem você dorme nua.
Espera Poema de Alberto Cohem Você estará esperando, num aeroporto ou cais, aquele das madrugadas de mil sonhos e desejos, de palpitações e arquejos, dos prazeres mais ocultos. Você estará esperando, no mato, na ribanceira, aquele que chegará em traje de sol e anseios, boto, querubim, demônio, dos carinhos delicados, dos machucados nos seios. Você estará esperando, vindo na brisa, ou da rua, aquele herói, cafajeste, senhor das intimidades, o dono mais inconteste por quem você dorme nua..
Espera Poema de Alberto Cohen Imagens: Internet Formatação: Cláudia L. Moraes Música: Esrnesto Cortazar River of Dreams