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Helen C. Paiva Novaes. Desafios do 3º setor na comunicação com seus públicos de interesse. Helen C. Paiva Novaes. Panorama do 3º Setor. No Brasil, existem mais de 338 mil entidades no campo das fundações e associações sem fins lucrativos (FASFIL, IBGE/2005). Para quem estamos trabalhando?.
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Desafios do 3º setor na comunicação com seus públicos de interesse. Helen C. Paiva Novaes
Panorama do 3º Setor • No Brasil, existem mais de 338 mil entidades no campo das fundações e associações sem fins lucrativos (FASFIL, IBGE/2005).
Crise da Sustentabilidade • Queda da disponibilidade de recursos de cooperação internacional. • Aumento da dependência de recursos públicos (federal, estadual e municipal). • Cresce participação de recursos empresariais e individuais porém mais dirigido para causas educacionais (crianças, jovens e professores), cultura, comunicação e trabalho e renda. • Limite da estrutura organizacional.
A labuta de cada dia... • Equipes administrativas com baixa expertise na captação de recursos e gestão administrativa profissionalizada. • Falta de “produtos/serviços vendáveis” para angariar receitas. • Volatilidade do voluntariado e baixa capacidade de atração e retenção dos mesmos. • Aumento da concorrência por recursos financeiros. • Elevada burocracia e exigências no acesso a fundos de capital de cooperação internacional e público.
Agenda do 3º Setor • Construção de identidade que destaque as diferentes naturezas das várias instituições que compõem o setor . • Ampliar diálogo entre instituições visando aumentar a eficiência das ações. Troca de conhecimento e capacidades especificas e ações conjuntas para maior resultado. • Profissionalização e competência organizacional (aumentar capacidade técnica e administrativa – comunicação, marketing, Rh, etc)
Elaboração de estratégias de sustentabilidade com fontes múltiplas de recursos (externos e internos) que diminua vulnerabilidade e dependências. • Criação de indicadores de eficiência organizacional e sistemas que garantam transparência e prestação de contas públicas. • Sistematizar “modusoperandis” que gerem resultados e proporcionem difusão de metodologias que influenciem políticas públicas.
Funcionários e Voluntários Conselheiros e Diretores Beneficiados Empresas Imprensa Outras Instituições do 3º setor ORGANIZAÇÃO Governo Sociedade Como a Comunicação pode Contribuir em tantos desafios? Parceiros
Uma visão pragmática O TerceiroSetor é um grandemercado Segmentadoemcategorias: as causas Disputadopormarcas: as ONGs
O desenvolvimento de umacomunicação eficaz??? Business PlanPlano de MarketingPlano de Comunicação
1- Identificar o público-alvo 2- Determinar os objetivos da comunicação 3- Elaborar a mensagem 4- Selecionar os canais de comunicação e decidir sobre o mix da comunicação 5- Estabelecer o orçamento total 6- Medir os resultados 7- Gerenciar o processo de comunicação integrada de marketing O Plano de Comunicação
Criando consciência de Marca • Tenha um Posicionamento • (Diferencial/ singularidade) • Claro • Específico • Constante
Os próprios ambientalistas - visão técnica - universo diferente do marketing e da comunicação Quem precisamos conscientizar?
Umapromessaclara – O quesuacausafaz? Afirmativa – Quembenefício? Convincente – Como façoisto? Semrodeios, semenrolação(cuidado com filosofia e sermão…) Tenha uma Proposta
Todos conhecem os problemas Apenas apontar problemas é dar margem ao escapismo Evite a Denúncia
Chantagem emocional só faz chorar Chantagem emocional só gera contribuição episódica Evite a Pieguice
Impacto tem queterfunção,ser pertinente e relevante Respeite o público,respeite a causaqueestávendendo Use o impactocomoargumento de venda, quemobiliza Se decidirchocar,tenhadignidade
As pessoas esperam que alguém diga o que elas têm que fazer O comando tem que ser de ação: concreto, real, factível e fácil Dê sempre um COMANDO
Digaosbenefíciosconcretosque a contribuiçãoproporcionou Mostreresultadospráticos, reais Dêcredibilidade e estimulenovas adesões Preste Contas, sempre
Resumindo Comunicação paraconsciência da marca/causa • Tenha um POSICIONAMENTO • Tenhauma PROPOSTA • Evite DENÚNCIA • Evite PIEGUICE • Tenha DIGNIDADE • Dê um COMANDO • Dêinstruçõespara a AÇÃO • PRESTE CONTAS
Comunicação para captar recursos O que as empresas esperam do 3º Setor?Congruências e Incongruências no relacionamento de empresas e 3º Setor.
Porque a EMPRESA Investe no SOCIAL? O desenvolvimento econômico pode ficar comprometido por falta de desenvolvimento social Fortalecimento da imagem positiva da empresa perante a sociedade e seu público interno. Percepção de que a empresa é também instrumento de desenvolvimento social. Os consumidores passam a exigir das empresas maior responsabilidade social e tendem a se comprometer com organizações que cultivem valores construtivos.
RAZÕES PARA EMPRESAS ATUAREM EM PARCERIAS (Pesquisa CEATS/USP- 2003) • 73,8% > Eficiência • 64% > KnowHow da parceria • 39,4% menores custos • 21,2% > visibilidade • 19,4 % Facilidade em obter recursos • 15,4% Não pretende desenvolver competências
RAZÕES PARA EMPRESAS NÃOATUAREM EM PARCERIAS (Pesquisa CEATS/USP- 2003) • 33,8% Melhor controle de recursos • 22,8% Pretende desenvolver competências • 15,4% Maior eficiência • 14,5% Melhor para a imagem corporativa. • 11,1 % Poderia gerar demanda excessiva
DIFICULDADES DAS PARCERIAS Para a Empresa Para a Parceria • Falta de Competência Gerencial • Dificuldade de Comunicação • Diferenças Culturais • Dificuldades Operacionais • Diferenças de Cultura e Lógica de Trabalho • Baixo Envolvimento com o Projeto • Dificuldade de Relacionamento Prepotências do saber específico tanto do gestor social quanto da empresa.
BENEFICIOS DAS PARCERIAS Para a Empresa Para a Parceria • Melhoria ou construção de Imagem • Envolvimento de funcionários • Criação de uma cultura social • Expansão da atuação social • Decisões e ações conjuntas • Compromisso • Comunicação, transparência e confiabilidade • Escolha do Parceiro • Captação de Recurso • Up Grade de Capacitação • Compromisso e profissionalismo • Decisões e ações em conjunto • Transparência • Viabilizar economicamente seus projetos. (sustentabilidade).
OUTRAS DIFICULDADES Alianças não são precedidas por um processo prévio de planejamento: • Definição de Objetivos Comuns • Definição clara de papéis • Compatibilização das expectativas das organizações envolvidas
OUTRAS DIFICULDADES Dificuldade na Elaboração de Indicadores de Resultados e Monitoramento dos Projetos: • Indicadores de Projetos sociais não podem ser os mesmos que os empresariais (retorno do Capital Investido) • Identificar os indicadores adequados. • Ausência de sistemas de monitoramento (subjetivo ou nenhum)
DESAFIOS • Tangibilizar moedas de trocas • Garantir transparência e credibilidade • Alinhar expectativas • Utilizarcompetências específicas em um aprendizado mútuo. • Não gerar dependência. • Estabelecer canais de comunicação permanentes de prestação de contas e feedback
“Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova...” Mahatma Gandhi Muito Obrigada ! Helen.novaes@esamc.br