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Rubens Paiva. Data e local de nascimento: 26/09/1929, Santos. Data e local do desaparecimento: 20/01/1971, Rio de Janeiro. MILITARES SABIAM DA MORTE DE RUBENS PAIVA DESDE O OCORRIDO. MILITARES ASSUMIRAM, EM DOCUMENTO, QUE RUBENS PAIVA ESTAVA MORTO, SEIS DIAS DEPOIS
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Rubens Paiva Data e local de nascimento: 26/09/1929, Santos Data e local dodesaparecimento: 20/01/1971, Rio de Janeiro
MILITARES ASSUMIRAM, EM DOCUMENTO, QUE RUBENS PAIVA ESTAVA MORTO, SEIS DIAS DEPOIS • O informe de nº 70, classificado como “confidencial” é expedido pelo SNI/ARJ (Área do Rio de Janeiro), em 26 de janeiro de 1971, ou seja, apenas seis dias após a prisão do deputado Rubens Paiva, já atestava, por metáfora, a sua morte. O texto diz (com erro gramatical): • “À SS-16, estas cartas, apesar do que já ocorreu, é interessante que sejam analisadas.”
AGORA É OFICIAL O texto, de seis páginas, assume pela primeira vez o que os militares sempre negaram: que Rubens Paiva foi, sim, “detido no QG da 3ª Zona Aérea e de lá conduzido juntamente com Cecília e Marilene para o DOI.”
AVÓLIO PARTICIPA DA PERÍCIA DE LOCAL DA FARSA Importante notar que no mesmo dia, ou seja, 22/01/1971, é feito um laudo pericial de local coordenado pelo comandante do Pelotão de Investigação Criminal, sargento Lúcio Augênio de Andrade, com a participação de Armando Avólio – suspeito de ter matado Rubens -, e assinado por José Ney Fernandes Antunes, comandante do 1 Batalhão de polícia do Exército.
Sylvio Frota tenta desmentir incoerência entre a devolução do carro e a inexistência da prisão
ARAPONGAS SEGUEM VIÚVA EM 1979 O araponga Atagiba, do SNI, segue e produz informe sobre palestra da viúva Eunice Paiva em 1979
VERA É MONITORADA EM 1981 Agência Central do SNI monitorou Vera, a filha de Rubens Paiva, já em 1981. Vera elaborou um trabalho sobre tortura e o apresentava a estudantes de Psicologia.
CISA VIGIOU MARCELO RUBENS PAIVA EM 1984 O mesmo CISA que prendeu e encaminhou Rubens Paiva para a morte, vigiou o seu filho, Marcelo, em 1984