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INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM. No capítulo XX, Influência Moral do Médium (Segunda parte), item 228, 2º parágrafo, estão descritas as características dos médiuns orgulhosos.
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INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM No capítulo XX, Influência Moral do Médium (Segunda parte), item 228, 2º parágrafo, estão descritas as características dos médiuns orgulhosos. E, para fins didáticos, vejamos:a) confiança absoluta na superioridade do que obtêm;b) desprezo daquilo que não vem deles; c) importância irrefletida atribuída aos grandes nomes;d) recusa de conselhos;e) tomar a mal toda crítica;f) distanciamento daqueles que podem dar avisos desinteressados; g) crença na sua habilidade, são os caracteres dos médiuns orgulhosos.
1. O desenvolvimento da mediunidade se processa na razão do desenvolvimento moral do médium? — Não. A faculdade propriamente dita é orgânica, e portanto independente da moral. Mas já não acontece o mesmo com o seu uso, que pode ser bom ou mau, segundo as qualidades do médium. 2. Sempre se disse que a mediunidade é um dom de Deus, uma graça,um favor divino. Porque, então, não é um privilégio dos homens de bem? E porque há criaturas indignas que a possuem no mais alto grau e a empregam no mau sentido? — Todas as nossas faculdades são favores que devemos agradecer a Deus, pois há criaturas que não as possuem de forma mais ou menos ostensiva. Porque Deus concede boa visão a malfeitores, destreza aos larápios, eloqüência aos que só a utilizam para o mal?. Acontece o mesmo com a mediunidade. Criaturas indignas a possuem porque dela necessitam mais do que as outras, para se melhorarem. Pensas que Deus recusa os meios de salvação dos culpados? Ele os multiplica nos seus passos, coloca-os nas suas próprias mãos. Cabe a eles aproveitá-los. Judas, o traidor, não fez milagres e não curou doentes, como apóstolo? Deus lhe permitiu esse dom para que mais odiosa lhe parecesse à traição.
3. Os médiuns que empregam mal as suas faculdades, que não as utilizam para o bem ou que não as aproveitam para a sua própria instrução, sofrerão as conseqüências disso? — Se as usarem mal, serão duplamente punidos, pois perdem a oportunidade de aproveitar um meio a mais de se esclarecerem. Aquele que vê claramente e tropeça é mais censurável que o cego que cai na valeta. 4. Há médiuns que recebem comunicações espontâneas, quase freqüentemente, sobre um mesmo assunto, tratando de certas questões morais, por exemplo, relativas a determinados defeitos. Terá isso algum fim? — Sim, e a finalidade é esclarecê-los a respeito do assunto constantemente repetido, ou corrigi-los de certos defeitos. É por isso que a uns os Espíritos falam sempre do orgulho, a outros da caridade, pois somente a insistência poderá por fim abrir-lhes os olhos. Não há médium empregando mal a sua faculdade, seja por ambição ou interesse, ou prejudicando-a por um defeito essencial, como o egoísmo, o orgulho, a leviandade, e que não receba de tempos em tempos alguma advertência dos Espíritos. O mal é que na maioria das vezes ele não a toma para si mesmo.
Observação de Kardec: Os Espíritos dão lições quase sempre com reserva, de maneira indireta, para deixarem maior mérito aos que as aproveitam. Mas são tais a cegueira e o orgulho de certas pessoas, que elas não reconhecem nas lições recebidas. E ainda mais: se o Espírito lhes dá a entender que se referem a elas, zangam-se e chamam o Espírito de mentiroso ou de atrevido. Bata isso para mostrar que o Espírito tem razão. 5. Ao receber lições de sentido geral, sem aplicação pessoal, o médium não age como instrumento passivo ao serviço da instrução dos outros? — Quase sempre esses avisos e conselhos não são dirigidos a ele, mas a outras pessoas que só podemos atingir através da sua mediunidade. Mas ele também, se não estiver cego pelo amor próprio, deve tomar a sua parte. Não penses que a faculdade mediúnica seja dada apenas à correção de uma ou duas pessoas. Não. O objetivo é maior: trata-se da Humanidade. Um médium é um instrumento que, como indivíduo, importa muito pouco. Por isso, quando damos instruções de interesse geral, utilizamos os que nos oferecem as facilidades necessárias. Mas podes estar certo de que chegará o tempo em que os bons médiuns serão muito comuns, para que os Espíritos bons não precisem mais se servir de maus instrumentos.
6. Se as qualidades morais do médium afastam os Espíritos imperfeitos, porque um médium dotado de boas qualidades transmite respostas falsas ou grosseiras? — Conheces todos os segredos da sua alma? Além disso, sem ser vicioso ele pode ser leviano e frívolo. E pode também necessitar de uma lição, para que se mantenha vigilante. 7. Por que os Espíritos superiores permitem que pessoas dotadas de grande mediunidade, e que poderiam fazer muito bem, se tornem instrumentos do erro? — Eles procuram influenciá-las, mas quando elas se deixam arrastar por um mau caminho, não as impedem. É por isso que delas se servem com repugnância, porque a verdade não pode ser interpretada pela mentira. 8. É absolutamente impossível receber boas comunicações por um médium imperfeito? — Um médium imperfeito pode às vezes obter boas coisas, porque, se tem uma boa faculdade, os bons Espíritos podem servir-se dele na falta de outro, em determinada circunstância. Mas não o fazem sempre, pois quando encontram outro que melhor lhes convém, lhe dão preferência.
Observação de Kardec: Deve-se notar que os Espíritos, ao considerarem que um médium deixa de ser bem assistido, tornando-se, por suas imperfeições, presa de Espíritos enganadores, quase sempre provocam circunstâncias que revelam os seus defeitos e o afastam das pessoas sérias, bem intencionadas, de cuja boa fé poderiam abusar. Nesse caso, sejam quais forem as suas faculdades, nada se tem a lamentar. 9. Qual seria o médium que poderíamos considerar perfeito? — Perfeito? É pena, mas bem sabes que não há perfeição sobre a Terra. Se não fosse assim, não estarias nela. Digamos antes bom médium, e já é muito, pois são raros. O médium perfeito seria aquele que os maus Espíritos jamais ousassem fazer uma tentativa de enganar. O melhor é o que, simpatizando com os bons Espíritos, tem sido enganado menos vezes. 10. Se ele simpatiza apenas com os bons Espíritos, como estes permitem que seja enganado?
— Os Espíritos bons permitem que os melhores médiuns sejam às vezes enganados, para que exercitem o seu julgamento e aprendam a discernir o verdadeiro do falso. Além disso, por melhor que seja um médium, jamais é tão perfeito que não tenha um lado fraco, pelo qual possa ser atacado. Isso deve servir-lhe de lição. As comunicações falsas que recebe de quando em quando são advertências para evitar que se julgue infalível e se torne orgulhoso. Porque o médium que recebe as mais notáveis comunicações não pode se vangloriar mais do que o tocador de realejo, que basta virar a manivela do seu instrumento para obter belas árias. MEDIUNIDADE FUTURA – BACELI É INTERESSANTE QUE O MÉDIUM PENSE NA TRANSITORIEDADE DA SUA CONDIÇÃO NA MEDIUNIDADE. PODE SER QUE O ESPÍRITO DO MEDIANEIRO SEJA CHAMADO A OUTRAS EXPERIÊNCIAS NO CAMINHO EVOLUTIVO. POR ESSE MOTIVO, IGUALMENTE NECESSITA DESENVOLVER OS PRÓPRIOS RECURSOS INTELECTO-MORAIS.
NINGUÉM VIVERÁ ETERNAMENTE REFLETINDO A LUZ QUE NÃO LHE PERTENCE. TODOS ASPIRAM DIRETA COMUNHÃO COM DEUS, O CRIADOR DA VIDA. MEDIUNIDADE ESPECÍFICA AINDA É LIMITAÇÃO. O PROTÓTIPO DA MEDIUNIDADE FUTURA SOBRE A TERRA FOI JESUS CRISTO. DE MODO CONSCIENTE ELE TRANSITAVA ENTRE OS ESPÍRITOS E OS HOMENS, EM PERFEITA SINTONIA COM AS LEIS QUE REGEM OS PRINCÍPIOS DA CRIAÇÃO DIVINA. ELE NÃO FAZIA ACONTECER, MAS POSSIBILITAVA ACONTECER.... NÃO RARO, O MÉDIUM SE FIXA TANTO EM SUA CONDIÇÃO DE MÉDIUM, QUE SE ESQUECE DE SER, ELE MESMO, ESPÍRITO PARA OUTROS MÉDIUNS.
BIBLIOGRAFIA: CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA – 1º. ANO FEESP – INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM PRÁTICA MEDIÚNICA EDGARD ARMOND MÉDIUNS ORSON P. CARRARA MEDIUNIDADE CONSCIENTE CARLOS A. BACELLI – MEDIUNIDADE FUTURA