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Síndrome da Bexiga Dolorosa/ Cistite Intersticial. 44. ENCONTRO CATARINENSE DE UROLOGIA. CRISTIANO NOVOTNY Preceptor PRM Urologia /SC Médico HU/UFSC Urologista SES/SC – HRHDS Casa de Saúde São Sebastião Clínica Médica Baía Sul Clínica Médica Trindade. 05/12/2010. DENOMINAÇÃO.
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Síndrome da Bexiga Dolorosa/CistiteIntersticial 44. ENCONTRO CATARINENSE DE UROLOGIA CRISTIANO NOVOTNY Preceptor PRM Urologia/SC Médico HU/UFSC Urologista SES/SC – HRHDS Casa de Saúde São Sebastião ClínicaMédicaBaíaSul ClínicaMédicaTrindade 05/12/2010
DEFINIÇÃO/CONCEITOS • Síndromecaracterizadapelapresença de dorpélvicacrônica (>6m), relacionadaaotratourinário(piora com repleçãovesical e melhora com esvaziamento), acompanhadaporpelomenosmais um sintomaurinário(urgênciaoufrequência). Deveexcluiroutrasafecções (ITU, litíase, endometriose, etc.)
DEFINIÇÃO/CONCEITOS • “PBS/IC: síndrome de dor visceral crônica, afetaaparelho urogenital e árearetal, bemdescrita e poucocompreendida”. • No passado o diagnóstico era pelo NIDDK. • O diagnóstico é muitodifícil de serfeitoatéossintomas se tornarembemestabelecidos. • Deve-se excluirumasérie de condiçõesclínicasquepodemcursar com sintomassemelhantes.
DIAGNÓSTICO EXCLUSÃO Carcinoma: CCT bexiga, Cis Cistiteeosinofílica Malacoplasia Esquistossomose Esclerodermia OIV (principalmenteemhomensjovens) Cistitenãobacteriana: ciclofosfamida, aspirina, AINH, alopurinol. Doençasginecológicas: Sind. Congestãopélvica, TU, atrofia vaginal, vulvodinea, aderências, mialgias, endometriose…
EPIDEMIOLOGIA DIFÍCIL? Ausência de umadefiniçãouniforme Ausência de uma MARCADOR diagnóstico – quepoderiaserutilizadonapopulaçãogeral Etiologia e fisiopatologiadesconhecida…
EPIDEMIOLOGIA PREVALÊNCIA • Difícilquantificar • 300/100.000 (0,3%) • EUA 500.000 – 1.000.000 • 85-90% mulheres • Casosseveros: 10% • Sintomasiniciam-se de forma insidiosa • 50% dos pacientesapresentamperíodos de remissão • Maiorincidência 40-59 anos. http://www.urotoday.com/browse_categories/interstitial_cystitis/1364/
ETIOPATOGENIA CONTROVERSA !?!? desconhecida TEORIAS: • Inflamatória • Neurobiológica • Neuroimunoendócrina • Autoimune • Defeito “camadaglicosaminoglicanos” (Parsons and Hurst, 1990) Aumenta a permeabilidade da mucosa – exposição de terminações nervosas a elementostóxicos da urina
Parsons and Hurst, 1990 • Bladder Glycosaminoglycan Layer and Epithelial Permeability
Pacientesnormalmenteapresentamdiversossintomasconcomitantes. Osquaistambémsãocrônicos e “aborrecedores”. Disfunção do assoalhopélvico Insulto a bexiga Disorde auto-imune Cistitebacteriana Inflamaçãoneurogênica Trauma a bexiga Lesãoaoepitélio Falha no REPARO Extravasamento de K aointerstício Ativação de mastócitos Fibras C Substância P Injúriaprogressiva DorCrônica: alteraçõesnaneurotransmissãonacolunaespinhal Prof. Jorgen Nordling - Dinamarca
SINDROME DA BEXIGA DOLOROSA DR. PAULO PALMA/UNICAMP
National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (NIDDK) Diagnostic Criteria for Interstitial Cystitis – (1990) Glomerulaçõess no examecistoscópicoouÚlceras de Hurner, e Dorassociada a bexigaouUrgênciamiccional A presenca de qualquer um dos seguintesexclui o diagnostico de CI: • Capacidadevesical > 350mL • Ausencia de urgenciamiccional com 150mL • Contracoesvesicaisinvoluntarias • Duracao dos sintomas < 9 meses • Ausencia de nocturia • Aliviosintomatico com antisepticourinario, anti-colinergico, antiespasmodico • Frequenciaurinaria < 8x/diaenquantoacordado • Diagnostico de cistitebacterianaouprostatitenosultimos 3 meses • Litiase ureteral ouvesical • Herpes genital ativo • Cancer ginecologico • Diverticulo de uretra • Cistitequimica (ciclofosfamida) • Tuberculose • Cistiteactinica • Tumor de bexiga • Vaginite • Idade < 18a
QUADRO CLÍNICO Dorpélvicacrônica Sensação de pressão Desconforto Urgênciapersistente Frequênciamiccional Noctúria + Piora com certosalimentos e bebidas Piora com enchimento da bexiga Melhora com esvaziamento da bexiga
CISTOSOCOPIA • ÚlcerasHunner: presenteminoria dos pacientes. Não é bemdefinida. ESSIC 2005: lesão no lugar de úlcera. • Glomerulações: HPB – 20% POR QUÊ? Úlcera de Hunner. Glomerulações. Capacidade. Inflamação. Excluiroutrasalterações. CITOLOGIA Alterações no exame de Urina. Suspeita (Tis)
ÚLCERA HUNNER http://www.essic.eu/video_028images.html
http://www.urologychannel.com/interstitialcystitis/interstitialcystitis.shtmlhttp://www.urologychannel.com/interstitialcystitis/interstitialcystitis.shtml
BIÓPSIA • SEM SINAIS PATOGNOMÔNICOS • Indicadaapenas se necessáriaparaexcluiroutrasdisordens.
ESCALAS DE SINTOMAS CLÍNICOS • Pelvic Pain and Urgency/Frequency Patient Symptom Scale (PUF) • University of Wisconsin Symptom Instrument • O’Leary-Sant Indices • Avaliar o tratamento de forma objetiva • Sem valor diagnóstico
APF – Antiproliferative Factor • Fatorantiproliferativoproduzidopelourotélio dos pacientes com CI. • Inibe a proliferação de células da bexiga. Pareceser um marcadorsensível e específico. • Diagdifprostatite (SDPC) e SBD Campbell-Walsh. 9th Edition. Painful Bladder Syndrome/ Interstitial Cystitis. P. 347-48
EXAME FÍSICO • EXAME PÉLVICO • Endometriose • Vaginite • Prolapso vaginal • Disfunção do assoalhopélvico • Hiperatividadevesical • Divertículo de uretra
TESTE DE SENSIBILIDADE AO POTÁSSIO • Não é recomendadorotineiramente. Nãofaz parte de algoritmos. • Detectapermeabilidadeanormal do epitélio da bexiga. BaixaEspecificidade. Falsopositivo: ITU/RXT/TU • K 0,4 Molar – 400mEq/L • Urodinâmicasensibilizada: KCl 0,2 M
URODINÂMICA • Ausência de contraçõesvesicaisinvoluntárias • Sensibilidadeaumentada • Avaliarcapacidadevesical • Emhomenspodeafastarobstrução (útil no diag. Diferencial OIV – sintomas de armazenamento)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • SÍNDROME DA BEXIGA HIPERATIVA Urgênciaassociada a temor de perda de urina (SBD – urgência: receio de dor)
TRATAMENTO: VIA ORAL *Pentosanpolisulfato de sódio
DMSO – DiMetilSulfóxido – mecanismo de ação? 50ml solução a 50%, 2x/sem. Associação com metilprednisolona, sulfato de heparina, lidocaína.
FISIOTERAPIA - Estimulação do nervotibial posterior NEUROMODULAÇÃO SACRAL - Procedimento experimental, efeitosterapêuticosnãoconfirmados. HIDRODISTENSÃO VESICAL: NE 3 GR C - Ferramentadiagnóstica e terapêutica. Estudosretrospectivos e nãocontrolados com resultadosconflitantes. OUTRAS FORMAS DE TRATAMENTO