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Por que o período de 1815 – 1850 marcou o triunfo da burguesia?

Por que o período de 1815 – 1850 marcou o triunfo da burguesia?. Capítulo 13 Uma sociedade complexa Os absolutistas no alvo Os trabalhadores em cena. Congresso de Viena - 1815.

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Por que o período de 1815 – 1850 marcou o triunfo da burguesia?

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Presentation Transcript


  1. Por que o período de 1815 – 1850 marcou o triunfo da burguesia? Capítulo 13 Uma sociedade complexa Os absolutistas no alvo Os trabalhadores em cena

  2. Congresso de Viena - 1815 • Após a derrota de Napoleão na França, o rei Luís XVIII retornou ao trono estimulando as antigas ordens monarcas. Os antigos reis queriam o retorna das monarquias na Europa. • Roupagem nova: Monarquia Constitucional • No que diferia da Monarquia absolutista? Questão estrutural, porém ambos a aristocracia possuía grandes benefícios, cargos políticos, administrativos e cargos no exército.

  3. Os absolutistas no alvo (1815 – 1830) • Duas correntes políticas europeias – séc. XIX – conservadorismo e o liberalismo. • Conservadorismo: manutenção da monarquia absolutista. - poder emana de Deus. - partidários ao conservadorismo: nobreza, clero, altos funcionários e a alta burguesia.

  4. O povo contra o movimento reacionário • “Por volta de 1815, havia na França cerca de 90 mil eleitores para uma população de 30 milhões de habitantes.” - Voto censitário dava poder as aristocracias. O povo não queria ser mais súdito, e sim, um cidadão. A nova burguesia, fortalecida pelo desenvolvimento do capitalismo, não aceitava a volta da submissão, a condição privilegiada pelo nascimento.

  5. Quem eram os burgueses?Que atividades desenvolviam? • “ (...) industriais, banqueiros, produtores rurais, grandes comerciantes, importadores e exportadores – grupos que nem sempre tinham os mesmos interesses.” p180 • A classe trabalhadora era assalariada. Viviam em cortiços. Trabalhavam em fábricas e serviços urbanos. • A classe média grupo formado por profissionais liberais, funcionários públicos e pequenos comerciantes.

  6. Liberalismo • Autores: John Locke, Montesquieu e Voltaire. - Regime Constitucional; - Divisão de poderes; • Liberdade individual; • Liberdade de pensamento, religião, imprensa; • Igualdade perante a lei; • Submissão do Executivo ao Legislativo. • Somente votava os homens – censitário.

  7. Onda revolucionária de 1820 • Século XIX, uma série de movimentos contesta o regresso do conservadorismo em vários países da Europa. A alta e média burguesia defendem o liberalismo, ou seja, sistema representativo, com liberdade e reconhecimento dos direito individuais. • Movimentos da década de 20: Espanha, Nápoles (Itália) e Grécia (que se tornou independente do governo turco).

  8. Onda revolucionária de 1830 • Bélgica se tornou independente da dominação holandesa. • Revoltas na França, Polônia, Suíça, Alemanha e Inglaterra. Nem sempre as revoltas foram vitoriosas, mas introduziram mudanças liberais nesses países. • Nobreza vai perdendo poder, nova classe dominante burguesia (banqueiros e industriais). Novos atores no conflito: operariado.

  9. Onda revolucionária de 1848 • Os movimentos liberais da burguesia se misturavam com reivindicações dos trabalhadores, movimentos nacionalista e crise econômica (péssimas colheitas). • Os trabalhadores começaram a agir sem a burguesia, visto que a burguesia estando no poder não ouvia as necessidades dos trabalhadores. • Na Inglaterra: Carta ao povo, 1838, lista de reinvindicações. • O documento foi rejeitado no Parlamento e os trabalhadores reprimidos.

  10. Onda revolucionária de 1848 • Na França: novos grupos políticos reforçaram o apoio aos trabalhadores – republicano-democrático (voto universal) , e o socialismo (fim da propriedade privada). • A insurreição de trabalhadores, estudantes forçam a abdicação de Luís Felipe, o “rei burguês”, e a nova proclamação da República, em fevereiro de 1848. Forma-se um governo provisório, composto de liberais e socialistas. Os trabalhadores começam nova insurreição em Paris, reprimida pelo Exército com mais de 10 mil mortos.

  11. Primavera dos Povos- onda revolucionária de 1848 • “Primavera dos povos” – é como fica conhecido o período dos movimentos revolucionários de independência nacional ocorridos na Europa entre 1848 e 1849, embora nem todos tenham se consolidado. Em várias partes da Europa eclodem revoltas em busca da independência e da identidade nacional.

  12. Ideais envolvidos • As revoluções eclodem em vários países da Europa tendo como características comuns o nacionalismo, o liberalismo e elementos do socialismo. • O nacionalismo faz com que os povos de mesma origem e cultura procurem se unir; • O liberalismo se opõe aos princípios da monarquia; • O socialismo direciona para reformas sociais e econômicas profundas contra a desigualdade. • Os conservadores tentam consolidar a restauração monárquica, enquanto os liberais querem a expansão econômica, social e política capitalista.

  13. Novas doutrinas Os séculos XVIII e XIX foram períodos difíceis para a classe trabalhadora, porém foi na dificuldade que ela se percebeu enquanto classe social, que se unida poderia lutar mudanças, tal como: participação política. Novas doutrinas surgiram para apoiar o trabalhador e para pensar na questão do capitalismo.

  14. Marx e Engels

  15. Os dois pensadores defendiam a ideia de que a História havia sido marcada por lutas de classes. • Na época da industrialização as classes eram: Burguesia x Operariado - • Materialismo Histórico: a maneira de pensar e agir da sociedade está determinada pelas condições materiais da sociedade em questão. Divisão desigual das riquezas entre as classes gera desigualdade.

  16. Marx • DEFENDE A DITADURA DO PROLETARIADO. • TOMADA DE PODER. • Meios de produção controlados pelo Estado. • União. • Nova maneira de enxerga a sociedade.

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